"Quanto àqueles para quem esforçar-se, começar e recomeçar, experimentar, enganarse, retomar tudo de cima a baixo e ainda encontrar meios de hesitar a cada passo, àqueles para quem, em suma, trabalhar mantendo-se em reserva e inquietação equivale a demissão, pois bem, é evidente que não somos do mesmo planeta." (FOUCAULT, 1984, p. 12) AGRADECIMENTOSAs páginas de agradecimentos de teses e dissertações são reveladoras. Nelas o pesquisador aparece com toda sua humanidade, prestando homenagem àqueles que habitam seu mundo exterior. No meu caso não será diferente. Farei escolhas, pois a memória já não me permite lembrar de todas as pessoas que, mesmo sem saber, auxiliaram no processo de construção deste trabalho. Infelizmente... Começo pelos professores. Ao Prof. Dr. Hilário Franco Júnior, com quem iniciei minha trajetória de pesquisadora em História Medieval, agradeço pelo reconhecimento de Apício como objeto legítimo de investigação científica, pela orientação respeitosa e objetiva, pelas contribuições e sugestões que disponibilizou ao longo de suas aulas e de suas obras. Aos professores que participaram da banca de meu Exame de Qualificação, Prof. Dr. Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses e Prof. Dr. Mário Jorge da Motta Bastos, obrigada por apontarem limites e encaminhamentos possíveis para um trabalho em estágio quase embrionário. Ao Prof. Dr. Massimo Montanari, pelo incentivo e ponderações críticas ao projeto de pesquisa, pela oportunidade de apresentar seus primeiros desenvolvimentos a um público bastante especializado e, acima de tudo, por acreditar que esta tese era possível. À Eliana Magnani, pesquisadora do CNRS, pelo convite para publicação dos resultados parciais da pesquisa, pelo curso que me iniciou na paleografia medieval e pelo apoio para que a realização de minha primeira viagem para coleta de material fosse possível. Ao Prof. Dr. Pedro Paulo Funari pelas referências arqueológicas sobre o garo, importantíssimas para a realização do capítulo 4.A todos os amigos e colegas da Academia. Em especial, aos medievalistas Vivian Coutinho, Gabriel Castanho e Eduardo Aubert que, como grupo, contribuíram de maneira profunda para minha formação. Individualmente, agradeço, com admiração, à Vivian por seu companheirismo e cumplicidade, dentro e fora da Medievalística, por seu exemplo de luta e perseverança. Ao Gabriel, por sua generosidade, pelos apontamentos crítico feitos à leitura da tese quase completa e pelas conversas intermináveis sobre o Medioevo e a Modernidade, a Modernidade e o Medioevo. Ao Eduardo, por sua excelência e criticidade no fazer historiográfico e por me mostrar o valor da diferença. Para além da Idade Média, à Cristina Bonfiglioli pela leitura do primeiro capítulo, pelas indicações bibliográficas e pelas ricas sugestões para o "nome da coisa" pensadas a partir de um campo de estudo interdisplinar para mim pouco familiar, a Biologia, a Ecologia e a Comunicação. Aos queridos companheiros dedicados aos estudos da alimentação: à Renata Simões pela troca de ideias sobre nossos temas afins e pela...
A presente obra reúne estudos de especialistas de diferentes áreas do conhecimento que se dedicaram a refletir sobre fenómenos alimentares a partir de dois eixos de análise distintos porém intercomunicantes: as culturas alimentares e o culto dos alimentos. Esses eixos organizam a obra do ponto de vista formal e conceptual, pois revelam o paradoxo expresso pelas culturas alimentares enquanto forças vivas, mas invisíveis participadoras da construção da cultura (volume I), e, ao mesmo tempo, pelo destaque de alguns alimentos enquanto objetos de formas diversas de culto, que emergem da invisibilidade para se destacarem enquanto signos dos discursos e das práticas culturais humanas – religiosa, ética, artística, gastronómica e medicinal (volume II). A riqueza de temáticas que atravessam tempos e espaços variados e de abordagens multi- e transdisciplinares fazem da obra mais um contributo importante para a área dos Estudos da Alimentação e das Humanidades, em geral.
A presente obra reúne estudos de especialistas de diferentes áreas do conhecimento que se dedicaram a refletir sobre fenómenos alimentares a partir de dois eixos de análise distintos porém intercomunicantes: as culturas alimentares e o culto dos alimentos. Esses eixos organizam a obra do ponto de vista formal e conceptual, pois revelam o paradoxo expresso pelas culturas alimentares enquanto forças vivas, mas invisíveis participadoras da construção da cultura (volume I), e, ao mesmo tempo, pelo destaque de alguns alimentos enquanto objetos de formas diversas de culto, que emergem da invisibilidade para se destacarem enquanto signos dos discursos e das práticas culturais humanas – religiosa, ética, artística, gastronómica e medicinal (volume II). A riqueza de temáticas que atravessam tempos e espaços variados e de abordagens multi- e transdisciplinares fazem da obra mais um contributo importante para a área dos Estudos da Alimentação e das Humanidades, em geral.
No abstract
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