Este artigo pretende buscar o diálogo interartes entre a poética decadentista de Augusto dos Anjos, a partir da análise do poema Asa de corvo em sua obra Eu e outras poesias (1999) e a possível obra Campo de trigo com corvos (1890) de Vicent Van Gogh, observando sua estilística, realizando o cruzamento de suas linguagens e sentidos simbólicos. Para tanto, assume a finalidade de identificar as congruências entre os artistas. Desse modo, a pesquisa é de natureza básica e os objetivos tem um caráter exploratório e explicativo. O trabalho utilizou o procedimento metodológico documental e bibliográfico. Apresenta uma relevância interdisciplinar, na medida em que pauta sua análise tanto na área historiográfica como literária. Esta proposta está amparada nos estudos simbólicos de Chevalier; Gheerbrandt (2005), literários de Moisés (1967), Paz (1984), bem como os estudos sobre a história da arte, de Proença (2003), estudos sobre a biografia de Vicent Van Gogh, de Naifeh (2007).
O presente artigo é o resultado da experiência de implantação do Ensino Remoto Emergencial na Escola Estadual Antonio Gröhs, em Água Boa-MT, durante a pandemia de COVID-19. O problema estruturador deste trabalho é: como professores e estudantes da Escola Estadual Antonio Gröhs têm enfrentado os desafios postos pela pandemia de COVID-19 no contexto do Ensino Remoto Emergencial? Para tanto, objetivou-se analisar os efeitos da pandemia no ensino ofertado pela escola em questão, a partir da experiência do ensino remoto. Assim, foram aplicados questionários ao corpo docente e discente para o levantamento de dados referentes ao uso de recursos tecnológicos, além de compreender a complexidade do comprometimento dos estudantes com a nova modalidade de ensino, bem como apresentar os desafios enfrentados por estudantes e professores no contexto desta pandemia. A metodologia utilizada teve como base um estudo quantitativo, efetuado por meio de questionários aplicados a professores e alunos. Este trabalho fundamenta-se em Arruda (2020), Freire (1996), Morán (2015), Moreira e Schlemmer (2020), Schneiders (2018) e também nos documentos normativos do MEC e da SEDUC-MT. Ao final do estudo, percebemos que, mesmo como alternativa viável no atual cenário pandêmico, o ensino presencial é imprescindível.
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