Ensinar ciências na perspectiva da sustentabilidade: barreiras e dificuldades reveladas por professores de biologia em formação

Abstract

RESUMOA presente investigação parte de uma visão global sobre as dificuldades relativas ao ensino de biologia na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da formação de professores dessa área para atuarem no ensino básico. Tem como objetivo identificar os temas relacionados ao ambiente e ao desenvolvimento sustentável que são considerados difíceis de serem ensinados, caracterizando os motivos dessas dificuldades. A pesquisa se desenvolveu numa abordagem qualitativa e quantitativa. De forma geral, identificou-se que os participantes da pesquisa indicam dificuldades em incluir questões sobre desenvolvimento sustentável em suas futuras aulas e que a ausência da abordagem multidisciplinar ou interdisciplinar corresponde a uma razão importante para as dificuldades em ensinar na perspectiva da sustentabilidade, uma vez que isso possibilitaria aos alunos fazer uma análise do ambiente do ponto de vista das dimensões sociais e econômicas, além de poderem avaliar os aspectos éticos a elas relacionados.Palavras-chave: ensino de ciências; sustentabilidade; dificuldades de ensinar.

Imunocards: aprendendo as defesas do organismo jogando

“…Fialho (2013) No oitavo questionamento os participantes da pesquisa puderam opinar sobre se a utilização do jogo IMUNOCARDS, se configurava como uma estratégia criativa. Os dados mostram que 100% dos mesmos confirmaram essa afirmação, corroborando com a ideia de que a utilização de materiais potencialmente interessantes tem como consequência uma maior contribuição para a aprendizagem significativa dos discentes (Araújo & Pedrosa, 2014). Kishimoto (2011), afirma que os jogos quando inseridos no contexto da sala de aula, auxiliam na compreensão dos conteúdos e são considerados ferramentas criativas, interativas e capazes de colaborar no processo de ensino e aprendizagem.…”

Concepções de professores de ciências biológicas sobre as aulas práticas

“…Porém, a literatura de referência evidencia que, essa posição discursiva, nem sempre é acompanhada pelo desenvolvimento efetivo de atividades práticas no espaço escolar. São observadas dificuldades dos professores de Ciências em relação à natureza do conteúdo, ao planejamento das atividades e à integração dos objetivos sociocognitivos das práticas (ANDRADE; MASSABNI, 2011;ARAÚJO;PEDROSA, 2014;BASSOLI, 2014;GEHLEN;MALDANER;DELIZOICOV, 2012;ROSA;ROSA;PECATTI, 2007).…”

Iniciação à docência em Física e as indagações dos estudantes da educação básica - um relato

“…Frente a este cenário é crescente o número de projetos educacionais com perspectivas pedagógicas inovadoras e dialógicas, de caráter extensionista, e que têm como foco as salas de aulas da Educação Básica (Ustra et al, 2014;Vieira & Sabbatini, 2017;Dias et al, 2018;Dorigo et al, 2020). A matriz teórica de desenvolvimento destas ações repousa em diferentes frentes que refletem sobre a educação no espaço da diversidade, da sustentabilidade e da inclusão (Araújo & Pedrosa, 2014;Oliveira & Benite, 2015;Fernandes et al, 2016;Silva & Bego, 2018), e que reclamam por maior interação entre a escola e seus diferentes atores. Nesse sentido, a inovação trazida por práticas extensionistas, sejam elas de natureza curricular, metodológica ou avaliativa, tem sido uma tendência, quando se pensa em aproximar o mundo vivencial do estudante da ciência escolar (Arruda et al, 2013;Gonçalves et al, 2015;Vieira & Sabbatini, 2017).…”