HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Tradução de Carlos Henrique Pissardo. São Paulo: Editora da Unesp, 2015, 207p.

Abstract

Em 1947, Max Horkheimer publica Eclipse of reason, uma obra que reuniu cinco conferências proferidas na Universidade Columbia, de Nova Iorque, em 1944, a convite do Departamento de Filosofia daquela Universidade. O prefácio data de março de 1946, um ano depois da rendição alemã, que se dera em março de 1945.O conteúdo da obra não pode ser desconectado das experiências que seu autor vivenciara, desde sua saída da Alemanha, em 1933: a breve passagem pela Suíça e a chegada aos Estados Unidos, em 1934, a Segunda Guerra Mundial, o extermínio dos judeus, o destino das revoluções socialistas e a indústria cultural. Essas experiências determinaram um conteúdo bastante diferente, se comparado aos escritos iniciais do autor. Ele abandona o projeto do materialismo interdisciplinar dos primeiros anos e direciona sua atenção para a crítica dos pressupostos da racionalidade do ocidente. Outro aspecto importante a considerar é que as ideias contidas em Eclipse da razão têm suas bases em dois escritos: "Estado autoritário" (1942) e "O fim da razão" (1941, em inglês), republicado com o título "Razão e autoconservação" (1942, em alemão, com alguns acréscimos) -sobretudo neste último, pois é um texto que lida diretamente com o tema da razão.

Dificuldades encontradas na implementação do ensino remoto emergencial em uma microrregião do interior paulista

“…[...] Considerando o total de usuários [...], 83% assistiram a vídeos, programas, filmes ou séries na Internet; 76% pesquisaram na Internet para trabalhos escolares; e 68% utilizaram redes sociais." Esse acesso difundido entre crianças e adolescentes confirma o que Lévy (1999) proclama acerca desse novo contingente de alunos que emerge nas escolas: que eles não estão, mas são sujeitos conectados.…”

CYBERFORMAÇÃO: uma revisão bibliográfica

“…Em relação ao que se refere especificamente ao ciberespaço, Lévy (2010) nos oferece uma visão mais técnica, compreendendo ciberespaço como "espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores [e como] meio [/mídia que] tem a vocação de colocar em sinergia e interfacear todos os dispositivos de criação de informação, de gravação, de comunicação e de simulação" (LÉVY, 2010, p. 94, grifos nossos).…”

A comunicação eletrônica entre as professoras e as famílias durante o ensino remoto na rede pública de Viçosa (MG)

“…Por fim, a quarta seção aludirá a respeito do uso dos aplicativos de comunicação eletrônica entre as famílias e as escolas, apresentando um panorama geral sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e sobre as mudanças decorrentes do uso da tecnologia na vida dos sujeitos e das escolas, assim como os programas de incentivo das TIC na educação. Alicerçara nos autores Michel Serres (2013), Pedro Silva e Ana Diogo (2011), Marc Prensky (2001), Rosana Hermann (2018), Pierre Lévy (1999), Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida (2008), Vani Moreira Kenski (2011), Paula Síbilia (2012) e Pedro Silva, Maria Conceição Fernandes e Joana Vianna (2011). Em conclusão realizou-se uma discussão sobre as TIC e a educação no período pandêmico, utilizando das contribuições de: Mariana Esteves Oliveira (2016), Degiane Jesus e Jéssica Germano (2013), Rosangela de Souza Costa e Joana Peixoto (2020), Jacks de Paulo, Stela Araújo e Priscila de Oliveira (2020), Bárbara Mendes, Bruna Santos, Bruna Santos e Bruno Ferreira (2020), Michele Castro e Katia Alonso (2021), Renata Dias, Leila Gomes, Arlete dos Santos e Adriana Ribeiro (2021) e Cesar Augusto Rodrigues (2022).…”

“…ParaBauman (2001) o celular é o principal artefato simbólico da modernidade líquida, que convida a outros tipos de relações entre as pessoas e os contextos. Conforme apontaLévy (1999), a popularização dos aparelhos, o alargamento de suas funções e as novas necessidades colocadas, pontua que o trânsito humano é ligado às telecomunicações.A história da telefonia no Brasil começa no ano de 1879, quando foi feita a primeira concessão para que Dom Pedro II criasse a Telephone Company of Brazil por meio de um decreto imperial, entretanto, como explica Hermann (2018) nessa época não era possível fazer ligações diretas entre dois telefones, as chamadas eram conectadas através de centrais telefônicas, operadas principalmente por mulheres que passaram a ser chamadas de "telefonistas". Na década seguinte, como evidencia a autora (2018) os avanços tecnológicos continuavam a todo vapor, nos Estados Unidos, em 1944 o primeiro computador eletrônico do mundo começou a funcionar em Harvard, e no ano de 1946 surgiu o novo sistema de transmissão a rádio, uma espécie do embrião do celular que conhecemos hoje.…”