2015
DOI: 10.1590/1413-81232015209.08732015
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Apontamentos críticos sobre estigma e medicalização à luz da psicologia e da antropologia

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“…Para ilustrar, no IV Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil, realizado em 2014, explicitou em seu documento de apresentação que seu propósito era "expandir ainda mais o mercado de medicamentos e fármacos no Brasil" (Viégas, Harayama & Souza, 2015 (Conrad, 2007). Desse modo, a indústria farmacêutica mediante a produção de inovações, como o medicamento para TDH e a terapia de reposição hormonal, e o marketing agressivo concorre para o processo de medicalização da hiperatividade e menopausa.…”
Section: Aspectos Conceituais Acerca Da Medicalizaçãounclassified
“…Para ilustrar, no IV Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil, realizado em 2014, explicitou em seu documento de apresentação que seu propósito era "expandir ainda mais o mercado de medicamentos e fármacos no Brasil" (Viégas, Harayama & Souza, 2015 (Conrad, 2007). Desse modo, a indústria farmacêutica mediante a produção de inovações, como o medicamento para TDH e a terapia de reposição hormonal, e o marketing agressivo concorre para o processo de medicalização da hiperatividade e menopausa.…”
Section: Aspectos Conceituais Acerca Da Medicalizaçãounclassified
“…Nesse contexto, ocupam papéis centrais o TDAH e o fármaco a ele vinculado, a Ritalina (Viégas;Harayama;Souza, 2015). Tal transtorno infanto-juvenil, conectado ao referido medicamento, foi largamente arregimentado nas instâncias escolares pelas quais naveguei como etnógrafa, com o intuito de delimitar providências para "crianças-problema".…”
Section: Juliane Bazzounclassified
“…Atualmente, estão em curso uma série de mobilizações que buscam denunciar as facetas construídas do TDAH, delimitadas em prol de interesses monetá-rios de uma poderosa indústria farmacêutica global (Viégas;Harayama;Souza, 2015). Apesar disso, a "medicalização" prossegue a passos largos, sinalizando uma "preferência social para tratar problemas humanos como sendo individuais ou clínicos […], em vez de tratar das causas subjacentes de problemas sociais complexos e de sofrimento humano" (Conrad;Barker, 2011, p. 208).…”
Section: Juliane Bazzounclassified
“…Ou seja, as inquietações, conflitos, tensões, perturbações que estudantes experimentam e apresentam no cotidiano da sala de aula passam a ser interpretadas como doenças, tornando-se a origem do insucesso e fracasso escolar desse/a estudante. A medicalização da educação, portanto, refere-se ao poder com que a lógica biomédica adentra a escola e determina os padrões de normalidade dentro da vida escolar (Viégas, Harayama, & Souza, 2015).…”
Section: Introductionunclassified