Qualidade de vida entre estudantes de Odontologia e o rendimento acadêmico

Abstract

Resumo A avaliação da qualidade de vida em estudantes de graduação em Odontologia é uma importante ferramenta para o planejamento curricular e institucional. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade de vida de estudantes de graduação em Odontologia e o impacto no desempenho acadêmico. Participaram deste estudo, 86 estudantes matriculados nas 2 a e 3 a séries de um Curso de Odontologia. A avaliação do desempenho acadêmico foi realizada por meio das notas obtidas na disciplina de Periodontia Pré-clínica, ministrada simultaneamente nas duas séries. Para a avaliação da qualidade de vida foi utilizada a versão em Português do questionário WHOQOL-Bref. A análise de dados foi realizada com teste t de student, qui-quadrado e regressão linear múltipla. Os resultados mostraram diferenças na qualidade de vida entre os gêneros feminino e masculino (domínios "físico" e "psicológico"). Não foram encontradas diferenças significativas entre os acadêmicos da diferentes séries e gêneros. O domínio "relações sociais" foi relacionado com o desempenho acadêmico. A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que os homens apresentam melhores indicadores de qualidade de vida que as mulheres. Não foram encontradas diferenças no rendimento acadêmico dos alunos, sendo que o domínio "relações sociais" teve relação com a performance do estudante. Palavras-chave: qualidade de vida, educação em odontologia, estudantes de odontologia, desempenho acadêmico. Grupo de Pesquisa em Avaliação da qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho

O Impacto Emocional e as Limitações Geradas por Covid-19 nos Estudantes de Odontologia da Universidade do Pará, Brasil

“…Embora os estudantes não sejam considerados grupo risco em termos de letalidade [7][8][9][10] , uma das justificativas para esse aumento de perturbação psicológica é o acompanhamento midiático dos óbitos gerados em nível global, concernente ao medo de se contaminar; assim como, o aumento dos casos positivos de COVID-19 24 . Incertezas ocasionadas pela pandemia, pressão psicológica, a intensidade de crises emocionais e as medidas de contenção, são fatores que estão diretamente ligados ao comportamento físico e mental do indivíduo 6,[21][22][23][24][25] .…”

“…Quando se compara os gêneros masculino e feminino, observamos diferenças significativas, pois, a maioria dos respondentes neste estudo foi mulheres, sabendo disso, o domínio "saúde mental" altera-se devido aos sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ocasionado pelas pressões do surto viral junto ao isolamento 10 , as flutuações nos níveis de hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) também são responsáveis pela alteração da sensibilidade e estímulos emocionais durante as fases do ciclo menstrual, e os flashbacks intrusivos são aprimorados, formando cargas de vulnerabilidade específica (misto de sentimentos) a distúrbios psicológicos 1-13-16-24-25 . Mediante as variáveis quantitativas, analisou-se que ser mulher, estudante e apresentar sintomas físicos ligados à COVID-19, ou problemas de saúde hormonais prévios, são fatores significativamente associados a maiores níveis de ansiedade, estresse e consequentemente depressão 6,10,22 .…”

“…Embora a comunicação interpessoal online esteja em alta, cerca de 70,7% dos estudantes do presente estudo afirmam que receberam cargas excessivas de informações sobre o coronavírus. Esses impactos negativos levaram à morbidade associada às crises de ansiedade e estresse TEPT nos universitários [7][8][9][10][11][20][21][22][23][24] .…”