A situação atual de saúde mundial recentemente marcada pela pandemia da COVID-19 trouxe impactos afetando as taxas de morbidade e mortalidade. A população com algum tipo de transtorno mental sofreu consequências diante desse cenário, como a dificuldade de ter acesso a algum serviço de saúde. Com isso, esse estudo objetivou identificar os principais achados na literatura acerca de como estava sendo realizado o acesso aos serviços de saúde de pessoas com transtornos mentais no período da pandemia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde o levantamento dos dados foi realizado no mês de dezembro de 2021 na Biblioteca Virtual de Saúde, identificando 108 artigos, que após análise dos critérios de inclusão resultaram em 05 artigos elegíveis. As publicações evidenciaram a predominância dos serviços de atendimento virtual com aparelhos eletrônicos. E essa forma de acesso aos serviços de saúde apresentou vantagens como agendamento flexível e diminuição do tempo de espera, e também desvantagens, como as barreiras tecnológicas (acesso à internet) e de comunicação, entre outros citados. Assim, percebe-se a importância da implementação de medidas que valorizem o acesso aos serviços de saúde da população com transtornos mentais, seja remoto ou presencialmente, de forma a priorizar o cuidado integral à saúde da população.
Objetivou-se estimar a prevalência do aleitamento materno exclusivo em crianças residentes no município de Santa Cruz – RN e identificar os fatores associados ao desmame precoce. Estudo longitudinal, de caráter quantitativo, realizado no período de abril/2019 a novembro/2020, teve como público alvo mães e suas respectivas crianças nascidas em um Hospital Amigo da Criança. Um total de 152 crianças/mães foram acompanhadas por meio de visitas mensais em domicílio. Para coleta de dados utilizou-se um questionário estruturado contendo variáveis relacionadas aos dados socioeconômicos, amamentação, gestação e parto. Os dados coletados foram organizados nos programas Epidata (versão 3.1) e Excel (versão 2010). Para a análise utilizou-se o programa STATA (versão 10.0). A introdução de outros leites começou no 1º mês em 1,3% das crianças. Os principais motivos relatados pelas mães para o desmame precoce foram leite insuficiente (16,6%) e rejeição por parte do bebê (16,6%). No 6º mês, a prevalência do AME foi de apenas 8,6%, enquanto 60,5% realizavam o aleitamento materno complementado. O desmame precoce se associou à idade materna (p=0,035), ao tipo de parto (p=0,003), e a dificuldade de sucção do leite (p=0,022). Esse trabalho é pioneiro na região, os conhecimentos obtidos nesse estudo podem contribuir para a implantação de programas e adoção de medidas visando estimular a prática do AME.
PÚBLICA" através de pesquisas científicas aborda em seus 17 capítulos o conhecimento multidisciplinar que compõe essa grande área da saúde pública em diversas modalidades.Almeja-se que a leitura deste e-book possa incentivar o desenvolvimento de estratégias de atuação coletiva e educacional.A Saúde, enquanto estado vital, setor de produção e campo do saber, está articulada à estrutura da sociedade através das suas instâncias econômica e político-ideológica, possuindo, portanto, uma historicidade. As ações de saúde (promoção, proteção, recuperação, reabilitação) constituem uma prática social e trazem consigo as influências do relacionamento dos grupos sociais. Na América Latina, e no Brasil em particular, realiza-se nas duas últimas décadas um trabalho de construção de novas teorias, enfoques e métodos da epidemiologia e da planificação em saúde, além de investigações concretas buscando a aplicação de métodos das ciências sociais no campo da saúde coletiva. Desse esforço de reconstrução teórica, tem emergido no campo novos objetos de conhecimento e de intervenção, como por exemplo os casos da comunicação social em saúde e da vigilância em saúde. Nesse aspecto, cabe referir o desenvolvimento científico e tecnológico do campo mediante importantes contribuições nas
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