BackgroundThe importance of achieving and maintaining an appropriate metabolic control in patients with type 1 diabetes mellitus (DM1) has been established in many studies aiming to prevent the development of chronic complications. The carbohydrate counting method can be recommended as an additional tool in the nutritional treatment of diabetes, allowing patients with DM1 to have more flexible food choices. This study aimed to evaluate the influence of nutrition intervention and the use of multiple short-acting insulin according to the carbohydrate counting method on clinical and metabolic control in patients with DM1.MethodsOur sample consisted of 51 patients with DM1, 32 females, aged 25.3 ± 1.55 years. A protocol of nutritional status evaluation was applied and laboratory analysis was performed at baseline and after a three-month intervention. After the analysis of the food records, a balanced diet was prescribed using the carbohydrate counting method, and short-acting insulin was prescribed based on the total amount of carbohydrate per meal (1 unit per 15 g of carbohydrate).ResultsA significant decrease in A1c levels was observed from baseline to the three-month evaluation after the intervention (10.40 ± 0.33% and 9.52 ± 0.32%, respectively, p = 0.000). It was observed an increase in daily insulin dose after the intervention (0.99 ± 0.65 IU/Kg and 1.05 ± 0.05 IU/Kg, respectively, p = 0.003). No significant differences were found regarding anthropometric evaluation (BMI, waist, hip or abdominal circumferences and waist to hip ratio) after the intervention period.ConclusionsThe use of short-acting insulin based on the carbohydrate counting method after a short period of time resulted in a significant improvement of the glycemic control in patients with DM1 with no changes in body weight despite increases in the total daily insulin doses.
OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade da classificação do estado nutricional (EN) obtida através do índice de massa corporal (IMC) e três diferentes métodos de composição corporal (CC) em indivíduos diabéticos tipo 1 (DM1) e não diabéticos. MÉTODOS: Foram avaliados 84 pacientes com DM1 e 37 controles. Coletaram-se os dados antropométricos para calcular o IMC e a avaliação da CC foi obtida por meio dos métodos de dobras cutâneas (DC), bioimpedância elétrica bipolar (BI) e tetrapolar (TT). A adequação entre as classificações de cada método foi determinada pelo coeficiente Kappa (K). RESULTADOS: Dentre os 84 pacientes, apenas 48 (57,1%) apresentaram classificação do IMC concordante com o método de DC, 58 (69%) com o de BI e 45 (53,5%) com o de TT. Os resultados do K para os indivíduos com DM1 foi de DC = 0,261, BI = 0,320 e TT = 0,174. Os controles apresentaram valores maiores (DC = 0,605, BI = 0,360 e TT = 0,400). Porém, todos os valores foram considerados baixos. CONCLUSÕES: O método de IMC mostrou-se pouco sensível às variações na CC dos indivíduos com DM1. Métodos próprios para a avaliação da CC devem ser utilizados na classificação do EN dessa população.
RESUMOObjetivo: Avaliar a influência de uma intervenção não farmacológica, constituída de uma dieta de baixo índice glicêmico (IG) por um período de seis meses, no controle metabólico e nos indicadores antropométricos de pacientes com diabetes melito tipo 1 (DM1). Sujeitos e métodos: Noventa e seis pacientes com DM1 foram submetidos à avaliação antropométrica, bioquímica e dietética antes e 6 meses após a prescrição de uma dieta baseada no índice glicêmico. Resultados: Observamos diminuição significativa da A1c (9,8 ± 2,26% vs. 9,1 ± 2,16%; p = 0,023) e aumento de peso (61,3 ± 11,68 kg vs. 62,8 ± 12,07 kg; p = 0,04) após o período de intervenção. Conclusão: A dieta de baixo índice glicêmico foi capaz de melhorar o controle glicêmico em pacientes com DM1. Estudos com maior tempo de seguimento serão necessários para estabelecermos se a aderência dos pacientes a esse tipo de dieta influencia na manutenção do controle glicêmico. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(9):801-6 Descritores Diabéticos tipo 1; índice glicêmico; hemoglobina glicada; controle glicêmico ABSTRACT Objective: To assess the influence of a non-pharmacological intervention, consisting of a diet low glycemic index (GI) for a period of six months on metabolic control and anthropometric parameters in patients with type 1 diabetes mellitus. Subjects and methods: Ninety-six type 1 diabetic patients underwent an anthropometric, biochemical and dietary assessment before and six months after the prescription of diet based on the glycemic index. Results: After six months we observed a decrease in A1C levels (9,8 ± 2,26% vs. 9,1 ± 2.16%; p = 0,023) and increase in body weight (61,3 ± 11,68 kg vs. 62,8 ± 12,07 kg; p = 0,04). Conclusion: A low GI diet improved glycemic control in patients with DM1. Further studies with longer time of follow-up are needed to assess if patients' adherence to this kind of diet influences the maintenance of glycemic control. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(9):801-6 Keywords Type 1 diabetics; glycemic index; glycated hemoglobin; glycemic control
