O ensino de Ciências da Natureza precisa conectar-se à realidade dos alunos. Estamos diante de um mundo digital, repleto de apelos visuais e de informações disseminadas das mais diversas formas (blogs, vídeos, fóruns etc.). Podemos até afirmar que vivemos em plena era digital, onde a informação e o conhecimento veiculados pelas tecnologias e, em especial pelo computador, são a nova moeda das economias mundiais e que, portanto, afetam, com a mesma intensidade, todas as nações. Este artigo trata das categorias de vídeos sobre ciências encontradas em uma das plataformas de repositórios de vídeo mais utilizada, o YouTube, quais são esses vídeos e de que forma podem ser utilizados no processo de ensino aprendizagem das Ciências da Natureza. Categorizamos os vídeos em canais de vídeo aulas, canais de experimentos, canais de ciência e canais de professores com produção dos alunos, e apresentamos possíveis utilizações de vídeos como conteúdo, ilustração, sensibilização, avaliação, simulação e produção.
Este trabalho tem por objetivo refletir sobre aspectos da formação inicial de professores de Física a partir da perspectiva de estudantes do curso de Física Licenciatura da Universidade Federal do Maranhão. São apresentadas algumas problemáticas que interferem no processo de formação docente e contribuem para o elevado índice de evasão, assim como, se discute sobre o desenvolvimento da prática docente, nos primeiros anos do curso, analisando contribuições que algumas disciplinas e programas oferecem. Para embasar tais reflexões, além da análise do projeto pedagógico do curso, foi aplicado um questionário que coletou informações junto a estudantes, matriculados nas disciplinas Didática e Prática de Ensino I, ministradas no sexto e sétimo período, respectivamente. Os dados obtidos reafirmam prováveis motivos para a evasão do curso, entre eles, a falta de conhecimento de conceitos referentes a conteúdos da Educação Básica. Eles mostraram também, que estudantes que tiveram experiências na docência, se sentem estimulados a desenvolverem de forma mais consciente suas funções em sala de aula. As reflexões apresentadas aqui evidenciam a necessidade da realização de mais pesquisas referentes à formação inicial de professores de Física, bem como, a implantação de ações que promovam mudanças efetivas na organização de cursos de Licenciatura em Física.
Há mais de 12 anos, temos estudos sendo desenvolvidos com base na concepção de Cyberformação, uma concepção de formação docente que compreende as tecnologias digitais como partícipes do processo de constituição do conhecimento. No intuito de contribuir com as pesquisas na área de formação docente com tecnologias digitais, realizamos uma revisão bibliográfica, para caracterizar/apresentar a concepção de Cyberformação. Por meio dessa revisão, foi possível identificar sua fundamentação teórica e perceber que essa concepção sofreu modificações ao longo dos anos, tendo incorporado novos teóricos e ampliado horizontes de pesquisa. Dentre os teóricos que compõem a fundamentação dessa concepção podemos destacar Martin Heidegger, Janet H. Murray e Seymour Papert. Além disso, a revisão empreendida nos leva a defender que essa concepção, apesar de ter sido originada na região de inquérito da educação matemática, pode abranger todas as áreas específicas de formação docente e constitui-se como um dos caminhos esperançosos/promissores que podemos trilhar.
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