Predictors of quality of life in Brazilian medical students: a systematic review and meta-analysis

Abstract

Objective:To examine predictors associated with quality of life (QoL) in Brazilian medical students.Methods:PubMed, PsycINFO, EMBASE, LILACS, and Google Scholar were searched for research articles in English or Portuguese published through August 2018. Observational studies that measured QoL with standard instruments were selected. Three instruments were used to evaluate QoL: the World Health Organization QoL questionnaires (WHOQOL-Bref and WHOQOL-100) and 36-item Short Form Health Survey (SF-36). Hedges’ g was used to calculate effect sizes. A random-effects model was used in meta-analyses. PRISMA guidelines were followed.Results:The initial search retrieved 8,504 articles; 24 met the eligibility criteria for systematic review, and seven for meta-analyses of gender (n=3,402 students). Predictors of QoL such as gender, years of medical school(years of study), economic class, educational environment, academic efficacy, depression, burnout, resilience, empathic concern, sleep difficulties, chronic illness, body mass index, and leisure-time physical activity were identified in the systematic review. The most frequent predictors of QoL detected in Brazilian medical students were associated with gender and years of study.Conclusions:Female medical students had lower QoL scores in the physical health and psychological domains of WHOQOL-Bref compared to male students. Specific interventions should be designed for this group as appropriate.Systematic review registry number:PROSPERO CRD-42018102259.

Qualidade de vida entre estudantes de Odontologia e o rendimento acadêmico

“…No entanto, outros estudos mostraram que os domínios "psicológico" e "físico" tiveram os maiores valores (CRUZ et al, 2018;GAN;YUEN LING, 2019). A principais razões para essas diferenças estão relacionadas as características sócio-cultural dos vários países, cursos, currículos e até mesmo das instituições onde os dados foram coletados (ABOSHAIQAH; CRUZ, ANDRE et al, 2017;CRUZ et al, 2018;SOLIS;LOTUFO-NETO, 2019;ZHANG et al, 2012).…”

“…Outros trabalhos também mostraram que estudantes do gênero feminino apresentaram menores valores para os domínios de QV do WHOQOL-bref (GAN; YUEN LING, MORITZ et al, 2016;RODRIGUES et al, 2019;SERINOLLI;NOVARETTI, 2017;SHAREEF et al, 2015;ZHANG et al, 2012). Porém, também foi possível encontrar estudos em que não foram observadas diferenças entre os gêneros (MALIBARY et al, 2019;SOLIS;LOTUFO-NETO, 2019). As principais razões para as diferenças entre homens e mulheres em relação aos domínios de QV, podem estar relacionadas aos aspectos sócio-culturais das amostras envolvidas nos estudos, e também pelas mulheres serem mais sensíveis e susceptíveis à alterações de humor devido às variações hormonais (GAN;YUEN LING, 2019;MORITZ et al, 2016;VICTOR et al, 2019).…”

“…Os cursos na área da área da saúde apresentam de maneira geral, predomínio do gênero feminino, variando de 60 a 90% (CHAZAN et al, 2015;COSTA et al, 2018;MALIBARY et al, 2019;MORITZ et al, 2016;MOURA et al, 2016;RODRIGUES et al, 2019;SAUPE et al, 2004). Porém, outros estudos mostram cursos como os de Medicina e Odontologia com uma proporção mais equilibrada entre homens e mulheres, o que pode contribuir para resultados mais similares entre os valores obtidos (ANDRE et al, 2017;MALIBARY et al, 2019;SOLIS;LOTUFO-NETO, 2019), Em relação ao desempenho acadêmico, não encontramos diferenças significativas entre os gêneros e séries nas notas obtidas durante o semestre em que a pesquisa foi desenvolvida. Participaram do estudo 86 estudantes que representaram 30% do total de alunos matriculados no curso de Odontologia.…”

“…Por outro, lado foi relatado que baixos valores nos domínios "psicológico" e "relações sociais" estavam relacionados com um melhor desempenho acadêmico (MALIBARY et al, 2019). Estudos também mostram que variáveis como condições econômicas, idade, gênero, estado cível do estudante, podem influenciar a QV e no desempenho do aluno (CHAZAN et al, 2015;GAN;YUEN LING, 2019;LANGAME et al, 2016;MOURA et al, 2016;SAUPE et al, 2004;SERINOLLI;NOVARETTI, 2017;SOLIS;LOTUFO-NETO, 2019). No entanto, em nossa pesquisa não foi possível confirmar essa relação.…”

“…Vários fatores podem interferir na QV de estudantes universitários, incluindo o estilo de vida, condições econômicas, relações sociais, padrão de sono, aspectos psicológicos, bem como, o competitivo ambiente universitário (CHAZAN;CAMPOS;PORTUGAL, 2015;GAN;YUEN LING, 2019). Na área da saúde, estudos mostram que estudantes de Medicina apresentam problemas psicológicos e emocionais como estresse, ansiedade e depressão, sendo estes, mais relacionados com a mulheres, e estas características podem comprometer o desempenho acadêmico (GAN; YUEN LING, MALIBARY et al, 2019;SHAREEF et al, 2015;SOLIS;LOTUFO-NETO, 2019). Pesquisas mostram (ABOSHAIQAH; CRUZ, CRUZ et al, 2018;MORITZ et al, 2016;MOURA et al, 2016;SAUPE et al, 2004) que estudantes de Enfermagem, também apresentam variações na QV, sendo que fatores como o grau de desenvolvimento do país em que os dados foram coletados, bem como as condições sócio-econômicas, influenciam diretamente os resultados.…”