Pretende-se descrever o papel atribuído por Freud à Ilusão nas três grandes fases da elaboração da teoria psicanalítica, tentando mostrar como a ilusão, quando confrontada com a prova da realidade, pode se tornar uma fonte de criatividade com um papel decisivo na construção da subjetividade.
The role of illusion in the Freudian psychoanalysis. The article has as purpose to describe the role assigned by Freud to the Illusion, in the elaboration phases of the psychoanalytic theory, trying to show the illusion, when faced with the reality's proof, can become a source of criativity with a decisive role in the subjectivity construction
Palavras IntroduçãoSe não se espera, não se encontrará o inesperado, pois ele não é encontrável e é sem acesso. Heráclito de ÉfesoEmbora grandes mestres do pensamento psicanalítico, como Melanie Klein e Winnicott, tenham lembrado o papel indispensável da esperança em seus textos clínicos, não se pode deixar de reconhecer que muito pouco se fala e se escreve sobre a esperança nas publicações e nos meios psicanalíticos. Portanto, querer trabalhar o tema da esperança em uma Revista de Psicanálise não é só um desafio, mas uma tarefa de grande atualidade e de notória relevância. E como a esperança pode ser discutida sob diferentes pontos de vista, oportuno se faz, desde logo, definir qual o objetivo do presente ensaio e descrever o roteiro metodológico que pretendo seguir para alcançá-lo. Objetivo e roteiroO discurso sobre a esperança quase sempre nos faz pensar na virtude que, juntamente com a fé e o amor, forma a tríade das virtudes teologais da religião cristã. E não é de estranhar que assim seja, porquanto foi a tradição bíblico-cristão que enalteceu e deu um lugar de destaque à virtude da esperança. Sua conceituação teológica, desde a idade patrística tanto grega quanto latina, terminou fazendo parte essencial da formação religiosa que tanto marcou a nossa cultura ocidental.A mesma coisa não aconteceu com a tradição filosófica. Enquanto é de meu conhecimento, muito pouco os filósofos gregos escreveram e falaram sobre a esperança. Eles não lhe dedicaram um 257 ARTIGOS ano X, n. 2, jun/2007 lugar de destaque no conjunto de suas doutrinas e a razão disso talvez seja o fato de que em uma Weltanschauung marcada pela concepção cíclica do tempo -na qual era soberana a idéia do destino, personificado nas figuras das Moiras, às quais até os deuses eram sujeitos -não havia espaço para se falar em esperança. Como quer que seja, mesmo quando Aristóteles, na Ética a Nicômaco, trabalhou detalhadamente as virtudes noéticas e dianoéticas, ele não se deteve no estudo da esperança, como fez com o de outras virtudes, tais como a prudência, a justiça e a amizade.Os textos gregos que mais falam sobre a esperança são também os textos religiosos, ou seja, aqueles consagrados aos cultos dos mistérios e ao culto dos mortos. Neles, fala-se com freqüência em esperança. Os adeptos desses cultos, como lembra o hino homérico a Deméter, quando purificados pelos rituais sagrados, cultivavam a esperança de ter assegurada uma melhor sorte na região dos mortos.Com o advento do Cristianismo, a virtude da esperança adquiriu um novo estatuto teórico, no momento em que foi contextualizada nas coordenadas de uma nova Weltanschauung de natureza eminentemente teocêntrica e inserida em uma nova concepção do tempo e da história, que se tornou o cenário da História da Salvação. Para os fiéis, esta história teve um começo (a criação), um ápice (a encarnação e a redenção) e terá um fim (a Jerusalém celeste). Nela, a esperança tem um lugar de realce, porque é sua força que sustenta a caminhada do povo de Deus através dos tempos. A fé, sustentada pela palavra ...
Depois de descrever brevemente os pólos estruturantes da experiência humana em geral e os elementos essenciais que definem a experiência psicanalítica, discute-se o modo como Freud avaliou criticamente a psicanálise enquanto método terapêutico no decurso da evolução de sua teoria psicanalítica e, por fim, à guisa de uma breve conclusão, coloca-se a psicanálise diante dos desafios com os quais ela se defronta hoje e se confrontará amanhã.
Psychoanalytical experience: its changes and challenges, today and tomorrow. After briefly describing the structuring poles from the general human experience and the essential elements that define the psychoanalytical experience, the author discusses the way as Freud critically evaluated the psychoanalysis as a therapeutic method in evolution course in his psychoanalytical theory and, finally, in a mode of a brief conclusion, puts psychoanalysis in front of the challenges that it faces today and will confront tomorrow
No presente trabalho desejo submeter à discussão dos leitores o modo como Freud se confronta com o problema da castração em três momentos decisivos da trajetória de sua teoria sobre a sexualidade feminina. As três partes do trabalho procuram cobrir esta trajetória. A primeira discute o problema da castração biológica da mulher e de sua conseqüente sexualidade que Freud considera inferior, quando comparada à sexualidade masculina. A segunda mostra a importância e o destino da castração simbólica na estruturação do psiquismo e na tarefa do tornar-se mulher, embora isto não apareça no texto manifesto do discurso freudiano. E, finalmente, a terceira parte relaciona feminilidade e desamparo em um registro que se poderia dizer ontológico, tendo como referência o artigo de 1937 sobre a análise terminável e interminável, no qual Freud coloca em destaque o “rochedo de base” da castração sem, no entanto, dar-lhe a interpretação que nos parece mais adequada.
This article aims to clarify Freud´s ambivalence about Philosophy and philosophers in the context of the German Philosophical Movement in and philosophers in the context of the German Philosophical Movement in and philosophers in the context of the German Philosophical Movement in and philosophers in the context of the German Philosophical Movement in and philosophers in the context of the German Philosophical Movement in the second half of the nineteenth Century. It also highlights how the diathe second half of the nineteenth Century. It also highlights how the diathe second half of the nineteenth Century. It also highlights how the diathe second half of the nineteenth Century. It also highlights how the diathe second half of the nineteenth Century. It also highlights how the dialogue between Philosophy and Psychoanalysis enriches our understanding logue between Philosophy and Psychoanalysis enriches our understanding logue between Philosophy and Psychoanalysis enriches our understanding logue between Philosophy and Psychoanalysis enriches our understanding logue between Philosophy and Psychoanalysis enriches our understanding of certain fundamental concepts of Freudian Metapsychology. of certain fundamental concepts of Freudian Metapsychology. of certain fundamental concepts of Freudian Metapsychology. of certain fundamental concepts of Freudian Metapsychology. of certain fundamental concepts of Freudian Metapsychology.
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