A indústria de fitoterápicos brasileira: desafios e oportunidades

Hasenclever, Lía; Paranhos, Julia; Costa, Cíntia Reis; Cunha, Gabriel; Vieira, Diego Arruda

doi:10.1590/1413-81232017228.29422016

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“…RDC nº 38/2014 provides for the execution of post-registration petitions for phytotherapic medicines and traditional phytotherapic products and establishes other measures on the matter. Hasenclever et al (2017) analyzed the development of the medicinal plant and herbal medicine industry in Brazil between 2009 and 2015 -therefore, in a period close to the time frame of this study. The authors' research pointed to a setback both in productive activities with phytotherapic medicines and in research activities with medicinal plants in the period.…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

“…Researchers who study the impact of medicinal plants and phytotherapic medicines in treating neglected diseases, such as leishmania and malaria, in many cases do not have interaction with CGEN, the organization responsible for monitoring and standardizing guidelines for access to genetic heritage and the associated traditional knowledge. Therefore, there is no coordinated coordination between the organizations that act in the regulation of the various stages of its production chain (Hasenclever et al, 2017).…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

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A estratégia global sobre saúde pública, inovação e propriedade intelectual: estabelecimento de uma ordem de prioridade das necessidades de pesquisa e desenvolvimento no Brasil

Lima

Dallari

2020

Saude soc.

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Resumo A aprovação da Estratégia Global e do Plano de Ação sobre Saúde Pública, Inovação e Propriedade Intelectual (GSPOA, do inglês Global Strategy and Plan of Action on Public Health, Innovation and Intellectual Property), no âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS), está baseada na percepção da necessidade de melhoria nas condições de acesso dos países em desenvolvimento a medicamentos e outros produtos que atendam às suas necessidades específicas de saúde pública. Nesse contexto, o escopo desta consiste em perscrutar a implementação, no Brasil, do primeiro elemento da GSPOA, que se refere ao estabelecimento de uma ordem de prioridade das necessidades de pesquisa e desenvolvimento. Trata-se de estudo de caso, enquanto método de investigação qualitativa. Partindo de uma perspectiva crítica e de marcos teóricos consagrados, buscou-se situar a GSPOA num contexto de saúde transnacional em uma era de globalização e pontuar os desafios para implementar mais completamente um direito à saúde que transcenda os medicamentos e as exigências individuais. Conclui-se que, para o período de 2008 a 2015, o Brasil logrou êxito em desenvolver metodologias e mecanismos para identificar e divulgar as lacunas nas pesquisas de doenças de maior incidência no país e suas consequências na saúde pública, orientando o desenvolvimento de produtos terapeuticamente viáveis e a preços acessíveis.

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Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

A estratégia global sobre saúde pública, inovação e propriedade intelectual: estabelecimento de uma ordem de prioridade das necessidades de pesquisa e desenvolvimento no Brasil

Lima

Dallari

2020

Saude soc.

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“…In line with these official documents, the 263 research groups working with medicinal plants (CNPq, 2018) and the pharmaceutical laboratories of Brazil developing herbal medicines pay little attention to native species of Brazil. With the new patent law adopted in Brazil in 1996, an increase in the number of herbal medicines deriving from the Brazilian flora was expected but the registration process was afflicted with inefficiency and bureaucratic issues (Hasenclever et al, 2017). With the legalization of generic drugs in Brazil in 1999 the pharmaceutical industry concentrated their investments in the production and commercialization of generic drugs (Pontes, 2017).…”

Section: Herbal Drug Monographs In the Brazilian Pharmacopoeia And Thmentioning

confidence: 99%

The historical development of pharmacopoeias and the inclusion of exotic herbal drugs with a focus on Europe and Brazil

