Resumo: Objetivo: identificar as práticas sexuais, o uso do preservativo e a realização do teste diagnóstico para infecção pelo human immunodeficiency virus (HIV) entre graduandos de enfermagem. Método: estudo descritivo com abordagem quantitativa e amostra por conveniência. O cenário foram duas instituições de ensino superior localizadas no município do Rio de Janeiro, Brasil. Os participantes foram 250 graduandos de enfermagem. A coleta de dados foi realizada com auxílio de um questionário, durante os meses de abril de 2013 a abril de 2014. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: 73,6% dos participantes relataram ter relações sexuais, 58,2% fazem sexo de forma segura sempre, 50,6% utilizam preservativos em relações estáveis, 89,1% usam preservativos com parceiros(as) casuais e 44,8% realizaram o teste diagnóstico para HIV. Conclusão: é preciso investir em educação em saúde junto aos graduandos de enfermagem para que adotem condutas sexuais preventivas frente ao HIV. Descritores: Comportamento sexual; Preservativos; Doenças sexualmente transmissíveis; HIV; Enfermagem. universitários é mais frequente do que na população em geral, e o seu uso aumenta a probabilidade de viver uma situação de risco, dentre elas, o sexo sem proteção. [3][4] No que concerne ao conhecimento dos universitários sobre a importância do uso do preservativo na prevenção de IST, investigações têm demonstrado que o alto nível de escolaridade não implica, necessariamente, em maior conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção das IST e na adoção de práticas sexuais seguras.
ABSTRACT
5-6Não obstante, os universitários que são um grupo formado, geralmente, por adultos jovens, sofrem pela vulnerabilidade programática. No Brasil, os universitários ainda carecem de um programa de saúde voltado para suas necessidades, assim como o já existente programa de saúde nas escolas. Contudo, é sabido que as atividades de educação sexual nas escolas ainda não são praticadas ou permitidas em muitas culturas, que preferem não discutir a vida sexual das pessoas, legitimando concepções morais retrógadas, sendo assim, os jovens adentram na vida universitária sem informações pertinentes à saúde sexual.Os serviços de saúde pública são constantemente desafiados a (re)pensar estratégias de cuidado que incluam os jovens em suas atividades, pois se trata de uma população volátil e culturalmente desvinculada, e os atendimentos são realizados de forma pontual e fragmentada.Os profissionais, nem sempre, estão adequadamente capacitados e/ou preparados para lidar com essa população e suas demandas. Inicialmente, a coordenadora do projeto teve dificuldade de acessar os coordenadores das diversas unidades acadêmicas para sensibilização quanto ao projeto, de modo a garantir a entrada das ações extensionistas nas diversas faculdades e cursos que compõem a instituição.Nesse sentido, as ações se resumiam nas áreas de convivência dos Campus Universitários, sem uma atividade mais próxima e estimulada pelos coordenadores das unidades acadêm...