Introdução: Os nevos melanocíticos adquiridos cutâneos são lesões comuns, começam a aparecer na infância, aumentando em número até a meia-idade, quando sua incidência tende a diminuir. Apresentam-se como pequenas manchas, pápulas ou nódulos, geralmente menores que 6 mm com pigmentação uniforme e bordas lisas, encontradas em locais expostos ao sol. Histopatologicamente, são classificados em nevos juncional, intradérmico ou intramucoso e composto. Objetivo: mostrar uma série de 4 casos clínicos, sendo três nevos melanocíticos intradérmicos e um nevo melanocítico composto, que afetaram três pacientes do sexo feminino e um do sexo masculino, esses buscaram atendimento visando a estética. Material e método: realizado o exame clínico, nos diferentes pacientes, optou-se por remoção cirúrgica completa das lesões, que foram submetidas a avaliação histopatológica para confirmação do diagnóstico clínico. Discussão: a maioria dos pacientes que remove nevos tem como queixa a estética. No entanto, deve ser levado em consideração se a presença destes é prejudicial à função ou se apresenta características de malignidade. Ao planejar a remoção de um nevo, deve-se avaliar as linhas de expressão do paciente, para um bom resultado estético pós-cirúrgico, considerando o tipo de excisão, sutura e cuidados pós-operatórios. Conclusão: Obtivemos resultados similares aos encontrados na literatura, sendo o melhor termo estético desta série de casos a associação da incisão em meia-lua, variação do formato elíptico, com a sutura intradérmica.
Introdução: na classificação da OMS de 2017, o fibroma cemento-ossificante se enquadra no grupo de tumores odontogênicos benignos mesenquimais/ectomesenquimais, sendo definido como uma neoplasia rara de tecido conjuntivo fibroso maduro, clinicamente se apresenta como lesão exofítica bem delimitada na gengiva, de superfície lisa, formando nódulos macios ou sólidos, com base séssil ou pediculada de coloração rósea, consistência chegando por vezes à dureza óssea. Objetivo: mostrar caso clínico de paciente gênero feminino de 32 anos, apresentando massa nodular, pediculada, com coloração normocrômica em região vestibular e lingual de rebordo mandibular esquerdo, tamanho de 5cm, com consistência firme à palpação. Material e método: por exames de imagem de tomografia computadorizada foi observada lesão hipodensa nodular, expansiva e corticalizada, em vertente esquerda do corpo mandibular. Para elucidação diagnóstica, foi realizada bópsia excisional, sendo a peça foi submetida à análise histopatológica. Resultado: feita a interrelação das características clínicas, imageológicas e exame histopatológico, obteve-se diagnóstico de fibroma odontogênico cemento-ossificante periférico. Conclusão: o controle dos prováveis fatores causais auxilia na prevenção, para pacientes já acometidos e tratados, faz-se necessário o acompanhamento e orientações pós-operatória para evitar recidiva.
Introdução: A doença de Paget (DP) ou osteíte deformante é uma doença osteometabólica benigna, caracterizada pela reabsorção e deposição anormal e anárquica de osso, este osso é menos resistente e mais suscetível a fraturas. Objetivo: mostrar caso clínico de manifestação atípica de DP que afetou área de seio maxilar (maior intensidade) e outras regiões como cóccix, tubérculo ilíaco direito e esquerdo e articulação sacroilíaca direita e esquerda, numa paciente do sexo feminino de 63 anos que queixava dor em hemi-maxila esquerda com aumento progressivo local desde a juventude. Esta acometia região dos dentes remanescentes ipsilaterais 23 e 24 com doença periodontal crônica grave. Material e método: Por exames de imagem observou hiperdensidade que preenchia quase toda a extensão do seio maxilar esquerdo com áreas de hipodensidade e na cintilografia apresentava maior captação de radiofármaco também nesta localização. Para elucidação diagnóstica, cujas hipóteses contemplavam, além de DP, também tumor marrom do hiperparatiroidismo e osteossarcoma, foram solicitados exames laboratoriais: TSH, creatinina, PTH, T3, T4, fosfatase alcalina, albumina, microalbumina, TGP, cálcio sérico, aldolase e calcitonina que não apresentaram nenhuma alteração, sendo indicada a biopsia incisional para análise histopatológica e conclusão diagnóstica. Resultado: Feita a interrelação das características clínicas, laboratoriais, imagenológicas e exame histopatológico, obteve-se diagnóstico de DP. Conclusão: Após diagnóstico, paciente foi encaminhada para tratamento reumatológico. O tratamento ordinariamente transcorre com o uso de bifosfonatos para redução da remodelação óssea, sendo amplamente usado o ácido zoledrônico além de analgésicos para o controle da dor.
Introdução: O osteoma é um tumor benigno, de crescimento lento e indolor, composto de osso maduro que pode ser compacto e/ou esponjoso, afetando geralmente os ossos gnáticos. Objetivo: mostrar um caso clínico de osteoma trabecular, que afetou região edêntula do elemento 36 em paciente do sexo feminino, feoderma de 36 anos onde, há aproximadamente 3 anos, o elemento fora extraído devido à destruição por cárie e não feito nenhum tratamento reabilitador. Material e método: Realizado exame clínico e tomográfico, sendo neste observado em corpo mandibular, na região edêntula do elemento 36, uma imagem hiperdensa irregular, mas bem delimitada de aproximadamente 5 cm em seu maior diâmetro, circunscrita por área hipodensa. A interrelação desses exames levou às hipóteses diagnósticas de osteoma, osteoblastoma e odontoma complexo, que, após biópsia excisional e análise histopatológica, se confirmou o diagnóstico de osteoma. Resultado: Realizada a interrelação clínica, imagenológica e histopatológica, obteve-se o diagnóstico de osteoma trabecular. Conclusão: a remoção completa da lesão foi importante para a confirmação diagnóstica e configurou seu tratamento, sendo raros os casos recidivantes.
Introdução: As malformações vasculares (MV) são anomalias comuns na região de cabeça e pescoço e não regridem, estando propensas a progredir ou estacionar. Em sua maioria são assintomáticas e podem se apresentar de diversos tamanhos, excessivamente grandes ou quase imperceptíveis e podem variar conforme o componente sanguíneo presente em seu interior e complexidade, podendo ser composta de sangue arterial, venoso, arteriovenoso ou linfático; quando se trata de um fluxo lento, associa-se a um componente venoso e o fluxo alto a um componente arterial. Objetivo: Expor caso clínico de malformação vascular de baixo fluxo que surgiu há cerca de 2 anos, afetando lábio superior de paciente do gênero feminino, leucoderma, de 32 anos de idade. Material e método: Foi feita escleroterpia com oleato de monoetanolamina 5% como monoterapia e a paciente ficou em observação clínica por 28 dias para averiguar a necessidade de uma segunda sessão de escleroterapia. Resultado: Após o acompanhamento, o tratamento mostrou resultado satisfatório. A lesão havia regredido visivelmente, não sendo necessária uma segunda sessão de escleroterapia. Conclusão: o uso de escleroterpia com oleato de monoetanolamina 5%, como monoterapia, mostrou-se eficiente para o tratamento de malformação vascular.
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