Resumo:A moda, com sua própria linguagem, transmite a identidade de um indivíduo e/ou grupo em determinada sociedade e época, portanto, pode ser entendida como forma de comunicação entre o sujeito e o mundo que o cerca. nesta pesquisa, propõe-se o estudo do léxico da moda do século XIX no Brasil baseado nas teorias da Lexicologia e na Moda; fazendo uma análise sobre os itens lexicais que se refiram às vestimentas encontradas em Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis (1994) e Lucíola, de José de Alencar (1988). Os resultados das reflexões permitem a compreensão da dinâmica social da sociedade da época e do estabelecimento da língua portuguesa brasileira independente da variedade continental. Palavras-chave: léxico; moda; literatura; século XIX.Abstract: Fashion, with its own language, establishes a group identity within the society and the period in which it is set. Moreover, it is a way of communication between an individual and the world around them. This research aims at the study of the lexicon of nineteenth-century fashion in Brazil, based on the theories of Lexicology and Fashion, on a collection of lexical items referring to clothes found in Memórias póstumas de Brás Cubas (The Posthumous Memoirs of Bras Cubas), Machado de Assis (1994),
O léxico de uma língua permite que nele se entreveja o modo como a comunidade percebe o mundo que a circunda, em seus diferentes aspectos. Dentro de cada item lexical são postas e expostas todas as informações. Assim, por meio do seu estudo podemos ter uma ideia de preconcepções e tabus que permeiam a sociedade. Neste artigo procuramos compreender as unidades tabus e sua importância na língua, elegendo como objeto de estudo a definição e a aposição de marcas de uso a alguns itens lexicais que têm uma ou mais acepções consideradas ofensivas, e por isso tabus, dentro de alguns verbetes, nos dicionários disponíveis on-line Aulete, Michaelis e Priberam. Tendo como respaldo as teorias das duas grandes ciências em que se enquadra esta pesquisa, Lexicologia e Lexicografia, com alicerce em Béjoint (2000), Borba (2003), Bugueño Miranda e Borba (2019), Henriques (2011) e Welker (2004), esperamos colaborar para a discussão sobre a temática das rubricas em obras de consulta e a pouca atenção que recebem de lexicógrafos.
RESUMO:Neste artigo procuramos compreender o lugar das palavras tabuizadas e sua importância na língua. Focamos questões sobre o tabu e sobre como as palavras podem ser proibidas. Elegemos como objeto de pesquisa os palavrões pois observamos que essas palavras ocupam um importante espaço no léxico de muitos falantes, e estão presentes em livros e filmes, além da fala cotidiana. Assim tentamos mostrar que devem ser analisados com atenção e livres de preconceitos. Verificamos que os palavrões podem ser muito diferentes nas línguas selecionadas, refletindo, desse modo, a cultura dos idiomas envolvidos. PALAVRAS-CHAVE:Lexicologia. Dicionários. Turpilóquio. ABSTRACT:In this paper, we tried to understand the place of taboo words and their importance in the language. We focused questions about the taboo and how words can be prohibited. We elected swear words as our object of research because these words have an important place in the lexicon of many speakers, and they are present in books and movies, as well as in the everyday speech. Therefore, we tried to show that they must be analyzed with attention and also free from prejudices. We found out that the use of bad words can be very different in the languages selected and they reflect thus the culture of the languages involved.
Esta pesquisa tem como objetivo geral estudar os adjetivos, tanto na língua portuguesa quanto italiana e seus sufixos de forma a visualizar as diferenças existentes entre as duas línguas, no que se refere à derivação sufixal “–(á)vel” e “-(í)vel” no português e os equivalentes no italiano: “–(a)bile” e “(i)bile”, e, como objetivo específico, além de constatar a frequência de cada uma das formas sufixais, pretendemos verificar se esses adjetivos sufixados são formados a partir de verbos transitivos. Tendo como base a Lexicologia e a Lexicografia, apresentamos exemplos e as traduções dos mesmos em língua portuguesa. A partir deste estudo oferecemos um pequeno vocabulário composto de doze verbetes, contendo um adjetivo em português e nossa proposta de correspondente em italiano, assim como um exemplo-contexto dos usos em ambas as línguas.
