“…Primeiramente, se a proximidade do Agente Comunitário de Saúde com a população facilita o acesso às famílias, do mesmo tempo pode comprometer o processo de cuidar, pois obriga a equipe a agir com cautela diante de situações delicadas, uma vez que esses profissionais estão também expostos a possíveis represálias caso reportem alguma situação de violência à equipe de saúde. Muitas vezes, situações de violência frequente dentro de um lar coexistem com práticas ilegais e envolvimento com crimes por parte de um ou mais membros da família, o que intimida muitos dos agentes de saúde (KANNO;BELODI;TESS, 2012;EGRY et al, 2017, MOREIRA et al, 2014PORTO;BISPO JÚNIOR;LIMA, 2014;LOBATO, MORAES, NASCIMENTO, 2012;OLIVEIRA et al, 2015;DAIANE SILVA et al, 2015;RODRIGUES et al, 2017). A literatura também aponta a falta de preparo dos profissionais da saúde para lidar com situações de violência intrafamiliar, denunciando a falta de conhecimento destes sobre o assunto (KANNO; BELODI; TESS, 2012; MOREIRA et al, 2014; PORTO; BISPO JÚNIOR; LIMA, 2014, LOBATO; MORAES; NASCIMENTO, 2012; OLIVEIRA et al, 2015; PINTO JÚNIOR; CASSEP-BORGES; SANTOS, 2015; EGRY et al, 2017).…”