2015
DOI: 10.15448/1984-7289.2015.2.18103
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Da maternidade como invenção de novas possibilidades de vida: Análise das experiências de jovens “egressas” de serviços de acolhimento institucional

Abstract: Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons-Atribuição 4.

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“…Esta violência corresponde a um recurso doméstico que, como Adriana Vianna (2002a) notou, alcança "limites morais intoleráveis" em determinados casos judiciais, levando mesmo à perda da guarda da criança, mas pode ser contemporizado ou silenciado em outros casos. Sendo 5 Segundo Fernanda Cruz (2015), suas interlocutoras de pesquisa -jovens mães "egressas" de serviços de acolhimento institucional -familiarizadas com a mencionada linguagem das políticas de proteção, e sobretudo com as lógicas de operação dos Conselhos Tutelares, tentam subverter o papel desse agente e buscam formas de proteger seus filhos das práticas estatais de intervenção. Marcela, todavia, diante de sua decisão de renunciar aos cuidados de seu filho mais velho, resolveu procurar o Conselho Tutelar antes mesmo de se voltar ao Sistema de Justiça.…”
Section: A "Mãe" Como Prática De Estadounclassified
“…Esta violência corresponde a um recurso doméstico que, como Adriana Vianna (2002a) notou, alcança "limites morais intoleráveis" em determinados casos judiciais, levando mesmo à perda da guarda da criança, mas pode ser contemporizado ou silenciado em outros casos. Sendo 5 Segundo Fernanda Cruz (2015), suas interlocutoras de pesquisa -jovens mães "egressas" de serviços de acolhimento institucional -familiarizadas com a mencionada linguagem das políticas de proteção, e sobretudo com as lógicas de operação dos Conselhos Tutelares, tentam subverter o papel desse agente e buscam formas de proteger seus filhos das práticas estatais de intervenção. Marcela, todavia, diante de sua decisão de renunciar aos cuidados de seu filho mais velho, resolveu procurar o Conselho Tutelar antes mesmo de se voltar ao Sistema de Justiça.…”
Section: A "Mãe" Como Prática De Estadounclassified
“…Talvez não tivesse entendido (ou pudesse dar conta) das solicitações do médico ou não conseguisse cumprir os encaminhamentos posteriores à consulta, como a realização de exames, o que envolve horários, autorizações, filas, locomoção, reconsultas, alguém para ficar com as crianças etc., mas demonstrava entender que aquela resposta iria silenciar-me. Conviver com Elena nos mostrava que ora ela procurava corresponder à linguagem do cuidado e do desenvolvimento infantil ali proposto, ora precisava romper com os controles biopolíticos exercidos sobre as mulheres e as maternidades e que talvez não conseguisse cumprir (Fernanda CRUZ, 2015;KLEIN, 2010).…”
Section: Negociando Os Sentidos Das Maternidades No âMbito Do Pim/rsunclassified
“…11 Ressalto que os relatos etnográficos acerca das experiências da Virgínia apresentados, na sequência, já foram publicados, com objetivos analíticos diferentes, em outras duas revistas. Em uma primeira publicação (Cruz, 2015), com o objetivo de problematizar a maternidade como invenção, tendo em vista como as experiências de maternidade e as práticas de cuidado com os filhos constituíam as maneiras pelas quais as jovens podiam inventar novas possibilidades de vida. A segunda publicação do material etnográfico sobre as experiências da Virgínia (Rifiotis, 2016) buscava pensar a relação entre sujeitos e políticas públicas, a partir da inversão da perspectiva "mais tradicional" acerca dos direitos dos sujeitos.…”
Section: Notasunclassified
“…Do ponto de vista das políticas, ela estaria seguindo as convenções, mas imediatamente as contrainventa quando, ao tentar escapar dos controles biopolíticos impostos por elas, acaba deixando de acessar os serviços assistenciais e da rede de saúde. Essa reflexão acerca da maternidade como invenção encontra-se desenvolvida em outro artigo (Cruz, 2015).…”
Section: Notasunclassified