“…Assim, é por intermédio da configuração antropomórfica do mundo, cujos sintomas são os únicos disponíveis, que se elabora o diagnóstico que, como tal, não apenas descreve o sintoma, mas busca identificar de que o sintoma é sintoma, qual a "doença" a ser tratada, e a resposta é: o erro da insistência no querer viver a todo custo sem promessa de saldo positivo. Assim, o "pessimismo pragmático" (Debona, 2016), se assim se quiser chamá-lo, tem o seu lugar, amparado pela retórica do péssimo, a "lógica do pior", lembrando a expressão de Clément Rosset. De todo modo, esse remédio supera a valoração otimista ou pessimista, resolvendose no que o próprio Schopenhauer disse em sua obra magna.…”