A moda espelha a contínua mudança da época em que se insere e as roupas são usadas como um instrumento social para afirmar o status econômico e o próprio papel em sociedade. Desse modo, também o léxico que a ela se refere reproduz essas alterações. Neste artigo apresentamos, especificamente, o estudo da relação entre a moda e a Linguística ao propormos reflexões sobre as diferenças lexicais referentes à nomeação das vestimentas e acessórios em duas comunidades escolhidas: a brasileira e a portuguesa. Tendo como base a Lexicologia e a Lexicografia, com a pesquisa proposta a partir de um córpus advindo das revistas Vogue Brasil e Vogue Portugal, com vistas à elaboração de um vocabulário, refletimos sobre as unidades lexicais adotadas e sobre as dissonâncias entre o português europeu e o brasileiro.
Este artigo pretende apontar algumas considerações sobre a linguagem esportiva italiana, tais como o uso de itens léxicos de língua estrangeira e a formação ou adoção de novas palavras, os neologismos lexicais. Para tanto, selecionamos quatro itens lexicais para serem explicados detalhadamente, extraídos de um corpus formado a partir de manchetes do portal esportivo italiano Tuttosport, a saber: Cristianomania, superfavorito, mask e Joya. Esta análise foi fundamentada na área de estudos da Lexicologia e da Neologia, com base na comparação de três fontes de consulta (dois dicionários monolíngues de italiano e uma enciclopédia da mesma língua), além de informações recuperadas no contexto de veiculação de manchetes.
O presente artigo observa o léxico no âmbito da temática da moda sustentável, com especial atenção para a presença ‒ ou ausência ‒ de estrangeirismos, mais especificamente de anglicismos. Sabe-se que a moda possui um campo léxico bastante produtivo e que existe uma forte presença de estrangeirismos no léxico deste discurso, principalmente de anglicismos e galicismos, conforme podemos observar nos trabalhos de Farias (2016) e Orsi e Formigoni (2014), por exemplo. A moda sustentável é, por sua vez, um tema que nasce no interior desse campo e posiciona-se como um movimento global. Ao mesmo tempo em que é um tema interior a esse âmbito, ele não é um tema puramente de especialidade, tendo em vista que existem blogs e movimentos dedicados a divulgar e conscientizar cidadãos-consumidores sobre os impactos negativos da moda. É neste âmbito que esta pesquisa se insere. Nosso objetivo é verificar se, neste discurso: (i) o uso expressivo de anglicismos também está presente; (ii) a presença ou ausência de estrangeirismos confere ao movimento o estatuto de globalidade, inclusividade ou exclusividade.
A moda, com sua própria linguagem, transmite a identidade de um indivíduo e/ou grupo em determinada sociedade e época, portanto, pode ser entendida como modo de comunicação entre o sujeito e o universo que o rodeia. A moda espelha a contínua mudança da época em que se insere e as roupas são usadas como um instrumento social para afirmar o status econômico e o próprio papel em sociedade. Ela tem o poder de moldar a mentalidade de uma sociedade fazendo uso de uma linguagem própria. E, por conseguinte, o léxico adotado dentro desse universo é representado de acordo com as particularidades de uma cultura. Nesta pesquisa, propõe-se o estudo do léxico da moda do século XIX, no Brasil, baseado nos estudos lexicais, etimológicos, neológicos e da moda; propõe-se aqui o exame de itens lexicais que se referem às vestimentas e acessórios encontrados em A Estação, publicada entre 1879 e 1904. Os resultados das reflexões permitem a compreensão da busca pelo modelo da dinâmica social e da língua francesas.
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