Diferenças nos aspectos cognitivos entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico

Abstract

Objetivo Comparar o desempenho cognitivo de idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos. Métodos Este estudo transversal foi realizado com 104 idosos, sendo 64 pertencentes ao Grupo Praticantes de exercícios físicos (G1) e 40 pertencentes ao Grupo não Praticantes (G2), cadastrados em Centros de Saúde. Foram aplicados o Miniexame de Estado Mental (MEEM) para avaliar o estado cognitivo e uma ficha para caracterização da amostra. Posteriormente, aplicou-se a Bateria de Avaliação Cognitiva Computadorizada (CogState) para avaliação do desempenho cognitivo dos idosos. Utilizaram-se o teste U Mann-Whitney para comparação dos grupos e o cálculo da medida de efeito d de Cohen, para verificar se a prática de exercício físico influencia no desempenho cognitivo. Para análise descritiva, utilizaram-se dados expressos em média, desvio-padrão, mediana e percentil. Admitiu-se nível de significância de 5%. Resultados A pontuação no MEEM apresentou diferença estatisticamente significativa entre grupos. Quanto ao desempenho cognitivo, medido pelo CogState, os grupos diferiram significativamente para todas as variáveis analisadas, apresentando o G1 o melhor desempenho nos testes de tempo de reação simples, de escolha e de atenção assistida; já o G2 obteve melhor desempenho nos testes de memória de curto prazo e de trabalho. Conclusões Idosos praticantes de exercícios físicos demonstram possuir melhor desempenho para o tempo de reação simples, tempo de reação de escolha e atenção assistida, quando comparados aos idosos não praticantes.

Cognitive function of elderly residents in long-term institutions: effects of a physiotherapy program

“…No studies were found which evaluated such cognitive characteristics specifically, with the assessment of cognitive function solely through utilization of cognitive tests to evaluate skills being common in literature. 4,6 For Borges et al, 31 elderly persons living in LTCFEs become increasingly sedentary and lose much of their autonomy which, allied to the aging process, can enhance cognitive decline. However, the study by Carneiro et al, 16 performed with 59 elderly residents in two LTCFEs in the city of Fortaleza, Ceará, demonstrated that the elderly showed independence in carrying out their daily activities (food, personal hygiene, bathing, mobility and sphincter control), needing help just with movement on stairs and with small defects in memory.…”

“…2 Levels of cognitive disorder increase as a population ages, meaning that there is a current global rise in the same, constituting a major mental health problem. 3 In this sense several studies [4][5][6] have highlighted the relationship between aging and the onset of cognitive disorders (dementia, reaction time, memory deficit, understanding and learning), also describing how such disorders can be influenced by factors such as age, education, physical activity and income. 4,6 The assessment of cognitive ability has arisen, therefore, as a new health paradigm, of particular importance for the elderly, originating from the concept of health and quality of life, combined with increased life expectancy.…”

“…3 In this sense several studies [4][5][6] have highlighted the relationship between aging and the onset of cognitive disorders (dementia, reaction time, memory deficit, understanding and learning), also describing how such disorders can be influenced by factors such as age, education, physical activity and income. 4,6 The assessment of cognitive ability has arisen, therefore, as a new health paradigm, of particular importance for the elderly, originating from the concept of health and quality of life, combined with increased life expectancy. 7 One method for checking the health conditions of the elderly is the application of instruments that allow the overall assessment of these individuals by a health team, addressing their individual, family and social conditions and their relationship with functional, cognitive and affective capacity.…”

Atividade Física Relacionada Aos Sintomas Depressivos E Estado Cognitivo De Idosas

“…Contudo, neste estudo quase a totalidade das idosas não apresentaram déficit cognitivo, aspecto este que parece estar relacionado à participação no grupo de idosos e à realização das atividades cognitivas, recreativas e físicas que são praticadas, como as realizadas no Cati -São José/ SC (RIBEIRO; NERI, 2012;CASAGRANDE;CARPES, 2013;FIGUEIREDO et al, 2013;DIAS et al, 2014).…”

Oficina Da Memória Com Idosos Em Estratégia De Saúde Da Família

“…Os declínios cognitivos podem acarretar modificações físicas, sociais e emocionais, bem como prejuízos da memória, podendo este ocasionar desde pequenos esquecimentos até severos comprometimentos 3 . Assim, alterações cognitivas podem comprometer a qualidade de vida dos idosos em vários aspectos funcionais e predispõe ao surgimento de diversas patologias, como a doença de Alzheimer que reflete diretamente na memória 4 . A memória exerce importante influência sobre a autonomia e independência na vida cotidiana, destacando que 50% dos idosos apresentam queixas frequentes de memória 5 .…”