2022
DOI: 10.1590/0101-31572022-3278
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A bússola e o pêndulo: desenvolvimento e inserção internacional do Brasil

Abstract: RESUMO Mudanças nas políticas de desenvolvimento e na inserção externa do país são analisadas. Partindo da crise dos anos 1980 e do primeiro ciclo neoliberal, seu fracasso e a mudança de trajetória na gestão do Partido dos Trabalhadores, o trabalho prossegue discutindo o “neodesenvolvimentismo” petista, sua política econômica e tentativa de mudar a modalidade de adesão do país ao regime internacional. A crise iniciada em 2014 e que culminou no golpe de 2016 e no retorno do neoliberalismo vêm na sequência. Tamb… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0

Year Published

2022
2022
2024
2024

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 2 publications
0
0
0
Order By: Relevance
“…Ademais, influenciaram a elaboração e a condução da política externa brasileira, especialmente para seus 1 A literatura aponta para uma equivalência entre os termos novo-desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo. Mesmo assim, ao se analisar pesquisas seminais sobre o tema no Brasil, percebe-se que o primeiro tem maior adesão, como em Bresser-Pereira (2004, 2010, 2016, 2020, Sicsú et al (2007), Morais e Saad-Filho (2011), Castelo (2012), Gonçalves (2012), Mollo e Fonseca (2013), ainda que o segundo se destaque nos trabalhos de Lamoso (2012), Klemi e Menezes (2016), Cristaldo et al (2018) e Faria (2022).…”
Section: Para Citar Este Artículounclassified
“…Ademais, influenciaram a elaboração e a condução da política externa brasileira, especialmente para seus 1 A literatura aponta para uma equivalência entre os termos novo-desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo. Mesmo assim, ao se analisar pesquisas seminais sobre o tema no Brasil, percebe-se que o primeiro tem maior adesão, como em Bresser-Pereira (2004, 2010, 2016, 2020, Sicsú et al (2007), Morais e Saad-Filho (2011), Castelo (2012), Gonçalves (2012), Mollo e Fonseca (2013), ainda que o segundo se destaque nos trabalhos de Lamoso (2012), Klemi e Menezes (2016), Cristaldo et al (2018) e Faria (2022).…”
Section: Para Citar Este Artículounclassified
“…Segundo Rodrik (2016), pode-se identifi car uma relação entre o avanço da liberalização comercial e o processo de desindustrialização prematura. Diferentemente do propagado por grande parte da literatura convencional (Franco, 1998), a abertura comercial indiscriminada no Brasil não resultou em um movimento generalizado de modernização das estruturas produtivas e inserção virtuosa nas CGV. Ao contrário, o argumento sustentado na exploração de vantagens comparativas -sem uma estratégia deliberada de ganhos paulatinos de valor adicionado nas cadeias de produção -tem atuado na conformação do país como importador líquido de produtos manufaturados.…”
Section: A China E a Desindustrialização Brasileiraunclassified