O objetivo foi verificar os impactos do tratamento quimioterápico na qualidade de vida das mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, onde foram entrevistadas 39 mulheres que realizavam tratamento quimioterápico no Hospital Universitário Oswaldo Cruz – Recife, no período de julho a setembro de 2016. Na coleta de dados foi utilizado um questionário sociodemográfico e clínico, além de dois questionários validados, o EORTC QLQ-C30 e o QLQ-BR23. Os resultados das mulheres entrevistadas, diante do QLQ-C30, indicam um estado global de saúde intermediária, escala funcional com um baixo escore para o âmbito emocional, e quanto à escala dos sintomas, a dificuldade financeira, insônia e fadiga foram os mais referidos. No QLQ-BR23, no escore funcional observou-se que há uma boa preocupação e perspectiva futura, mas prejuízo nas funções e satisfação sexual. Sobre os sintomas, os efeitos colaterais decorrentes do tratamento quimioterápico são os que mais interferiram no cotidiano. Conclui-se que os resultados demonstram os impactos do tratamento quimioterápico na qualidade de vida, sendo possível verificar que as mulheres apresentam mudanças principalmente no domínio emocional e no funcional.
Objetivo: verificar os aspectos relacionados à prescrição, preparo e administração do metronidazol para controle do odor em feridas neoplásicas.Metodologia: estudo transversal, com 80 profissionais de saúde de cinco hospitais referência em oncologia em Recife-PE, entre agosto e outubro de 2017. Foram analisadas as variáveis: caracterização profissional, critérios para prescrição, apresentação, diluição, aplicação, frequência e cuidados na aplicação. Calculou-se média e desvio padrão para as variáveis racionais discretas, e para categóricas dicotômicas, teste qui-quadrado com correção de Yates.Resultados: os enfermeiros caracterizaram-se pelo pouco tempo de experiência (1-3 anos), menor frequência de especialização comparados aos médicos, porém maior frequência de atualização em cuidados paliativos. Quanto à prescrição e utilização do produto, observou-se prescrições alternativas e empíricas, com maceração de comprimidos 14 (53,8%) ou solução injetável em cinco (19,3%).Conclusão: resultados evidenciam a escassa literatura sobre a temática e levantam a necessidade de construção de protocolos fundamentados em evidências científicas.
Background: Germline mutation screening of BRCA1 and BRCA2 genes is performed in suspected familial breast cancer cases, but a causative mutation is found in only 30% of patients. The development of additional methods to identify good candidates for BRCA1 and BRCA2 analysis would therefore increase the efficacy of diagnostic mutation screening. With this in mind, we developed a study to determine molecular signatures of BRCA1—or BRCA2—mutated breast cancers. Materials and Methods: Array-cgh (comparative genomic hybridization) and transcriptomic analysis were performed on a series of 103 familial breast cancers. The series included 7 breast cancers with a BRCA1 mutation and 5 breast cancers with a BRCA2 mutation. The remaining 91 cases were obtained from 73 families selected on the basis of at least 3 affected first-degree relatives or at least 2 affected first-degree relatives with breast cancer at an average age of 45 years. Array-cgh analyses were performed on a 4407 BAC-array (CIT-V8) manufactured by IntegraGen. Transcriptomic analyses were performed using an Affymetrix Human Genome U133 Plus 2.0 chip. Results: Using supervised clustering analyses we identified two transcriptomic signatures: one for BRCA1-mutated breast cancers consisting of 600 probe sets and another for BRCA2-mutated breast cancers also consisting of 600 probes sets. We also defined cgh-array signatures, based on the presence of specific genomic rearrangements, one for BRCA1-mutated breast cancers and one for BRCA2-mutated breast cancers. Conclusions: This study identified molecular signatures of breast cancers with BRCA1 or BRCA2 germline mutations. Genes present in these signatures could be exploited to find new markers for such breast cancers. We also identified specific genomic rearrangements in these breast cancers, which could be screened for in a diagnostic setting using fluorescence in situ hybridization, thus improving patient selection for BRCA1 and BRCA2 molecular genetic analysis.
