Desafios à Educação em Ciências em Tempos Conturbados

Reis, Pedro

doi:10.1590/1516-731320210000

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“…Conforme Reis (2013), práticas educativas que mobilizem os alunos para o posicionamento, tomada de decisões e ativismo sociopolítico em relação a temas controversos, no contexto dos quais possam ampliar sua racionalidade, podem contribuir para o desenvolvimento de sua capacidade de intervir na sociedade. Currículos de ciências contextualizados localmente, que abordem temas relevantes para as comunidades e os situe regional, nacional e globalmente, podem contribuir para capacitar os estudantes para ações fundamentadas, visando a justiça social e o bem-estar de indivíduos, sociedades e ambientes, especialmente em tempos conturbados como os atuais (Reis, 2021). Quanto ao tema em pauta, é importante que eles aprendam a se posicionar, a participar e a liderar ações sociopolíticas, inclusive nas mídias digitais.…”

Section: Considerações Finaisunclassified

brinde, com cachaça, aos 200 anos de Independência do Brasil

Almeida

Mendes²

2022

RBHC

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Tomando como objeto de estudo as iniciativas de modernização da produção de açúcar e cachaça pela aristocracia na construção histórica do Brasil independente, as quais se pautavam na ciência ocidental moderna em contraposição ao método indiciário, analisamos documentos buscando evidenciar como os preceitos do Iluminismo orientaram essas iniciativas e como o uso de sinais se manteve em várias operações, mesmo em situações em que já existiam aparelhos precisos, como no caso do emprego da Prova de Holanda, que tem como correspondente atual o teste do ajofe. Em torno dessas práticas indiciárias há um campo de interdiscursividade e de interculturalidade criativa, com potencial para inspirar práticas educativas emancipatórias no campo do ensino de ciências, voltadas para uma compreensão ampliada das formas diversas de atividade racional e para a realização de ações sociopolíticas que valorizem a integração não hierárquica de saberes e promovam a decolonialidade, nas suas múltiplas dimensões.

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Section: Considerações Finaisunclassified

brinde, com cachaça, aos 200 anos de Independência do Brasil

Almeida

Mendes²

2022

RBHC

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“…); e de obter conhecimento científico (que provas sustentam o que sabemos?) (Barros et al, 1998;Chadwick, McLoughlin, & Finlayson, 2018;Earle, 2014;Franco, 2021;Galvão et al, 2016;Gonçalves et al, 2019;Harlen, 2013;NRC, 2000NRC, , 2012Reis, 2021;Rönnebeck, Bernholt, & Ropohl, 2016;Rönnebeck et al, 2018;SAILS, 2012;Sasseron, 2020;Silva, 2021).…”

Section: Enquadramento Teóricomentioning

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“…Uma sintonia entre as orientações de avaliação de aprendizagem e as orientações curriculares de ciências abrangem: i) promoção e desenvolvimento da capacidade de inquirir; ii) garantia do conhecimento e compreensão de factos científicos, conceitos, princípios, leis e teorias; iii) desenvolvimento da capacidade de raciocinar cientificamente; iv) concretização da capacidade de usar a ciência para tomar decisões pessoais e tomar posições sobre questões sociais; v) reconhecimento e desenvolvimento da capacidade de comunicar eficazmente sobre a ciência (NAS, 1996;Franco, 2021;Galvão et. al., 2016;Harlen, 2013;Kurup et al, 2021;Reis, 2021;SAILS, 2012). Estas orientações destacam a ação positiva da avaliação na determinação do conteúdo a aprender em ciências, ao mesmo tempo que abordam a importância da recolha de dados sobre todos os aspetos da realização da tarefa científica, a contribuir para identificar aspetos onde é necessário melhorar o desempenho dos alunos.…”

Section: Enquadramento Teóricounclassified

Articular Práticas De Avaliação Pedagógica Para Aprender Em Ciências Experimentais

Sousa

Santos

2021

IENCI

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Este artigo estuda práticas pedagógicas que articulam a avaliação formativa e a avaliação sumativa, no ensino básico português (3.º ciclo), envolvendo os alunos em atividades de Ciências Experimentais. Numa perspetiva metodológica interpretativa, considera o caso da professora Eva. A recolha de dados usa a observação de aulas, entrevistas e recolha documental. A sua análise seguiu a análise de conteúdo. As práticas de avaliação pedagógica de Eva são analisadas segundo a sua intencionalidade, envolvimento e funcionalidade. Os resultados obtidos evidenciam que Eva desenvolve uma prática avaliativa formativa de forma estruturada e interativa, e a articula com a avaliação sumativa, em ações ao serviço da aprendizagem. Eva analisa o desempenho de competências em abordagem investigativa. Para tal, usa rubricas que lhe facilitam a informação avaliativa das necessidades dos alunos e a classificação do nível do seu desempenho. A professora Eva alinha a sua apreciação do trabalho do aluno aos critérios de avaliação da rubrica, e de acordo com os seus níveis de qualidade atribui um valor numérico na avaliação sumativa.

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“…As aulas de Química e de Ciências ainda são desenvolvidas de forma predominantemente tradicional, oportunizando poucos momentos de reflexão e aplicação dos conteúdos. Nesse modelo de ensino, o conhecimento tem um caráter cumulativo e pode ser adquirido pelo estudante através da sua transmissão pelo professor nas instituições de ensino (REIS, 2021). Em geral, o estudante precisa apenas memorizar e compreender o novo conhecimento, sem necessariamente fazer uma análise crítica e abrangente do que lhe é apresentado (TOMA; GRECA; MENESES-VILLAGRÁ, 2017).…”

Section: Introductionunclassified

O Estudo de Caso no Ensino de Química: um panorama das pesquisas na área

Bernardi

Pazinato

2022

RIS

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O Estudo de Caso (EC) é uma metodologia de ensino centrada no estudante, o qual tem a oportunidade de desenvolver ativamente a sua aprendizagem. Por meio de um caso, que é uma história real ou fictícia da vida cotidiana, o aluno é solicitado a resolver um dilema e, portanto, espera-se que desenvolva habilidades superiores, como pensamento crítico, comunicação, resolução de problemas e trabalho colaborativo. Por meio desta revisão da literatura, foi possível analisar pesquisas sobre a metodologia de EC na área de Ensino de Química na última década em relação aos objetivos, principais resultados e percepções dos sujeitos envolvidos. Foram avaliados 42 artigos, a maioria com foco no ensino superior e abrangendo diversas áreas da Química com ênfase em Química Geral. Os resultados indicam que o método EC pode ser eficaz no desenvolvimento conceitual e atitudinal dos estudantes. Em relação às percepções dos sujeitos envolvidos, embora alguns professores se mostrem resistentes, a maioria dos estudantes aprova o uso do EC nas aulas.

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Desafios à Educação em Ciências em Tempos Conturbados

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brinde, com cachaça, aos 200 anos de Independência do Brasil

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Articular Práticas De Avaliação Pedagógica Para Aprender Em Ciências Experimentais

O Estudo de Caso no Ensino de Química: um panorama das pesquisas na área

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