Martins

Rodrigues²,

Casu

et al. 2019

Journal of Ethnopharmacology

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In spite of the rich bio-cultural diversity found in the Neotropics relatively few herbal drugs native to South America are included in the global pharmacopoeia. Material and methods: In the attempt to historically explain the inclusion of herbal drugs into official pharmacopoeias we consider the disparate epidemiology and cultural evolution of the New and the Old World. We then trace the development of pharmacopoeias and review forces that worked towards and against the synchronization of pharmacopoeias and highlight the role of early chemical and pharmacological studies in Europe. Finally, we compare the share of exotic and native herbal drug species included in the Brazilian Pharmacopoeia with the share of exotic and native species included in the European Pharmacopoeia as well as those used for products registered with ANVISA. Results: The domination of Eurasian herbal drugs in the European Pharmacopoeia seems to be conditioned by the geographical extension of Eurasia, which facilitated the interchange of materia medica and the creation of a consensus of use since ancient times. At the time of the Conquest the epidemiology of the Amerindian populations resembled that of pre-agriculturalist societies while no written consensus around efficacious medicine existed. Subsequently, introduced and well-tried plant species of the Old World gained therapeutic importance in the New World. Conclusion: The research focus in Europe and the US resulted in a persistence of herbal drugs with a historic importance in the European and US pharmacopoeias, which gained a status as safe and efficacious. During the last decades only few ethnopharmacological field-studies have been conducted with indigenous Amerindian groups living in the Brazilian Amazon, which might be attributable to difficulties in obtaining research permissions. Newly adopted regulations regarding access to biodiversity and traditional knowledge as well as the simplified procedure for licencing herbal medicinal products in Brazil prospects an interesting future for those aiming at developing herbal medicine based on bio-cultural diversity and respecting the protocols regulating benefit sharing. an estimated 90,000 to 110,000 plant species (Antonelli and Sanmartín, 2011), half of which occur in the Amazon basin (Hubbell et al., 2008). With up to 50,000 species, Brazil has the largest flora in the Neotropics (Lewinsohn and Prado, 2005; Shepherd, 2003; Ulloa et al., 2017). Besides a rich biodiversity around 300 Amerindian groups (including ca. 900,000 individuals) associated with 274 different languages are living

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“…A utilização empírica nos leva a crer que o poder anti-inflamatório das plantas ainda é pouco estudado, contudo, o potencial tóxico de uma planta não pode ser negligenciado. O uso indevido das plantas pode acarretar a danos graves, tanto locais como sistêmicos (CACCIA-BAVA et al, 2017, HASENCLEVER et al, 2017.…”

Section: Introducãounclassified

Waltheria douradinha: ESTUDO CITOTÓXICO E ANTI-EDEMATOGÊNICO

Fontoura

Bierhals

Félix

et al. 2020

Ars Vet

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Objetivo: avaliar o efeito citotóxico in vitro causado pela exposição de células ao extrato aquoso de Waltheria douradinha, além de testar o potencial anti-inflamatório tópico em modelo experimental de inflamação. Material e métodos: Para citotoxicidade foram utilizadas concentrações a partir de 10% do extrato aquoso seguindo uma sequência de diluições. A leitura das placas se procedeu com corante de vermelho neutro em espectofotometro. O ensaio anti-inflamatório ocorreu por indução da inflamação no conduto auditivo de ratos induzidos por óleo de cróton 5% em acetona. Os animais foram alocados em grupos: extrato aquoso de W. douradinha 100%, 50% e 25%, e grupos controle positivo (betametasona), e controle negativo (solução fisiológica de NaCl 0,9%). O potencial anti-inflamatório dos tratamentos foi avaliado através de medição do bordo caudal da pinna auricular, assim como pelo peso de amostra obtida por punch. Também foram pesquisados compostos com ação anti-inflamatória comprovada através de análise cromatográfica. Resultados: quando comparados ao controle, as células expostas as concentrações a partir de 0,1% até 1% do extrato aquoso não demonstraram citotoxicidade, sendo caracterizadas como tóxicas as concentrações de 10, 5 e 1%. Para o ensaio anti-inflamatório, os roedores tratados com extrato aquoso de W. douradinha 50% equivaleram ao grupo controle com anti-inflamatório alopático. Também foram identificados compostos flavonoides de ação antiinflamatória: Luteolina, Kercetina, Kaempferol e Rutina. Conclusão: o extrato aquoso de W. douradinha possui atividade citotóxica nas concentrações maiores que 1%, além demonstrar possibilidades para efeito edematogênico quando administrado na orelha externa de ratos induzidos a otite com óleo de cróton.

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A indústria de fitoterápicos brasileira: desafios e oportunidades

Abstract: Abstract

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A estratégia global sobre saúde pública, inovação e propriedade intelectual: estabelecimento de uma ordem de prioridade das necessidades de pesquisa e desenvolvimento no Brasil

A estratégia global sobre saúde pública, inovação e propriedade intelectual: estabelecimento de uma ordem de prioridade das necessidades de pesquisa e desenvolvimento no Brasil

The historical development of pharmacopoeias and the inclusion of exotic herbal drugs with a focus on Europe and Brazil

Waltheria douradinha: ESTUDO CITOTÓXICO E ANTI-EDEMATOGÊNICO

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