Trataremos neste artigo de refletir sobre o papel social das mulheres pescadoras em duas comunidades pesqueiras intensamente modificadas nos últimos anos. A metodologia utilizada é fundamentalmente qualitativa. Esperamos mostrar a forma como os principais problemas ambientais da atividade pesqueira se interconectam com a questão de gênero entre as pescadoras nas localidades pesquisadas.
A reflexão proposta neste artigo fundamenta-se na experiência de extensão universitária das professoras-autoras durante o desenvolvimento do projeto executado em comunidades pesqueiras do litoral capixaba em 2012. Por intermédio de uma metodologia dialogada e da coleta de depoimentos (com registro audiovisual), buscou-se refletir sobre as condições de vida e trabalho dessas populações, principalmente quanto aos impactos socioambientais que vêm sofrendo por conta da expansão dos grandes empreendimentos econômicos em suas localidades, impedindo a sua reprodução enquanto grupo social e negligenciando os seus direitos.
Resumo: O estudo faz uma reflexão sobre os contornos em que se estrutura a ideia de percepção e ação em relação aos contextos ambientais, socioculturais e humanistas que, transversalmente, caracterizam a vida no planeta. Ressalta-se que todos os campos de estudo referidos no título da pesquisa têm propriedade e autonomia para tratar dos aludidos aspectos. Nesse sentido, busca-se investigar como tais configurações se revelam no texto literário e como a Ecologia Humana interage com a literatura, especialmente por meio da abordagem ecocrítica. A atenção se volta, principalmente, para os conflitos ambientais contemporâneos. Traça-se uma linha convergente entre a obra literária e a produção de conhecimento socioambiental, considerando a ideia de que a literatura se constitui em uma possibilidade de diálogo com o mundo, na medida em que a produção de significados é fruto da cumplicidade atinente às relações entre autor(a), leitor(a), texto e sociedade.Como corpus para discussão, serão analisados dois textos literários do gênero conto. Para atingir o objetivo, a pesquisa se ancora em vários estudos entre os quais citam-se os de Candido ( 2006),
O artigo apresenta resultados do trabalho de conclusão do curso de Bacharelado em Gestão de Políticas Públicas (GPP) realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que consistiu em um estudo propositivo e reflexivo acerca da experiência com a curricularização da extensão universitária desenvolvidas no componente curricular “Vivências em Gestão de Políticas Públicas”. Estabelecemos um diálogo teórico e metodológico entre as Abordagens Cognitivas de Políticas Públicas, especialmente a teoria francesa dos referenciais (MULLER, SUREL, 2002; LASCOUMES; LE GALÈS, 2012; MULLER, 2018), a teoria decolonial da Sociologia das Ausências e Emergências (SANTOS, 2002, RESENDE, 2019) e a concepção de educação para a liberdade enquanto prática dialógica (FREIRE, 1979, 1983a, 1983b, 1992,1993). Verificamos a pertinência da elaboração desta proposta de ensino que considera a extensão como uma ação de comunicação, logo uma prática pautada pelo diálogo. A defesa de uma prática de ensino comunicativa considera a importância da não imposição de saberes, como também da ideia de educação enquanto prática para a liberdade e para a transformação das realidades sociais por meio da conscientização oriunda da leitura de mundo das pessoas envolvidas.
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