Trabalho realizado no Hospital Geral de Caxias do Sul. Universidade de Caxias do Sul -RIO GRANDE DO SUL -BRASIL. Recebido em 10/05/2006 Aceito para publicação em 01/08/2006 INTRODUÇÃOA colonoscopia é amplamente utilizada para o diagnóstico de doenças colônicas. É um procedimento seguro, acurado e bem tolerado. Utiliza-se como mé-todo de escolha para avaliação do cólon em pacientes com sintomas intestinais relacionados à anemia ferropriva, radiografias anormais do intestino grosso, testes de rastreamento positivos para câncer colorretal, seguimento após polipectomia, ressecção de neoplasia maligna e no controle de doenças inflamatórias (1,2) .Entre pacientes assintomáticos com 50 anos ou mais, estima-se que, durante o exame de prevenção, possam ser detectados adenomas em mais de 25% dos homens e 15% das mulheres (1,3) . Estudos realizados nos anos 90, afirmam que a colonoscopia com polipectomia previne, em torno de 76 a 90%, a incidên-cia de câncer colorretal e diminui a sua taxa de mortalidade. Devido à importância que os pólipos possuem no desenvolvimento do câncer colônico, existem protocolos que tentam padronizar o seguimento de pacientes que apresentam pólipos em um primeiro exame.
Introdução/Objetivo O SARS-COV-2 mostrou-se uma grave ameaça à saúde global. O grande número de infectados desencadeou altas taxas de mortalidade e sobrecarga do sistema de saúde. O prognóstico da doença é muito variável e dependente de diversos fatores. Dessa forma, neste trabalho buscou-se identificar a mortalidade dos pacientes por covid-19 admitidos nas Unidades de Terapia Intensiva em um hospital brasileiro, bem como suas características clínicas e epidemiológicas. Métodos Trata-se de pesquisa observacional, transversal, retrospectiva, descritiva e pretende analisar o desfecho de mortalidade em pacientes COVID-19, no Hospital Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul. Os critérios de inclusão foram período de internação entre 1 de abril de 2020 e 30 de abril de 2021, idade maior de 18 anos, internação em UTI adulto por no mínimo 24 horas e testagem positiva para COVID-19. Foram avaliados dados como o sexo, comorbidades prévias e tempo de internação em UTI. Resultados Foram avaliados 170 pacientes, sendo que 55,5% do sexo masculino. A idade média foi 59 anos - 57 para mulheres e 61 para homens. 55% evoluiram a óbito em decorrência de complicações da infecção, 33% do homens e 21% mulheres. A idade média para mulheres foi de 62 anos e para os homens, 64 anos. O tempo de internação em UTI até o óbito foi em média 16 dias (13 para mulheres e 16 para homens). Desses pacientes, 87% possuiam comorbidades, sendo as três mais prevalentes a hipertensão arterial sistêmica (59%), a obesidade (41%) e o diabetes mellitus (40%). Conclusão Podemos inferir que o desfecho mais prevalente foi o óbito. Desses, o perfil mais prevalente foi de homens idosos. Os pacientes do sexo masculino que necessitaram de internação em UTI e foram a óbito, possuíam idade mais avançada do que os pacientes do sexo feminino. Concluímos que uma elevada porcentagem de pacientes com o desfecho de óbito possuíam pelo menos uma comorbidade associada, sendo as mais frequentes a hipertensão arterial, a obesidade e a diabetes.
Introdução/Objetivo A Covid-19 pode apresentar-se de forma assintomática até quadros críticos de insuficiência respiratória aguda com complicações sistêmicas. A mortalidade associada é significativa, com necessidade de internação em unidade de terapia intensiva. Assim como a população que evolui ao óbito, os sobreviventes à doença grave merecem atenção no intuito de fornecer conhecimento para ações que ajudem a reduzir a mortalidade. Métodos Este é um projeto de pesquisa observacional, transversal, retrospectivo, descritivo e que pretende analisar o desfecho sobrevida em pacientes COVID-19, no Hospital Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul, entre 01 de abril de 2020 e 30 de abril de 2021. Os critérios de inclusão adotados foram: idade maior de 18 anos, internação em UTI adulto por no mínimo 24 horas, testagem positiva para COVID-19. A população estudada foi a de pacientes com infecção por COVID-19 que sobreviveram após a internação na UTI. Foram avaliados os seguintes dados: Sobrevivência global, Idade, comorbidades, Tempo de internação, Ventilação mecânica e Ventilação em posição prona, Complicações, e Realização de traqueostomia. Resultados Foram avaliados 192 pacientes, 53% faleceram e 47% sobreviveram. A idade média dos sobreviventes foi 55 para homens e 52 para mulheres. Comorbidades se apresentaram em 79 pacientes, 34 nos homens e 45 nas mulheres. A incidência de comorbidades foi: HAS, 47%; DM 25%; Sobrepeso 26%; Obesos, 44%; DPOC, 7%; Cardiopatia isquêmica 2%; ICC 4%; Valvulopatia 1%; Uso anticoagulante 4%; Doença reumática 4%; Insuficiência Renal, 4% pacientes. Em 68% dos casos utilizou-se ventilação mecânica. A VM em posição pronada foi aplicada 38%. Traqueostomia foi realizada em 32%. A incidência de complicações foi 130. 13 casos de tromboembolia pulmonar (TEP), 41 de BCP, 26 de insuficiência renal aguda, 26 de escaras, 15 de derrame pleural, 5 de pneumotórax e 1 de isquemia periférica. 6 pacientes necessitaram de hemodiálise e 2 de diálise peritoneal. Conclusão A incidência de comorbidades entre os sobreviventes que necessitaram de internação em UTI foi maior entre as mulheres. 71% dos sobreviventes possuíam IMC elevado e 87% apresentavam alguma comorbidade, sendo as de maiores incidências HAS (47%) e DM (25%). O tempo total de internação em UTI foi maior entre o sexo feminino, associado também a maior necessidade de VM e prona se comparado ao sexo masculino. A complicação mais prevalente foi a BCP, seguida por escaras e TEP.
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