A situação atual de saúde mundial recentemente marcada pela pandemia da COVID-19 trouxe impactos afetando as taxas de morbidade e mortalidade. A população com algum tipo de transtorno mental sofreu consequências diante desse cenário, como a dificuldade de ter acesso a algum serviço de saúde. Com isso, esse estudo objetivou identificar os principais achados na literatura acerca de como estava sendo realizado o acesso aos serviços de saúde de pessoas com transtornos mentais no período da pandemia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde o levantamento dos dados foi realizado no mês de dezembro de 2021 na Biblioteca Virtual de Saúde, identificando 108 artigos, que após análise dos critérios de inclusão resultaram em 05 artigos elegíveis. As publicações evidenciaram a predominância dos serviços de atendimento virtual com aparelhos eletrônicos. E essa forma de acesso aos serviços de saúde apresentou vantagens como agendamento flexível e diminuição do tempo de espera, e também desvantagens, como as barreiras tecnológicas (acesso à internet) e de comunicação, entre outros citados. Assim, percebe-se a importância da implementação de medidas que valorizem o acesso aos serviços de saúde da população com transtornos mentais, seja remoto ou presencialmente, de forma a priorizar o cuidado integral à saúde da população.
O diagnóstico da Diabetes mellitus exige participação no tratamento, e mudanças na vida de quem com ela convive, e afeta não apenas o sujeito, mas também sua família. Este estudo teve como objetivo compreender a influência da família na autonomia e participação do cuidado do sujeito diagnosticado com diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de uma pesquisa de campo do tipo participativa, sustentada na teoria da reflexividade e com abordagem qualitativa. Dezesseis sujeitos que convivem com a diabetes participaram de encontros de um grupo de promoção da saúde. Estes participaram de oito encontros para a produção de dados, em um grupo do tipo fechado, entre os meses de maio e agosto do ano de 2017. Os resultados obtidos mostraram que os fatores que influenciam na adesão ao tratamento são multifatoriais e que nem sempre estão diretamente associados à síndrome, mas também à maneira como as pessoas vivem e se relacionam com os outros. Entre as conclusões do estudo, o apoio da família da pessoa que convive com a síndrome é essencial nesse processo, contudo, constatou-se que os participantes identificaram aspectos negativos no zelo que os familiares assumem em relação ao tratamento. Desse modo, o grupo proporcionou reflexões acerca do autocuidado dos indivíduos e da importância destes se tornarem responsáveis pelo tratamento e pela busca da autonomia para seus estilos de vida.
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