BackgroundCommunity-based primary mental health care is recommended in low and middle-income countries. The Brazilian Health System has been restructuring primary care by expanding its Family Health Strategy. Due to mental health problems, psychosocial vulnerability and accessibility, Matrix Support teams are being set up to broaden the professional scope of primary care. This paper aims to analyse the perceptions of health professionals and managers about the integration of primary care and mental health.MethodIn this mixed-method study 18 health managers and 24 professionals were interviewed from different primary and mental health care services in Rio de Janeiro. A semi-structured survey was conducted with 185 closed questions ranging from 1 to 5 and one open-ended question, to evaluate: access, gateway, trust, family focus, primary mental health interventions, mental health records, mental health problems, team collaboration, integration with community resources and primary mental health education. Two comparisons were made: health managers and professionals’ (Mann-Whitney non-parametric test) and health managers’ perceptions (Kruskall-Wallis non parametric-test) in 4 service designs (General Traditional Outpatients, Mental Health Specialised Outpatients, Psychosocial Community Centre and Family Health Strategy)(SPSS version 17.0). Qualitative data were subjected to Framework Analysis.ResultsFirstly, health managers and professionals’ perceptions converged in all components, except the health record system. Secondly, managers’ perceptions in traditional services contrasted with managers’ perceptions in community-based services in components such as mental health interventions and team collaboration, and converged in gateway, trust, record system and primary mental health education. Qualitative data revealed an acceptance of mental health and primary care integration, but a lack of communication between institutions. The Mixed Method demonstrated that interviewees consider mental health and primary care integration as a requirement of the system, while their perceptions and the model of work produced by the institutional culture are inextricably linked.ConclusionThere is a gap between health managers’ and professionals’ understanding of community-based primary mental health care. The integration of different processes of work entails both rethinking workforce actions and institutional support to help make changes.Electronic supplementary materialThe online version of this article (doi:10.1186/s12913-016-1740-8) contains supplementary material, which is available to authorized users.
A lacuna de cuidados em Saúde Mental (SM) é um problema mundial. A Atenção Primária à Saúde (APS) é a base para estruturação da rede assistencial integral que o solucione. Sua integração com a Psiquiatria é parte deste desafio. Partindo da pergunta norteadora "Como vem sendo desenvolvida a inserção da APS no cuidado em Saúde Mental através da integração com a Psiquiatria pelo Matriciamento?", este artigo analisa a participação da Psiquiatria na organização da assistência em saúde mental centrada na APS, dentro de um modelo integral de cuidado em saúde. Foi utilizada metodologia qualitativa baseada na problematização da integração do Psiquiatra com as equipes da Estratégia de Saúde da Família no processo de matriciamento, sistematizam-se as experiências e conhecimento desenvolvidos pelos autores nos projetos do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em APS da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A partir dos referenciais conceituais dos Cuidados Colaborativos, Apoio Matricial, Matriciamento e Cuidado Integral, e da caracterização das demandas clínicas de SM mais frequentes na APS, discutem-se as repercussões destes na estruturação do cuidado em SM, na formação médica e na transformação da Psiquiatria. Conclui-se que a APS é um novo campo de atuação da Psiquiatria trazendo desafios importantes para a formação e a assistência em SM.
Experiências de mulheres ansiosas e deprimidas sobre sofrimento emocional e busca de cuidado em uma favela do Rio de Janeiro
A Saúde Mental Global é um campo de ensino, pesquisa e prática, cuja prioridade é melhorar o acesso e assegurar a equidade no cuidado em saúde mental para todas as pessoas do mundo, propondo ações especialmente em países de média e baixa renda, como o Brasil. Diante desse panorama mundial e considerando o avanço local dos processos das reformas sanitária e psiquiátrica, torna-se importante investigar o estado atual da literatura brasileira e sua relação com a Saúde Mental Global, descrevendo como a produção nacional aborda assuntos enfatizados nesse campo. Assim, adotando abordagem qualitativa e perspectiva descritiva, foi realizada revisão integrativa da literatura do período de 2014-2015, por meio de pesquisa bibliográfica em português e inglês, utilizando os termos saúde mental e Brasil combinados a palavras-chave correspondentes aos principais tópicos discutidos por autores da Saúde Mental Global. Foram encontrados 88 artigos apreciados segundo sua autoria, periódicos e regiões de publicação, metodologia e de acordo com as categorias de análise e acesso; atenção primária; atenção psicossocial; determinantes sociais da saúde; direitos humanos; e equidade. Constatou-se haver na produção científica nacional um conjunto de estudos muito rico e diversificado com paralelos com a literatura da Saúde Mental Global, mas apresenta um baixo índice de sistematização. Esses achados revelam, portanto, que, apesar dos esforços para a geração de conhecimento local, existem barreiras que, possivelmente, comprometem a participação brasileira no debate internacional.
Autores da Saúde Mental Global defendem, de um lado, o aumento do acesso aos cuidados de saúde mental, inclusive com o uso de intervenções padronizadas. De outro lado, na Atenção Primária à Saúde no Brasil, a apresentação sintomatológica do sofrimento emocional pelos pacientes dificulta sua identificação pelos profissionais, comprometendo o cuidado e exigindo uma abordagem culturalmente sensível. Objetivando conhecer a percepção de pacientes sobre o sofrimento emocional e seu cuidado na Atenção Primária, adotou-se método qualitativo de abordagem narrativa, com coleta de dados em grupos em salas de espera e roteiro baseado no instrumento McGill Ilness Narrative Interview. As narrativas foram tratadas por Análise de Conteúdo e revelaram que limitar a comunicação do sofrimento é negar o acesso ao cuidado. Contrapondo tal limitação, apontaram-se estratégias para nortear a estruturação de um cuidado que seja integral e culturalmente sensível.
As áreas urbanas estão crescendo ao longo dos anos, e este crescimento, em conjunto com a modernização das cidades, nos permite ter acesso aos dados heterogêneos que podem ser utilizados para a criação de novos serviços e utilização mais eficiente de recursos e infraestruturas já existentes. Com isto, diversas arquiteturas de plataformas para Cidades Inteligentes foram propostas com o objetivo de gerenciar um grande volume de dados e prover soluções para problemas urbanos. Neste sentido, este trabalho propõe um middleware para facilitar a extração de conhecimento dos dados gerados nas cidades, monitorando informações abstratas geradas a partir de dados de baixo nı́vel. Como prova de conceito, realizamos um estudo de caso com um grande volume de dados abertos de uma área urbana.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.