O objetivo foi verificar os impactos do tratamento quimioterápico na qualidade de vida das mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, onde foram entrevistadas 39 mulheres que realizavam tratamento quimioterápico no Hospital Universitário Oswaldo Cruz – Recife, no período de julho a setembro de 2016. Na coleta de dados foi utilizado um questionário sociodemográfico e clínico, além de dois questionários validados, o EORTC QLQ-C30 e o QLQ-BR23. Os resultados das mulheres entrevistadas, diante do QLQ-C30, indicam um estado global de saúde intermediária, escala funcional com um baixo escore para o âmbito emocional, e quanto à escala dos sintomas, a dificuldade financeira, insônia e fadiga foram os mais referidos. No QLQ-BR23, no escore funcional observou-se que há uma boa preocupação e perspectiva futura, mas prejuízo nas funções e satisfação sexual. Sobre os sintomas, os efeitos colaterais decorrentes do tratamento quimioterápico são os que mais interferiram no cotidiano. Conclui-se que os resultados demonstram os impactos do tratamento quimioterápico na qualidade de vida, sendo possível verificar que as mulheres apresentam mudanças principalmente no domínio emocional e no funcional.
Resumo Análise espacial e temporal da interiorização da Covid-19 em Pernambuco, considerando-se os fatores socioeconômicos correlacionados. Estudo ecológico, março a junho de 2020. Geraram-se mapas a partir do coeficiente de incidência por município de residência para determinar a dinâmica espacial da Covid-19. Estudou-se a correlação entre indicadores socioeconômicos e o coeficiente nas regiões metropolitana do Recife (RMR) e interior. Suavizou-se este coeficiente e calculou-se o teste de Moran global. Os primeiros casos foram registrados em Recife e arredores. O caminho para a autoctonia se deu em municípios vizinhos e naqueles supridos por grandes rodovias. A maior incidência na RMR (640,22/100.000 hab) correlacionou-se à maior população e densidade demográfica e menor taxa de urbanização e IDH-M. No interior a incidência (361,29/100.000 hab) esteve correlacionada à maior população, densidade demográfica e taxa de urbanização, e menor área (p<0,05). As áreas de maior risco concentraram-se na RMR, mas o interior apresentou áreas de transição, indicando tendência à interiorização (p<0,05). Ter ciência do padrão de distribuição espacial da Covid-19, aliada aos fatores associados poderão contribuir para maior efetividade das ações de controle.
Objetivo: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros diante da neutropenia febril em pacientes pediátricos com diagnóstico de neoplasia maligna. Método: Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa, realizado em dois hospitais referência em oncologia pediátrica de Recife/PE. A amostra contou com 20 enfermeiros. Os dados foram coletados entre setembro e outubro de 2017, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, analisados através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e apresentados com recursos de estatística descritiva. Resultados: Verificou-se que 100% (n=20) da amostra foi composta pelo sexo feminino, 60% (n=12) apresentaram faixa etária de 30-39 anos. Em relação ao conhecimento acerca da neutropenia febril, 50% (n=10) participaram de cursos de capacitação/atualização sobre o tema, 25% (n=5) acertaram entre 50-60% das questões aplicadas e apenas 5% (n=1) acertaram 100% do questionário. Conclusão: observou-se um elevado índice de fragilidade no conhecimento dos enfermeiros sobre a neutropenia febril, mostrando-se fundamental a busca de conhecimento para que, assim, os pacientes sejam mais bem assistidos e recebam um tratamento adequado e especializado.
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Objetivo: Analisar a autoavaliação da qualidade de vida (QV) de pessoas vivendo com HIV. Metodologia: trata-se de estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 150 usuários de um Serviço de Assistência Especializada (SAE) em HIV localizado na Capital do estado de Pernambuco. A QV foi avaliada a partir do instrumento WHOQOL HIV Bref, dividido em seis domínios: físico, psicológico, relações sociais, ambiente, nível de independência e espiritualidade. A análise estatística foi feita pelo programa computacional SPSS 18.0. Foram aplicados média e desvio padrão e utilizados testes como Kolmogorov Smirnov, Friedman e Wilcoxon. Resultados: os extremos de idade variaram entre 18 e 69 anos, com mediana de 37,5 anos. Houve predominância de mulheres (65,3%) e de pessoas sem o ensino médio concluído (60%). Os domínios da QV que atingiram melhores resultados foram: psicológico, físico e relações sociais, com médias de autoclassificação de muito boa qualidade de vida de 16,69; 16,67 e 15,67 respectivamente. Salienta-se que uma melhor autopercepção da QV indica melhores condições nos domínios avaliados. Conclusão: os fatores que atingem negativamente a QV contribuem para aumentar as vulnerabilidades das pessoas vivendo com HIV e, considerando os pontos estruturantes das condições de vida, fica claro que é preciso avançar nas políticas de promoção da saúde.
Objetivo: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros diante da neutropenia febril em pacientes pediátricos com diagnóstico de neoplasia maligna. Método: Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa, realizado em dois hospitais referência em oncologia pediátrica de Recife/PE. A amostra contou com 20 enfermeiros. Os dados foram coletados entre setembro e outubro de 2017, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, analisados através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e apresentados com recursos de estatística descritiva. Resultados: Verificou-se que 100% (n=20) da amostra foi composta pelo sexo feminino, 60% (n=12) apresentaram faixa etária de 30-39 anos. Em relação ao conhecimento acerca da neutropenia febril, 50% (n=10) participaram de cursos de capacitação/atualização sobre o tema, 25% (n=5) acertaram entre 50-60% das questões aplicadas e apenas 5% (n=1) acertaram 100% do questionário. Conclusão: observou-se um elevado índice de fragilidade no conhecimento dos enfermeiros sobre a neutropenia febril, mostrando-se fundamental a busca de conhecimento para que, assim, os pacientes sejam mais bem assistidos e recebam um tratamento adequado e especializado.
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