Este artigo visa explorar a relação entre a realidade empreendedora feminina com a resiliência humana. Por meio de uma pesquisa descritiva e explicativa e com abordagem quantitativa realizada com 183 mulheres microempreendedoras individuais de duas cidades do Rio Grande do Norte de diferentes ramos. Os resultados apontaram dificuldades enfrentadas pelas pesquisadas como a crise financeira do país, a concorrência, a inadimplência dos clientes, o problema em conciliar as atividades do negócio com questões familiares e pessoais, dentre outras. Apesar de apresentarem níveis consideráveis de resiliência (83%), esta não apresentou correlações significativas entre suas dimensões e as variáveis sociodemográficas estabelecidas nas hipóteses da pesquisa. O estudo traz contribuições importantes, fornecendo subsídio teórico para uma relação ainda pouco explorada, como também proporciona alguns resultados que contrariam o senso comum e pode instigar pesquisadores a conhecer e aprofundar estudos em outras realidades empreendedoras no Brasil e no mundo.
É expressiva a mudança nos hábitos das pessoas com o surgimento e avanço da tecnologia móvel. Ao influenciar as relações individuais, sociais e de trabalho, essa mudança motivou o interesse dos pesquisadores reunidos neste livro em compreender as consequências associadas ao uso abusivo da tecnologia no âmbito clínico, cognitivo-comportamental, social e ambiental.A obra Nomofobia mostra, de modo pioneiro no Brasil, a massificação e a utilização obsessiva de celulares e computadores pela sociedade, os impactos causados em cada indivíduo, bem como suas relações pessoais. Organizado por Anna Lucia Spear King, Antonio Egidio Nardi e Adriana Cardoso, o interesse na criação da obra surgiu devido às queixas e transtornos sociais observados em seus pacientes sobre o uso abusivo dos computadores e aparelhos celulares.Com base no livro, o termo nomofobia tem origem na Inglaterra, sendo inspirado na expressão no-mobile, que significa "sem celular". Acrescenta-se, ainda, a palavra fobos, de origem grega, que significa fobia ou medo. Em outras palavras, nomofobia é, portanto, a angústia ou medo de o indivíduo ficar impossibilitado de se comunicar por meios virtuais. Ou seja, a fobia de estar sem o telefone celular, computador e/ou internet.Tratada fundamentalmente nas áreas da Psicologia e Psiquiatria, a nomofobia pode se revelar também no ambiente organizacional, em razão das exigências de algumas empresas que obrigam a disponibilidade dos funcionários a todo o momento, onde quer que estejam. Nesse sentido, o tema passa a ser de fundamental relevância para as organizações, a fim de cuidar da saúde e bem-estar dos seus colaboradores.A diferença entre os termos ansiedade, medo e fobia é estabelecida logo no início da obra: ansiedade é uma reação fisiológica do corpo que prepara para fugir ou lutar em uma situação de perigo, podendo provocar tremores, angústia, taquicardia e outros; o medo é definido como a interpretação de uma situação como perigosa para a pessoa, podendo ser acompanhado de ansiedade ou não; já a fobia está relacionada com um medo muito desproporcional, muitas vezes considerado irracional, que pode atrapalhar as atividades cotidianas e prejudicar a qualidade de vida.Apesar dos grandes benefícios que as inovações tecnológicas proporcionaram para o mundo, cabe ressaltar que, no ambiente virtual, a realidade, às vezes, não é a real. Nesse contexto, o livro mostra os efeitos que a tecnologia está trazendo para os seres humanos,
O estudo apresentado neste artigo tem como objetivo compreender a capacidade de inovação das empresas incubadas na perspectiva da Incubadora Tecnológica Natal Central (ITNC). Para atingir esse objetivo foram realizadas entrevistas com a equipe da ITNC, para avaliar a capacidade de inovação das empresas incubadas. A partir dos resultados dessas empresas, pode-se identificar, do ponto de vista da ITNC, a presença dos fatores que constituem a capacidade de inovação, sendo a intenção estratégica de inovar e a gestão de projetos percebidos de maneira mais sutil e a organicidade da estrutura organizacional e a gestão estratégica da tecnologia notada com predominantes no dia a dia dessas empresas.
Purpose The organizations need to use strategic drivers such as market orientation (MO) and knowledge management (KM) for the development of product and process innovations, which can become a major source of sustainable competitive advantage (SCA). However, there is a gap in the use of these precepts, specifically in Brazilian companies. The purpose of this paper is to measure the relationship among MO, KM orientation, innovation (product and process), SCA and organizational performance (OP). Design/methodology/approach The research was developed through a survey in 1,072 companies from the industrial manufacturing, commerce and services activity sectors. For the analysis of data, the study used the structural equation modeling method. Findings This study contributes to managerial decisions in the choice of investment in strategic drivers and innovation, to obtain competitive advantages and economic gains. The results highlight that companies that use market information have formal structures to support innovation processes achieving more successful results. Research limitations/implications The framework proposed in this research can be used for different industries and segments. Originality/value The theoretical value of this paper is the contribution to the literature with the provision of a framework to analyze the strategic drivers, which are antecedents of innovation in different sectors of activity and in different sizes of companies. It is highlighted as managerial contributions, that the study identified evidence that organizations seek a superior OP to the competitor, creating competitive differentials that result in SCA.
Purpose The participation of society is a valuable aspect of the governability of cities, for it strengthens the citizens’ collaborative component. Such participation, which is seen as social, is considered an essential element for the design of a smart city. This study aims to identify the factors that contribute to social participation in the definition of budgetary instruments’ planning. Design/methodology/approach Concerning the methodological instruments, this study is characterised by a quantitative and descriptive approach and uses a multivariate data analysis with a sample of 235 respondents. Findings The study’s findings identified a framework that portrays elements that collaborate with the social participation in the definition of the public administration’s budgetary instruments, which are considered as elements that are able to develop the role of the popular participation and are characterised by the definition of a smart city by enabling more assertiveness in society’s needs. Practical implications Identification of a framework that brings out elements that are able to develop the popular participation in the definition of budgetary instruments. Then, one scale of elements that contribute to social participation in the definition of the public administration’s budgetary instruments theoretically represented and statistically validated, thus contributing to the continuity of studies on social participation. Social implications Through studies on social participation in budgetary planning, it is possible to guarantee a better allocation of public resources through intelligent governability. Originality/value The research can bring theoretical elements about social participation in the definition of budget instruments for a statistical convergence through the perception of the sample.
O presente artigo se propôs a mapear e analisar os fatores que melhor descrevem e explicam o desempenho dos microempreendedores no Nordeste do Brasil, após sua formalização no mercado pelo Programa Microempreendedor Individual. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de campo com método de pesquisa survey de propósito descritivo e corte-transversal. Utilizou-se uma amostra intencional, não probabilística e por julgamento de microempreendedores individuais do município de Natal/RN. Os dados foram coletados por meio de questionários e tratados por modelagem de equações estruturais. Os resultados apontaram que o desempenho dos microempreendedores após sua formalização no mercado é explicado pelos benefícios acessados, ou seja, pelo aumento no faturamento do negócio, o aumento na produtividade, pelo melhor acesso a crédito, por melhores condições de preço pago aos fornecedores, melhores condições de preço repassado ao cliente e pelo maior conhecimento dos custos e despesas fixas do negócio; e, os benefícios mais importantes para a explicação do desempenho foram: a redução dos impostos e tributos para a formalização, a possibilidade de vender à prestação com cartão de crédito, de vender produtos e serviços para o governo, possuir uma empresa formal, diminuição da burocracia e a facilidade de acesso a serviços bancários e empréstimos.
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