Trabalho e saúde mental: relato de experiência em um Caps AD III na cidade de João Pessoa, PB

Araújo, Ana Katarina de; Soares, Valéria Leite

doi:10.1590/0103-11042018s422

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“…Economia solidária e centros de atenção psicossocial: contextualizações e processos iniciais para a constituição da iniciativa Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços previstos pela RAPS, constituídos como uma das portas de entrada do SUS (Amarante & Nunes, 2018;. Desde o final dos anos 1980, estes dispositivos prestam atendimento às pessoas com transtornos mentais e ou com necessidades de saúde decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, dispondo de ações clínicas, psiquiátricas e de reinserção social pelo trabalho, lazer, cidadania e recomposição de vínculos comunitários e familiares (Araújo & Soares, 2018). Neste cenário, a Economia Solidária enquanto estratégia de trabalho e geração de renda vem sendo historicamente uma das tônicas no rol de dispositivos do CAPS para inserção social (Oliveira et al, 2018;Amarante & Nunes, 2018).…”

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“…Assim, é previsto que profissionais e serviços vinculados à RAPS estendam seu suporte aos usuários sobre o território para uma atenção em rede e integral, articulando os serviços de saúde com outros serviços públicos, privados e comunitários. A comunicação e o estabelecimento de parcerias em uma rede intersetorial que favoreça o cuidado e o acesso dos usuários ao trabalho e a renda potencializa seus objetivos e intervenções na produção de um cuidado qualificado Araújo & Soares, 2018).…”

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Economia solidária e saúde mental: um relato sobre práticas de inclusão pelo trabalho

Sampaio

Ferro

2021

RSD

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O objetivo deste artigo é relatar a experiência advinda de um projeto de extensão coordenado pela Universidade Federal do Paraná, apresentando algumas das potencialidades, barreiras e estratégias adotadas para o fortalecimento do processo de estruturação de um empreendimento solidário vinculado a um Centro de Atenção Psicossocial do Paraná. O relato de experiência se utilizou, enquanto técnica de coleta de dados, de anotações sistemáticas em diário de campo, realizadas entre agosto de 2018 e julho de 2019. Os dados foram analisados sob a perspectiva da análise hermenêutico dialética. A partir do relato, pode ser visualizada uma experiência de construção gradual da prática de inclusão pelo trabalho, ancorada: na vivência de dificuldades e potencialidades próprias ao trabalho em rede, assumindo a importância da construção orgânica e humana de parcerias institucionais diversas; em ações de construção de conhecimento sobre Economia Solidária; na vinculação e construção de relações com redes locorregionais de Economia Solidária; na importância do compromisso com a garantia do direito ao trabalho; na edificação de ações de educação popular para a Economia Solidária; na necessidade da construção e utilização de dispositivos que promovam o cuidado territorial, sublinhada a contribuição do acompanhamento terapêutico. Portanto, destaca-se ainda a necessidade de políticas públicas que provejam tanto estrutura e apoio para o desenvolvimento dos empreendimentos solidários, como cuidado em Saúde Mental, de maneira a garantir condições propícias para a inclusão social pelo trabalho de pessoas em sofrimento mental.

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Section: Resultsunclassified

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Economia solidária e saúde mental: um relato sobre práticas de inclusão pelo trabalho

Sampaio

Ferro

2021

RSD

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“…10,25 Isto ocorre devido à falta de uma política de Estado e de um financiamento que seja contínuo e suficiente, além da formação de profissionais de saúde voltados para o modelo curativista. [26][27][28][29] Outras formas de estigmas permeiam a usuária-cidadã-guia, formando mais platôs. Um deles está relacionado ao fato de ser mulher, pois, como infere Bourdieu 30 , ela sobreleva uma "submissão paradoxal", ou seja, uma violência simbólica, caracterizada como violência suave, que foi naturalizada, insensível às suas próprias vítimas, exercida de maneira simbólica eque marca a dominação dos homens e a submissão das mulheres.…”

