“…Ora, foi justamente essa conexão com as práticas sociais de crítica, ou os movimentos sociais, que mediou a apropriação, a interpretação e o diálogo que vários autores brasileiros estabeleceram com Fraser e Honneth ao longo da última década e meia (MELO, 2010;NEVES, 2005NEVES, , 2007PAIVA, 2015;ROSENFIELD;MELLO;CORRÊA, 2015, SILVA 2008, 2014SO-BOTTKA, 2015;SOUZA, 2003). Ocorre que, como já mencionado, nos últimos 15 anos ambos caminharam em sentidos praticamente opostos no que diz respeito à caracterização normativa do capitalismo e, consequentemente, disso resultaram duas formas muito diferentes de se lidar com as lutas sociais.…”