Objectives: To know the aspects related to breastfeeding from the perspective of women in a city in the inland of Rio de Janeiro and to discuss the family support network created as a facilitation strategy for women to breastfeed their children. Methods: A qualitative, descriptive and exploratory research. For data collection, a semi-structured interview script instrument was developed. The focus groups were filmed, and the speeches transcribed in full. Data was divided and grouped into thematic categories. A total of ten volunteer women participated. The reference used was the National Breastfeeding Policy. Results: The following categories emerged from the focus groups: Breastfeeding: facilities and difficulties faced; Prenatal specificities and identification of the support network during breastfeeding. Conclusion and implications for practice: Breastfeeding is an action based on subjectivity, women's experience and among members of the social network. The results point to the need for effective participation of prenatal nurses who promote breastfeeding and the inclusion of the father for better participation in the entire breastfeeding process and family members, where both play a key role in promoting breastfeeding, and continued breastfeeding. Maternal exclusive.
Objetivo: Descrever as condições do estilo de vida e riscos à saúde de um grupo de adolescentes e jovens participantes de um Núcleo de Atenção à Saúde do Adolescente (NASA). Métodos: Estudo descritivo de abordagem qualitativa realizado com 13 adolescentes e jovens cadastrados no NASA de um município da Baixada Litorânea do estado do Rio de Janeiro, por meio de questionários padronizados autoaplicáveis. Resultados: Foram identificados hábitos alimentares inadequados; precocidade das relações sexuais e uso irregular de preservativo; ausência de atividade física e situações constrangedoras vivenciadas na escola. Conclusão: O estudo aponta situações de riscos à saúde que demandam estratégias preventivas, sobretudo de promoção da saúde. Faz-se necessário a implementação de ações intersetoriais locais voltadas para a redução de vulnerabilidades com ênfase nos eixos temáticas de alimentação, sexualidade, atividade física, prevenção da violência e cultura da paz.
Objetivo: Analisar as percepções vivenciadas pelas mulheres no cuidado ao filho recém-nascido. Materiais e Métodos: Estudo de natureza qualitativa, descritiva e exploratória, realizado em dois municípios da baixada litorânea no Estado do Rio de Janeiro. Dez mulheres participantes atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. A coleta de dados ocorreu utilizando como técnica de coleta de dados grupo focal e abordagem pedagógica a roda de conversa. Os grupos foram filmados e os dados oriundos da transcrição das falas foram analisados segundo Bardin. Resultados: a apreciação dos dados evidenciou que as atividades de educação e saúde no período gravídico foram consideradas deficientes, visto que as consultas foram reduzidas em procedimentos técnicos, e as orientações foram adquiridas somente após o parto. O puerpério segundo as mulheres foi um momento de sofrimento físico e emocional. Destacaram ainda que as dores físicas se entrelaçaram com as dores emocionais referentes às adaptações da mãe com o recém-nascido. Conclusão: Dentre as percepções vivenciadas pelas mulheres no pré-natal foi identificada certa barreira relacionada ao vínculo profissional, na difusão do conhecimento sobre os cuidados o recém-nascido nas atividades de educação em saúde, com destaque para os cuidados diretos ao filho recém-nascido e medos relacionados à maternidade.
Introdução: A violência e o vírus da imunodeficiência humana são problemas sociais que possuem consequências nefastas à saúde das mulheres grávidas, principalmente. Esse contexto acarreta a alta prevalência de violência perpetrada por parceiro íntimo na gravidez, causando repercussões negativas à saúde do binômio mãe-bebê e aumentando o risco de transmissão do vírus da imunodeficiência humana, bem como de outras infecções sexualmente transmissíveis. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico de mulheres grávidas convivendo com vírus da imunodeficiência humana e sua relação com a violência por parceiro íntimo. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, qualitativa, desenvolvida em três municípios do estado do Rio de Janeiro, sendo um hospital universitário, localizado na Zona Norte do município do Rio de Janeiro (RJ), e duas unidades de assistência especializada em vírus da imunodeficiência humana/aids, localizadas nos municípios de Macaé (RJ) e Rio das Ostras (RJ). A técnica de coleta de dados foi um roteiro de entrevista semiestruturada. Resultados: Foram entrevistadas 27 mulheres, das quais 24 vivenciaram violência perpetrada por parceiro íntimo. As formas de violência relatadas foram a psicológica, para 19 mulheres, física, para 12 delas, sexual, para 5 das mulheres, patrimonial, para 10 delas, e moral, para 18 delas. Dessas, 10 se autodeclararam de cor preta, 10 pardas e 7 brancas. Quanto à escolaridade, apenas 1 possuía ensino superior completo, 11 possuíam ensino médio completo e 8 ainda não haviam concluído. Uma completou apenas o ensino fundamental e seis pararam de estudar ainda nesse período. Quanto ao preservativo, 22 nunca haviam usado. Onze relataram ter tido inúmeros relacionamentos. Conclusão: Os dados analisados possibilitaram a identificação do perfil das gestantes positivas para o vírus da imunodeficiência humana/aids nas regiões em questão, mostrando que a baixa escolaridade, a cor da pele preta ou parda, as relações sexuais com muitos parceiros e o não uso do preservativo podem se tornar fatores de risco tanto para vivenciar a violência perpetrada por parceiro íntimo como para contrair o vírus da imunodeficiência humana.
Objetivo: avaliar as estratégias de identificação da violência por parceiro íntimo em mulheres grávidas e as condutas aplicadas pelos enfermeiros de Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro. Método: descritivo, exploratório, qualitativo, com 10 enfermeiros que atuavam em consultas de pré-natal. A pesquisa ocorreu de agosto de 2018 a março de 2019, em duas UBS no Rio de Janeiro, Brasil. Empregou-se a entrevista semiestruturada e individual. A análise do tipo temática identificou duas categorias: a primeira trata da identificação da violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo (VPI) em mulheres grávidas; e a segunda, da conduta de enfermeiros frente à VPI. Resultados: a maioria dos participantes era do sexo feminino, pardos e possuíam entre 25 e 60 anos. As estratégias de identificação da VPI foram o vínculo, as expressões faciais e a presença do parceiro nas consultas. A sobrecarga de trabalho, o medo, a insegurança e as questões de gênero foram os motivos que sustentaram a conduta dos enfermeiros. Conclusão: torna-se necessária a capacitação de enfermeiros e a incorporação da temática nas grades curriculares dos cursos de graduação e pós-graduação, para oferecer subsídios às ações de prevenção e enfrentamento da VPI.
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