Na sociedade atual, observa-se um aumento crescente do consumo de substâncias psicoativas, sejam elas lícitas ou ilícitas, principalmente entre os universitários. Pesquisas que visam conhecer e discutir o uso dessas substâncias mostram-se complexas, mas este estudo visa analisar o consumo de substâncias psicoativas entre universitários de Educação Física. A pesquisa é um estudo de campo, com abordagem qualitativa e quantitativa de natureza descritiva. Participaram da pesquisa 68 universitários do curso Educação Física do Centro Universitário de Santa Fé do Sul - Unifunec, sendo 46 da licenciatura e 22 do bacharelado, que se dispuseram a participar voluntariamente após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram coletados por meio da aplicação do questionário “teste de triagem do envolvimento com álcool, cigarro e outras substâncias” (ASSIST) da Organização Mundial da Saúde e por meio de frequência relativa (porcentagem). Os resultados mostram o consumo de substâncias psicoativas de maior prevalência, o uso de álcool (77,9%), derivados do tabaco (33,8%), maconha (19,1%) e hipnóticos ou sedativos (8,8%). O uso de inalantes (4,4%), alucinógenos (2,9%), outros (2,9%), cocaína ou crack (1,4%), anfetaminas ou ecstasy (1,4%) e opioides (1,4%). Dos que já consumiam, 13,2% afirmaram tê-lo usado ainda na escola. Conclui-se que, na população analisada, existe um elevado consumo de substâncias psicoativas lícitas, sendo o álcool e o tabaco as mais utilizadas e as que provocam maior desejo de consumo nos universitários. USE OF PSYCHOACTIVE SUBSTANCES AMONG PHYSICAL EDUCATION UNDERGRADUATES ABSTRACT In contemporary society, increasing consumption of psychoactive substances, whether licit or illicit, is observed, especially among college students. Research that aims to understand and discuss the use of these substances is complex, however, this study aims to analyze the consumption of psychoactive substances among Physical Education undergraduate students. The research is a field study, with a descriptive qualitative and quantitative approach. Sixty-eight college students from the Physical Education course at the University Center of Santa Fé do Sul - Unifunec participated in the research, 46 from the degree course and 22 from the bachelor's degree course, who were willing to participate on a volunteer basis after signing the Informed Consent Form. The data were collected through the application of the questionnaire "screening test of involvement with alcohol, cigarettes, and other substances" (ASSIST) of the World Health Organization and by means of relative frequency (percentage). The results show a high prevalence of consumption of psychoactive substances, the use of alcohol (77.9%), tobacco products (33.8%), marijuana (19.1%), and hypnotics or sedatives (8.8%). The use of inhalants (4.4%), hallucinogens (2.9%), others (2.9%), cocaine or crack cocaine (1.4%), amphetamines or ecstasy (1.4%), and opioids (1.4%). Of those who had already used drugs, 13.2% said they had used them while still in school. We may conclude that, in the population analyzed, there is a high consumption of licit psychoactive substances, with alcohol and tobacco being the most used and the ones that cause greater desire for consumption in college students. Keywords: Psychoactive substances. Students. Physical Education.
O objetivo foi analisar a percepção de comportamentos alimentares e imagem corporal em estudantes de educação física em tempos de pandemia. Do universo de 310 estudantes, participaram 96 universitários do Curso de Educação Física da Universidade do Estado do Pará, com idade acima de 18 anos, matriculados no ano de 2021 no ensino virtual, no período da Pandemia. Utilizou-se um questionário na plataforma do Google Forms, contendo informações sociodemográficas como sexo, idade, cor da pele, semestre que estuda, moradia e sintomas gripais, além do Teste de Atitude Alimentar (EAT-26), Body Shape Questionnaire (BSQ) e o Teste de Imagem Corporal. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/UNIRIO. A análise estatística foi realizada pelos softwares BioEstat 5.0, EpiInfo 3.5.1 e empregou-se os testes do Qui-quadrado, teste G (Contingência) e o teste G (Aderência). Adotou-se o nível alfa de significância de 5%. Os resultados apresentam 58,3% da participação feminina, predominância da cor parda (56,3%), residentes na capital (65,6%) e que tiveram sintomas gripais (79,2%). Estudantes da capital e do interior, apresentaram-se livre de insatisfação corporal, ausência de comportamento de risco para transtornos alimentares e sobre a percepção da imagem corporal 38,5% definiram a imagem que se assemelha à classificação obesidade, 75,0% gostariam de ser eutróficos e 76,0% destacaram que a imagem corporal adequada se enquadrava na silhueta de eutrofia. Os resultados deste estudo apresentam efeitos positivos nos estudantes de educação física, porém é importante destacar que pequena parcela evidencia os efeitos negativos da insatisfação corporal, algo que deve ser monitorado em período de pandemia.
