“…Conforme a Tabela 1, todos os grupos apresentaram elevações na participação e recuos na taxa de ocupação, portanto, quando uma categoria de indivíduos denota um resultado comparativamente pior (negativo) nessa parcela, significa, grosso modo, que a redução na taxa de ocupação setorial foi maior para esse grupo. 9 Isso explicaria a existência de uma correlação negativa entre a probabilidade de desligamento e o desemprego no Brasil entre o final de 2002 e início de 2003 (Nunes e Komatsu, 2016). 10 No primeiro trimestre de 2015, as mulheres, os mais escolarizados, os adultos e os brancos detinham, respectivamente, 57,43%, 75,29%, 57,46% e 62,55% dos seus trabalhadores em vagas formais de emprego, enquanto os homens, os menos qualificados, os jovens e os não brancos detinham, respectivamente, 55,97%, 51,90%, 52,17% e 51,35%.…”