Comportamentos Pró-Sociais de Adolescentes em Acolhimento Institucional

Abstract

RESUMO Realizou-se um levantamento de indicadores de comportamentos pró-sociais em adolescentes acolhidos. A pesquisa foi realizada com 61 adolescentes (11 a 18 anos; 34 meninas e 27 meninos), que viviam em instituições de acolhimento e foram avaliados por meio da Escala de Medida de Pró-Socialidade (EMPA). A análise dos resultados foi feita por subgrupos: idade (11-14 anos/15-18 anos), sexo e tempo de acolhimento (até dois anos e mais de dois anos). Resultados indicaram tendência a comportamentos pró-sociais de cuidado, principalmente, nos adolescentes com menos tempo de institucionalização. Meninas referiram mais comportamentos pró-sociais do que os meninos. Os participantes indicaram tendência à dificuldade de empatia e de partilha de objetos pessoais e de valor.

Comportamentos de promoção da saúde de adolescentes escolares

“…O adolescente precisa de planejamento nas suas atividades, bem como de momentos de relaxamento para redução dos níveis de estresse, tendo em vista que este é descrito por fases, e em algumas delas os sintomas podem ser mais graves, podendo o organismo entrar em colapso e o indivíduo chegar à exaustão. 24 É imprescindível o estabelecimento de metas e prioridades na rotina diária desses adolescentes para que consigam controlar esses sentimentos e não cheguem a problemas psicológicos.…”

Imagens sociais de adolescentes institucionalizados: uma reflexão téorica sobre concepções e estigmas

“…Assim, as instituições podem consistir em espaços de acolhimento e oportunidades, fortalecendo a autoestima e o potencial transformador dos adolescentes (Carinhanha & Penna, 2012), através do suporte social oferecido, da sua proteção e da promoção de acesso aos seus direitos básicos (Carleto, Alves & Gontijo, 2010). Nesse sentido, a medida de acolhimento pode ser considerada um fator de proteção e não necessariamente como um fator que favoreça o surgimento de problemas psicológicos (Habigzang, Cunha & Koller, 2010), sendo que potencialidades e comportamentos positivos podem ser também percebíveis nos adolescentes acolhidos (Fernandes & Monteiro, 2017).…”

Rede de apoio social e afetivo de adolescentes em acolhimento institucional e de seus familiares

“…Dessa maneira, as relações afetivas e sociais assumem um significado particular quando o indivíduo entra na adolescência, e isso é evidenciado pela influência e importância crescente dessa forma de contato para os adolescentes. No entanto, o processo de influência dessas relações na adolescência não deve ser visto de forma simplificada, uma vez que diversas características individuais e do próprio grupo podem agir como moderadores da mudança comportamental, além da influência de relacionamentos saudáveis ou não em outros contextos, como pode é o caso da presença ou não de uma rede de apoio social e afetiva (Fernandes & Monteiro, 2017;Patias, Silva, & Dell'Aglio, 2016;Rossi et al, 2019;Silva, Giordani & Dell'Aglio, 2017).…”