Dilemas e desafios para a implementação de políticas de saúde mental global no Brasil

Narrativas de sofrimento emocional na Atenção Primária: contribuições para uma abordagem integral culturalmente sensível em Saúde Mental Global

“…However, one of the challenges faced in this process is how to avoid the indiscriminate expansion of standardized, decontextualized biomedical interventions. In order to do so, health care must be culturally sensitive and socially relevant and, therefore, it becomes indispensable to consider the patient's psychosocial dimension [18][19][20] .…”

Paralelos entre a produção científica sobre saúde mental no Brasil e no campo da Saúde Mental Global: uma revisão integrativa

“…The dearth of policies to induce large-scale and long-term studies, combined with the lack of guidelines, which could otherwise support mental health research collaboration and priorities with the necessary methodological plurality 3,15,26 , apparently explains the studies' low systematization. Although Brazil has a universal health system with a solid history in mental health care 14,15 (distinguishing it from many other LMICs), obstacles within the SUS itself hinder collaboration between studies and the flow and integration of information between health services, administrators, professionals, and researchers. The reasons for these obstacles include the limited ability of the SUS to foment research 15 , plus the decentralization and municipalization of services 36 and the limited interaction between services and academia.…”

“…The fields of knowledge that concetrated the largest number of periodicals were Public Health/ Collective Health (14), Nursing (9), Psychology (9), and Psychiatry (4). Together, these 36 periodicals published 64 articles, or 73% of the material analyzed.…”

Da produção local à cooperação internacional em saúde mental: construção de redes de cuidado e aprendizagem entre Brasil e Itália

“…A reforma psiquiátrica italiana foi referência fundamental para a reforma psiquiátrica brasileira, movida por intercâmbios, em diferentes momentos históricos, de expoentes do movimento da desinstitucionalização ao Brasil, e de profissionais brasileiros para a Itália. Tal movimento contribuiu para o desenvolvimento de práticas, formulações teóricas e propostas legislativas no Brasil, com ressonâncias crescentes nos anos 1990 e 2000, inclusive como política de Estado, incorporando a atenção psicossocial comunitária como ação indutora do Ministério da Saúde [1][2][3][4][5] .…”

“…Desenvolver uma pesquisa entre Brasil e Itália atualmente favorece não apenas resgatar aspectos históricos, mas também alimentar um espaço internacional de trocas de experiências e saberes, em uma perspectiva de transformação e aprendizagem recíprocas, com ressonâncias para além das fronteiras binacionais. Internacionalmente, discussões sobre o cuidado em saúde mental vêm sendo pautadas pela Saúde Mental Global, campo de intervenção, pesquisa e ensino que propõe compreender o impacto dos transtornos mentais nas diferentes populações do globo, avaliar iniquidades no acesso e qualidade dos tratamentos 2,3,6 .…”