“…O ethos social (i.e., valores morais que balizam um dado período social histórico) assente nas conceções biomédicas associadas ao envelhecimento (i.e., noção de que o envelhecimento resulta essencialmente de fatores biológicos e genéticos) e a noção tradicional de velhice que vigora em grande medida nas sociedades pósmodernas, associa ao processo de senescência a deterioração, a patologias, a perda de faculdades, a insuficiência, a inadequação, ao empobrecimento, a ineficácia e a senilidade, aliando a pessoa idosa a vertentes relacionadas com a inutilidade, a fragilidade, a incapacidade, a dependência e a tomada a cargo (Daniel et al, 2012;Dionigi, 2015;Júnior et al, 2017;Mendes et al, 2018). Ora, em termos genéricos, segundo alguns autores (e.g., Dionigi,…”