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“…26,28 O usuário de Saúde Mental necessita sentir-se produtivo para, assim, conseguir sua real reinserção social, mas o mercado de trabalho formal como funciona atualmente não o comporta. 27 Por isso, a reinserção pelo trabalho dos usuários de Saúde Mental pode-se dar por meio do alargamento das formas de vida, conforme aponta Abramovay 36 , quanto à necessidade de não permitir que o mercado determine os modos de organização da vida dos indivíduos e, neste caso, da vida das pessoas com transtorno mental, mas da busca por novas formas de socialização e interação que fujam às exigências mercantis. Neste sentido, as ações comunitárias e suas relações afetivas podem se mostrar como um caminho que promova a interação social e valorize as diferenças, o que contempla os usuários dos CAPS.…”

Section: Discussionunclassified

E o passado não é apagado: Cartografando o percurso de uma usuária-guia pela sua Rede de Cuidado em Saúde Mental

et al. 2021

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Objetivo: Cartografar o percurso de uma usuária-guia na Rede de Cuidado em Saúde Mental. Método: O estudo aconteceu em uma cidade de Minas Gerais, no ano de 2018. A produção dos dados se deu por meio da elaboração de narrativas e vivências da Rede de Atenção Psicossocial e das relações sociais da usuária-guia, denominada “Borracha”. Resultados: A partir do acompanhamento da produção do cuidado para com a usuária, foi possível visualizar os platôs que permeiam seu caminho, relacionados ao seu quadro psiquiátrico, ao gênero e à cor da pele e que geram estigmas que dificultam o seu caminhar na rede. Mas, apesar dos obstáculos, tem-se o acolhimento desta nos serviços substitutivos. Outro fator que desponta como possibilidade de cuidado e de reinserção social é a produtividade e geração de renda, que propicia um sentimento de pertencimento social ao indivíduo. Conclusão: Nesse sentido, apesar das falhas existentes na rede, têm-se possibilidades e mecanismos, já endossados nas políticas públicas, para a efetivação da reinserção social, como a economia solidária, bastando que Estado, gestores e profissionais de saúde se empenhem em implementá-las.

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“…Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas II, São Paulo -SP 2. Universidade de São Paulo, São Paulo -SP.…”

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Cuidado compartilhado entre profissionais de Centros de Atenção Psicossocial Adulto e Álcool e outras Drogas

Prado¹,

Boska²,

Luz

et al. 2021

Acervo Saúde

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Objetivo: Analisar a concepção dos profissionais acerca das ações de cuidado compartilhadas entre Centros de Atenção Psicossocial Adulto (CAPS Adulto) e Álcool e Drogas (CAPS AD). Métodos: Estudo qualitativo, interpretativo, realizado com 10 profissionais, seis de um CAPS Adulto e quatro de um CAPS AD de uma região de São Paulo. Aplicou-se questionário digital semiestruturado e utilizou-se a abordagem de análise temática do conteúdo. Os dados foram coletados em dezembro de 2018, atendendo todas as recomendações éticas. Resultados: Os dados foram organizados nas categorias temáticas: 1) o problema de saúde mental e o uso de álcool e outras drogas; 2) o Projeto Terapêutico Singular (PTS) de casos com duplo diagnóstico; 3) dificuldades e potencialidades no compartilhamento de casos entre CAPS Adulto e CAPS AD. Conclusão: Observou-se que o uso de álcool e outras drogas é negativamente associado aos problemas de saúde mental e que esta concepção interfere na organização do projeto terapêutico compartilhado entre os serviços. Além disso, a concepção dos profissionais é de que as ações compartilhadas entre os CAPS ampliam as possibilidades de cuidado, mas demandam trabalho em rede.

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Trabalho e saúde mental: relato de experiência em um Caps AD III na cidade de João Pessoa, PB

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Cuidado compartilhado entre profissionais de Centros de Atenção Psicossocial Adulto e Álcool e outras Drogas

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