Desafios na gestão de medicamentos de alto preço no SUS: avaliação da Assistência Farmacêutica em São Paulo, Brasil

Abstract

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de gestão do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) no estado de São Paulo (ESP), sob os aspectos organizacional, operacional e sustentabilidade. O desenho do estudo foi uma investigação avaliativa, com adaptação de um modelo teórico e protocolo de indicadores desenvolvido para aplicação em âmbito nacional, e validado (Grupo Nominal e Comitê Tradicional) para a aplicação na realidade do ESP. A coleta de dados, em 35 unidades, foi realizada em 2017 e 2018 e contemplou todas as áreas que participam da gestão/execução do CEAF do estado, em seu âmbito central e regional. A avaliação da capacidade de gestão foi fundamentada na análise crítica dos resultados obtidos, analisando suas fragilidades e as potencialidades. Verificou-se que a capacidade de gestão foi positiva na dimensão operacional, com desafios concentrados nas demais dimensões. Os resultados demonstraram maiores investimentos e desenvolvimento em aspectos técnicos da assistência farmacêutica, mas deficitárias em relação a aspectos como: monitoramento de resultados clínicos, regulamentação, infraestrutura e comunicação com os atores envolvidos.

O papel social do farmacêutico: as contribuições desse profissional para a promoção da saúde no uso racional de medicamentos

“…Esses serviços podem ser realizados em uma farmácia, onde a privacidade e a personalidade do paciente são protegidas, ou na residência do paciente, para atender pacientes com dificuldade de locomoção até uma unidade médica, para que o farmacêutico avalie as embalagens dos medicamentos na casa do indivíduo (Fatel et al, 2021).…”

Componente especializado da assistência farmacêutica: a dispensação de medicamentos para asma e doença pulmonar obstrutiva crônica em um município do sul de Minas Gerais

“…A contribuição de maior destaque é utilizar dos princípios do sistema para alterar o foco do medicamento para a terapia individualizada que o paciente necessita, permitindo uma relação de integralidade de atendimento conforme as demandas nas ações de prevenção, promoção e recuperação de saúde, além de atuar na multidisciplinaridade das equipes (Freitas et al, 2006;Da-Silva-Abreu et al, 2020). Tais percepções são fundamentais para compreender o quanto o profissional é capaz de colaborar significativamente no contexto de assistência ao usuário (Fatel et al, 2021), sobretudo dentro do contexto estratégico, alto custo, e cuidado às condições crônicas, como as de asma e DPOC abordadas.…”