Introdução: O rituximab e um anticorpo monoclonal quimérico camundongo/humano, amplamente utilizado no cenário terapêutico de vários diagnósticos. Por apresentar diferentes protocolos de administração, manejo e efeitos adversos, seu uso requer atenção da equipe de saúde. Objetivo: Descrever os protocolos infusionais do rituximab na primeira infusão, nas subsequentes e na dessensibilização, e caracterizar a sua segurança. Método: Revisão integrativa da literatura. A busca pelos periódicos foi realizada nas bases de dados e bibliotecas eletrônicas: LILACS, PubMed, MEDLINE, SciELO e BDEnf. Resultados: O cruzamento dos descritores proporcionou a identificação de 413 artigos. Destes, 113 foram lidos na integra e, ao final, 16 artigos foram aplicáveis ao desenho do estudo. Os artigos foram publicados entre os anos de 2016 e 2020, com predomínio da língua inglesa (87,5%). uanto as principais formas de administração do medicamento, nove estudos abordaram a infusão por via intravenosa (em variadas modalidades de tempo) e sete por via subcutânea. Conclusão: De acordo com a literatura cientifica, todas as modalidades de infusão intravenosa e subcutânea demostram ser seguras e eficazes se os protocolos forem adequadamente indicados e corretamente aplicados.
O objetivo foi identificar a adesão ao tratamento com tamoxifeno em mulheres com câncer de mama e avaliar os fatores que podem estar relacionados à sua aderência. Este estudo foi transversal e quantitativo. Foram entrevistadas 67 mulheres com câncer de mama, atendidas em um ambulatório de mastologia de um Hospital Universitário de Recife, entre abril e julho de 2017. Para obtenção das variáveis independentes foi utilizado um questionário estruturado, elaborado pela própria equipe. Para investigar a adesão ao tamoxifeno optou-se pelo Teste de Morisky e Green e para verificar potenciais fatores influentes na adesão ao tratamento, foi escolhido o questionário “Fatores que podem influenciar a adesão ao tratamento”. Os efeitos colaterais do tamoxifeno e as relações afetivas se mostraram pontos sensíveis para adesão, conforme apresentado nos resultados. A taxa de adesão foi de 55,2% e 85,1% das mulheres fazem o tratamento há menos de um ano. O tempo longo da terapia com o tamoxifeno é um preditivo que pode tolher a adesão. A avaliação de potenciais fatores influentes na adesão destaca a relevância das equipes multiprofissionais nesse contexto, pois sua variedade de enfoques torna possível elucidar a efetividade do papel ativo dos indivíduos no processo de reabilitação da saúde.
Objetivo: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros diante da neutropenia febril em pacientes pediátricos com diagnóstico de neoplasia maligna. Método: Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa, realizado em dois hospitais referência em oncologia pediátrica de Recife/PE. A amostra contou com 20 enfermeiros. Os dados foram coletados entre setembro e outubro de 2017, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, analisados através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e apresentados com recursos de estatística descritiva. Resultados: Verificou-se que 100% (n=20) da amostra foi composta pelo sexo feminino, 60% (n=12) apresentaram faixa etária de 30-39 anos. Em relação ao conhecimento acerca da neutropenia febril, 50% (n=10) participaram de cursos de capacitação/atualização sobre o tema, 25% (n=5) acertaram entre 50-60% das questões aplicadas e apenas 5% (n=1) acertaram 100% do questionário. Conclusão: observou-se um elevado índice de fragilidade no conhecimento dos enfermeiros sobre a neutropenia febril, mostrando-se fundamental a busca de conhecimento para que, assim, os pacientes sejam mais bem assistidos e recebam um tratamento adequado e especializado.
Objetivo: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros diante da neutropenia febril em pacientes pediátricos com diagnóstico de neoplasia maligna. Método: Estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa, realizado em dois hospitais referência em oncologia pediátrica de Recife/PE. A amostra contou com 20 enfermeiros. Os dados foram coletados entre setembro e outubro de 2017, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, analisados através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e apresentados com recursos de estatística descritiva. Resultados: Verificou-se que 100% (n=20) da amostra foi composta pelo sexo feminino, 60% (n=12) apresentaram faixa etária de 30-39 anos. Em relação ao conhecimento acerca da neutropenia febril, 50% (n=10) participaram de cursos de capacitação/atualização sobre o tema, 25% (n=5) acertaram entre 50-60% das questões aplicadas e apenas 5% (n=1) acertaram 100% do questionário. Conclusão: observou-se um elevado índice de fragilidade no conhecimento dos enfermeiros sobre a neutropenia febril, mostrando-se fundamental a busca de conhecimento para que, assim, os pacientes sejam mais bem assistidos e recebam um tratamento adequado e especializado.
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