O presente estudo teve como objetivo avaliar o consumo alimentar e outros indicadores de comportamento de escolares de uma rede privada de ensino, em tempos de pandemia pelo COVID-19, associados a presença de sintomas do transtorno de ansiedade generalizada nessa faixa etária. Na metodologia foi utilizado o sistema WEBCAAFE, questionário online para avaliar o consumo alimentar e atividade física, foi aplicado para crianças de 7 a 8 anos de idade, estudantes de uma rede de ensino privada. O Screen for Child of Anxiety Related Emocional Disorders (SCARED) foi aplicado por meio de um questionário informatizado para os pais e cuidadores, a fim de avaliar a presença de sintomas do transtorno de ansiedade generalizada. As análises estatísticas utilizadas foram frequência relativa e absoluta. O teste qui-quadrado de Pearson foi utilizado para verificar a associação entre prevalência de consumo dos grupos alimentares e a presença de sintomas de ansiedade. Adotou-se o valor de p<0,05 como nível de significância. No total 144 crianças responderam o WEBCAAFE, sendo excluídas cinco crianças, e 121 pais e/ou cuidadores responderam o SCARED. Nos resultados, 103(74,1%) das crianças eram vigorosamente ativas, mas 62(44,6%) da amostra apresentou excesso de peso. Observou-se associação positiva entre o consumo de alimentos ultraprocessados e a presença de sintomas para transtorno de ansiedade generalizada (p=0,04). Concluímos que, a associação positiva no referido estudo, ressalta a sugestão de desenvolvimento de programas de saúde sobre alimentação e saúde mental incluindo o público infantil.
Introdução: O exercício físico tem efeitos consideráveis nos marcadores de inflamação. Objetivo: O objetivo desta revisão foi comparar os efeitos agudos do exercício de alta intensidade e do exercício de intensidade moderada na inflamação em homens jovens. Métodos: Uma busca foi realizada nas bases de dados Medline/PubMed, Embase, Cochrane Library, Lilacs/BVS e Web of Science e concluída em julho de 2021. Os estudos eram elegíveis se atendessem aos critérios de inclusão predefinidos: a) ensaios clínicos randomizados e quase-experimentais; b) realizado em homens jovens ativos (15 a 24 anos); c) escritos em português, inglês ou espanhol; d) aplicação de protocolos de exercícios físicos intensos e/ou moderados. A estratégia de busca foi construída com os seguintes descritores: “adulto jovem”, “exercício”, “treinamento intervalado de alta intensidade” e “inflamação”. Os componentes específicos examinados incluíram níveis circulantes de citocinas IL-6, IL-10, IL-1β e TNF-α. O risco de viés nos resultados dos estudos foi avaliado com as ferramentas Rob 2 e ROBINS-I. Resultados: Dos 1.417 registros identificados, 5 estudos foram selecionados para análise (n = 96). A maioria dos estudos mostrou um alto risco de viés. Conclusão: Os resultados sugeriram um aumento da resposta inflamatória aguda, independente da intensidade do exercício. Supõe-se que a resposta inflamatória também pode ter sido influenciada pela duração e tipo de exercício. Mais pesquisas são necessárias para examinar o impacto da intensidade do exercício na inflamação.
Introdução: O hábito de cozinhar está desaparecendo de nossas vidas, impulsionados pela globalização e padronização alimentar, essa situação de isolamento, instituído pelo COVID-19, constitui uma oportunidade para dar origem a um melhor movimento de contracultura, fortalecendo a prática culinária. Objetivo: Este estudo pretende analisar como o isolamento social influenciou no ato de cozinhar das famílias, verificando a adesão ao preparo de refeições, inclusive, correlacionado os sentimentos e afeto envolvidos nesse processo, e identificando os demais hábitos de vida desses indivíduos em meio ao isolamento social promovido pelo COVID- 19. Material e Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, contemplando indivíduos adultos com faixa etária entre 19 e 60 anos, a partir de dados coletados de questionário informatizado utilizando o programa MICROSOFT FORMS. Os indivíduos que aceitaram participar desse estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, disponível no início do questionário informatizado. Resultados: Inicialmente, foram respondentes 411 participantes, a partir daí foram aplicados critérios de exclusão para a idade. Posteriormente, foi formado um subgrupo composto pelos declarantes que realizaram pelo menos 30 dias de isolamento social, consistindo em 264 participantes. Participaram dessa amostra 227 mulheres (85,9%), 36 homens (13,64%) e uma pessoa que não caracterizou seu gênero. O estudo identificou que 64,12% dos participantes possuíam excesso de peso. As pessoas que ficaram isoladas no intervalo de 90-120 dias apresentaram maior prazer em cozinhar. E houve correlação positiva entre pessoas que possuem crianças em casa com o prazer no ato de cozinhar. Conclusão: Esse estudo demonstrou que o período de isolamento pelo qual estamos passando vem estimulando a todos a desenvolverem suas habilidades culinárias e dessa forma se conectarem com os demais membros da família.
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