Introduction The occupational risk due to high levels of noise in the hospital environment has been recognized, and the National Agency of Sanitary Surveillance of the Ministry of Health recommends evaluation and control of noise in hospital areas. Objectives To assess the sound environment in the emergency ward of a general trauma reference hospital in the city of Curitiba, Parana State, Brazil. Methods In this descriptive study, noise levels were assessed on mornings, afternoons, and evenings using an integrating Bruel & Kjaer (Denmark) calibrated sound level meter, type 2230. Ten indoor points in the emergency ward were assessed; the helicopter as well as several available pieces of equipment in the ward were assessed individually. Results Noise levels in sound pressure level ambiance [dBA] ranged from 56.6 to 68.8. The afternoon period was the noisiest. The helicopter at 119 dBA and the cast saw at 90 dBA were the noisiest equipment, and the lowest noise level found was the activated oximeter at 61.0 dBA. Conclusion In all assessed points, noise levels were above the comfort levels recommended by the Brazilian Association of Technical Standards (1987), which may harm users' and professionals' health as well as influence professional performance in the emergency ward. Sound pressure levels of the helicopter and cast saw reach high hearing hazard levels, requiring professionals to use individual protection equipment, and point to the need for creation and implementation of effective control measures of noise levels in emergency wards.
RESUMO Objetivo Comparar a percepção dos profissionais das áreas de enfermagem e administrativa frente ao ruído no pronto-socorro. Métodos Estudo descritivo, com análise quantitativa. A percepção do ruído foi avaliada por meio de questionário, em forma de entrevista. Participaram do estudo 59 profissionais, 38 da área de enfermagem e 21 da área administrativa. O levantamento estatístico levou em conta o nível de significância de 0,05 (5%), através do teste Qui-quadrado. Resultados A percepção do ruído pelos profissionais de enfermagem e administração, no pronto-socorro, foi considerada como ruidosa e mais intensa no turno da tarde. Profissionais da enfermagem identificaram mais os ruídos dos equipamentos (60,53%) e os da área administrativa, os ruídos de pessoas (85,71%). As queixas extra-auditivas mais citadas foram cansaço, estresse, ansiedade, nervosismo e irritabilidade. Os profissionais da enfermagem demonstraram ser os mais incomodados com o ruído, porém, os administrativos referiram dificuldades em desempenhar suas tarefas. Conclusão Houve diferença na percepção do ruído entre os profissionais das áreas de enfermagem e administrativa, mas para ambas as áreas, o ruído de maior incômodo é aquele produzido por pessoas, mostrando a necessidade de programas educativos de prevenção e conscientização para redução de ruído, direcionados aos profissionais do pronto-socorro.
O aumento dos níveis de ruído nos hospitais, atribuído a diferentes fatores, dentre eles a grande incorporação de tecnologias, a concentração e o fluxo de pessoas e a não observância do silêncio pela própria equipe de trabalho e usuários do serviço, pode impactar negativamente no processo de trabalho e na saúde de profissionais e usuários. Este estudo teve como objetivo realizar revisão de literatura nacional sobre ruído em serviços hospitalares no Brasil, analisando aspectos referentes à produção científica, aos métodos de mensuração, aos níveis de ruído presentes nos hospitais, e às conclusões e estratégias propostas nos estudos analisados. O nível de ruído nos hospitais brasileiros está acima dos padrões recomendados acarretando impactos nesses serviços. Existe um relativo acúmulo de conhecimento sobre o tema no Brasil. Para ampliação desse conhecimento foram recomendados estudos de intervenção para mitigação do excesso de ruídos nos hospitalais. O controle do ruído nos hospitais deve ser considerado como uma das prioridades para melhoria de sua ambiência.
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