O aumento dos níveis de ruído nos hospitais, atribuído a diferentes fatores, dentre eles a grande incorporação de tecnologias, a concentração e o fluxo de pessoas e a não observância do silêncio pela própria equipe de trabalho e usuários do serviço, pode impactar negativamente no processo de trabalho e na saúde de profissionais e usuários. Este estudo teve como objetivo realizar revisão de literatura nacional sobre ruído em serviços hospitalares no Brasil, analisando aspectos referentes à produção científica, aos métodos de mensuração, aos níveis de ruído presentes nos hospitais, e às conclusões e estratégias propostas nos estudos analisados. O nível de ruído nos hospitais brasileiros está acima dos padrões recomendados acarretando impactos nesses serviços. Existe um relativo acúmulo de conhecimento sobre o tema no Brasil. Para ampliação desse conhecimento foram recomendados estudos de intervenção para mitigação do excesso de ruídos nos hospitalais. O controle do ruído nos hospitais deve ser considerado como uma das prioridades para melhoria de sua ambiência.
Estudo descritivo quantitativo com o objetivo de avaliar a opinião de puérperas sobre a experiência da presença do acompanhante, no processo do parto e puerpério, em uma maternidade pública, referência para gestação de alto risco, do Estado do Paraná-Brasil. A coleta de dados ocorreu entre agosto e setembro de 2012 com 105 puérperas, a partir de questionário semiestruturado. A presença do acompanhante foi considerada positiva e as tarefas por ele realizadas proporcionaram à puérpera segurança, especialmente pelo cuidado com ela e o bebê. Destacou-se que as usuárias querem ter acompanhante, independentemente das condições estruturais da instituição.
OBJETIVO: mensurar os níveis de ruído e levantar a percepção dos profissionais de enfermagem e usuárias de Alojamento Conjunto em uma maternidade de referência para gestação de alto risco em Curitiba-PR. MÉTODOS: estudo transversal, quantitativo, realizado em alojamento conjunto de um hospital público, no qual a percepção foi levantada por meio de entrevistas com 19 profissionais e 77 usuárias, e o ruído foi avaliado por meio de Medidor Integrador marca Bruel e Kjaer tipo 2230 calibrado na compensação "A". RESULTADOS: os níveis de ruído em todas as áreas do Alojamento Conjunto estão acima do recomendado pela literatura (35 a 45 dB(A) para ambiente hospitalar). Os valores mais expressivos foram de 67,7dB(A) no posto de enfermagem e 65,3 dB(A) na sala de visitas. Usuárias e profissionais de enfermagem estão expostos a fontes de ruído advindos do processo de trabalho da equipe de saúde, do comportamento dos usuários, dos funcionários e de ruído externo da maternidade. Estratégias para diminuir o ruído e melhorar a ambiência do AC estão voltadas para ações relacionadas ao processo de trabalho da equipe de saúde, a confortabilidade e a gestão. CONCLUSÃO: o ruído do Alojamento Conjunto está acima do preconizado. Profissionais de enfermagem percebem mais o ruído externo, enquanto as usuárias mais o ruído interno. Constatou-se que o ruído elevado interfere na ambiência do AC e afeta as atividades diárias dos profissionais e pacientes.
Objetivo: caracterizar as necessidades em saúde de puérperas dependentes químicas, na percepção dos profissionais de Enfermagem. Métodos: Pesquisa exploratória qualitativa, realizada no alojamento conjunto de uma Maternidade Pública do Sul do Brasil. Participaram dez profissionais de Enfermagem, sendo sete Auxiliares e três Enfermeiros. Dados coletados por meio de entrevista semiestruturada, analisados pela análise temática categorial e sintetizados de acordo com as Necessidades em Saúde propostas por Cecílio e Matsumoto. Resultados: Da análise dos discursos emergiram as seguintes necessidades: higiene, alimentação saudável, adesão ao cuidado em saúde, vigilância profissional, qualificação do cuidado, orientação em saúde, Integralidade do cuidado, escuta ativa, humanização do cuidado, apoio familiar e de vínculo com a criança. Considerações Finais: A compreensão das necessidades dessas puérperas permite o delineamento de intervenções em Saúde que busquem promover a sua autonomia e empoderamento para o cuidado de sua Saúde, possibilitando uma prática, que vise à reabilitação e promoção da saúde.
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