Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de gestão do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) no estado de São Paulo (ESP), sob os aspectos organizacional, operacional e sustentabilidade. O desenho do estudo foi uma investigação avaliativa, com adaptação de um modelo teórico e protocolo de indicadores desenvolvido para aplicação em âmbito nacional, e validado (Grupo Nominal e Comitê Tradicional) para a aplicação na realidade do ESP. A coleta de dados, em 35 unidades, foi realizada em 2017 e 2018 e contemplou todas as áreas que participam da gestão/execução do CEAF do estado, em seu âmbito central e regional. A avaliação da capacidade de gestão foi fundamentada na análise crítica dos resultados obtidos, analisando suas fragilidades e as potencialidades. Verificou-se que a capacidade de gestão foi positiva na dimensão operacional, com desafios concentrados nas demais dimensões. Os resultados demonstraram maiores investimentos e desenvolvimento em aspectos técnicos da assistência farmacêutica, mas deficitárias em relação a aspectos como: monitoramento de resultados clínicos, regulamentação, infraestrutura e comunicação com os atores envolvidos.
A pandemia de COVID-19 trouxe grandes desafios aos gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), tais como a manutenção de abastecimento de medicamentos utilizados para intubação orotraqueal para pacientes graves, denominado como Kit Intubação (KI). A gestão da assistência farmacêutica (AF) precisou de estratégias inovadoras para a manutenção do abastecimento do KI. Este artigo tem como objetivo descrever a experiência da AF no estado mais populoso do Brasil nas ações relacionadas ao do abastecimento do KI durante a pandemia. Trata-se de um relato de experiência sobre a gestão realizada para abastecimento de 22 medicamentos nos estoques de hospitais públicos de administração direta e indireta, sob gestão estadual e municipal. Dentre as principais ações realizadas pela Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo temos: gestão do abastecimento, elaboração de relatórios gerenciais; centralização da logística de distribuição de medicamentos; gestão de compras nacionais e internacionais, gestão documental, financeira e de estratégias de comunicação. Conclui-se que as ações gerenciais da AF foram fundamentais para o sucesso do monitoramento e a manutenção de estoques hospitalares no momento de escassez do KI assim como trabalho em equipe e articulação junto aos gestores da AF.
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