As Relações de Otimismo e Bem-Estar Subjetivo entre Pais e Filhos

Abstract

<p>Os objetivos deste estudo foram verificar a relação entre o otimismo e o bem-estar subjetivo de pais e filhos e investigar os níveis de otimismo e bem-estar das crianças e dos adultos. Participaram 390 crianças entre quatro e 11 anos e 287 pais, com idades entre 24 e 77 anos. Os meninos apresentaram média significativamente mais alta que as meninas na subescala de pessimismo, e as mães apresentaram médias significativamente superiores aos pais na satisfação de vida. A satisfação de vida dos pais apresentou correlação com a satisfação de vida das mães. Os resultados indicaram correlações positivas entre o otimismo dos filhos e os afetos positivos das mães e entre a satisfação de vida dos filhos e o otimismo das mães. Apenas variáveis maternas apresentaram relação com indicadores de um desenvolvimento positivo.</p>

Bienestar Subjetivo de Niños/as y Adolescentes: revisión integradora

“…Quanto ao otimismo e BES, observou-se a SV dos fi lhos relacionada ao otimismo das mães (Bandeira, Natividade, & Giacomoni, 2015). Essas evidências enriquecem as discussões sobre os atributos positivos em uma visão transgeracional.…”

Aplicações da Psicologia Positiva no Desenvolvimento Infantil: Uma Revisão de Literatura

“…Outro instrumento que se destacou, e que também avalia aspectos positivos, foi a Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças (EMSVC) desenvolvida para o contexto brasileiro por Giacomoni e Hutz (2008), foi citada em três estudos que correlacionaram o bem-estar subjetivo a outros construtos, como otimismo (Bandeira, Natividade, & Giacomoni, 2015) habilidades sociais e dotação (Freitas, Del Prette, & Del Prette, 2017a;Freitas, Del Prette, & Del Prette, 2017b). Nos três casos os resultados da EMSVC foram correlacionados aos da Escala de Afetos positivos e Negativos para crianças, desenvolvida pelos mesmos autores brasileiros (Giacomoni & Hutz, 2006).…”

Subjective Well-Being Profiles of Street-Involved Youth: a Longitudinal Analysis Based on Clusters

“…It was highlighted that positive SWB had the highest levels of SWB and the lowest levels of healthrisk behaviors, while the negative SWB had the lowest levels of SWB and higher levels of health-risk behaviors. Almost half of the sample comprised the average SWB, which revealed that young people who, in their trajectories, experienced stressors and engaged in risky behaviors have a decrease in the level of wellbeing when compared to the normative youth population (Bandeira, Natividade, & Giacomoni, 2015).…”