Nos agradecimentos da Dissertação, anunciei minha ida a Uberlândia para cursar o Doutorado em Economia, destacando que levaria todos familiares e amigos no coração. Estou retornando e, neste processo de vitória e de realização pessoal, não posso esquecer-me daqueles que continuaram apoiando-me, tampouco das novas pessoas que, por algum motivo, cruzaram meu caminho. É bem verdade que corro o risco de esquecer alguém, de todo modo segue minha singela homenagem a todos os que, de alguma forma, sempre estiveram presentes e contribuíram. Ao bom Deus, por sempre interceder em minha vida e atender minhas preces. Por me proporcionar paz, saúde, equilíbrio, perseverança e sabedoria para nunca fraquejar e conseguir concluir este estudo. Ao meu pai, Sebastião, por todo amor, apoio, pela distância percorrida-de carro-entre Natal e Uberlândia em busca de um sonho, pelas irrestritas palavras de incentivo e de amizade, pelos inúmeros exemplos diários de como a vida deve ser levada. À minha mãe, Cirley, pelo também amor incondicional, pela preocupação e zelo, pela saudade demonstrada a todo momento. À minha irmã, Vanessa, pela amizade e alegria compartilhadas. À minha tia, Cefísia, minha segunda mãe, por todo amor, defesa e confiança sobre mim. À minha Avó, Inaldi, pelas orações e cuidados, pela alegria que deve estar sentindo nesse momento, em qualquer lugar que esteja, ao ver seu neto doutor. Para vocês, minha sustentação familiar, meu muito obrigado. Ah! Mas nada seria possível sem você, meu último romance, minha parceira, minha companheira, Vanessa. Pelo amor incondicional, pelo carinho, pela felicidade que me proporciona, por me mostrar que a vida tem outro sentido. Por estar sempre presente. Por ter suportado a difícil distância com esperança, amor e apoio. Por todos os momentos que passamos juntos durante a pesquisa de campo. Pela certeza de que estaremos juntos para todo sempre. Para nós, todo amor do mundo. Ao professor Ortega, por ter aceitado orientar meu trabalho, objetivo que eu tinha desde que soube da minha aprovação no Doutorado. Por toda a dedicação ao trabalho, pelas pertinentes colocações teóricas. Por ter contribuído com meu aprofundamento teórico e metodológico na temática do rural, particularmente no desenvolvimento territorial rural. Por todo apoio acadêmico e pessoal, pela acessibilidade, minha sincera gratidão. Ao professor Clesio Marcelino, que, além de coorientador, tornou-se um grande amigo. Por ter aceitado fazer parte deste estudo, fornecendo inúmeras contribuições para seu desenvolvimento. Pelas dúvidas esclarecidas e pelos conselhos dados. Pela acolhida em sua casa, em sua família. Pelos bons momentos vivenciados além da Academia. Pela certeza de que esta amizade e parceria perdurarão por toda vida. À Cidade de Uberlândia, pela qualidade de vida e por ter-me acolhido.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃONeste segundo volume, apresentamos 19 trabalhos que discutem sobre a percepção, processos e estratégias de estudos direcionados a compreender as pessoas em relação ao produto desenvolvido. São artigos recentes que demostram pontos a serem observados sobre o empreendimento para o seu sucesso.Conhecer a percepção dos produtos por parte do consumidor é uma estratégia fundamental no agronegócio. Contribuir para o desenvolvimento rural sustentável, aplicando conhecimento das ciências sociais é a proposta destes trabalhos.Espero que a leitura desses artigos contribua para o seu conhecimento.Aproveite ao máximo as reflexões e os resultados deste volume.
ResumoO enfoque territorial tem-se constituído como importante instrumento de políticas públicas de desenvolvimento rural. No Brasil, essa estratégia fortaleceu-se, particularmente, com os Programas Territórios Rurais e Territórios da Cidadania, que induziram arranjos socioprodutivos intermunicipais, com o objetivo de promover dinamismo socioeconômico e de reduzir as desigualdades. Este artigo analisa os limites e as possibilidades dessas ações no Rio Grande do Norte, tomando como estudo de caso o território Açu-Mossoró. Lançou-se mão de entrevistas semiestruturadas com membros envolvidos nas políticas, bem como do grupo focal e da observação simples e participante. Recorreu-se ao uso de dados secundários e primários para efetuar análises quantitativas. Em que pesem algumas possibilidades, a experiência desse território sugere importantes limites para aquelas políticas, destacando-se a baixa participação dos atores no Colegiado, relações de poder assimétricas, reduzido capital social e o recorte geográfico, que não favoreceu a criação de um espaço de concertação. Ressaltem-se, ainda, as dificuldades relacionadas aos projetos financiados. Conclui-se que, no Rio Grande do Norte, a estratégia territorial rural apresenta limites para estabelecer uma experiência exitosa de desenvolvimento.Palavras-chave: Enfoque territorial. Políticas públicas. Desenvolvimento territorial rural. Rio Grande do Norte. Território Açu-Mossoró.
O presente estudo tem como objetivo geral analisar a trajetória das mulheres ocupadas na região nordeste. Inicialmente a pesquisa se norteou pela análise da inserção da mulher no mercado de trabalho, e em seguida pela investigação do perfil mais geral da mão de obra feminina ocupada no Nordeste nos anos mais recentes. Metodologicamente, foi realizado um levantamento a partir da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no período de 2001 a 2015. De modo geral, os dados mostraram que a participação feminina no mercado de trabalho elevou a renda das mulheres, o que pode ter sido provocado dentre outros fatores pela melhora da escolaridade da mão de obra feminina. Outro ponto relevante foi a observação de um aumento considerável acerca dos domicílios chefiados por mulheres, as quais se destacaram nas atividades de educação, saúde e serviços sociais.
O enfoque territorial, ao conceber o rural como espaço, propor a superação da dicotomia rural-urbano e atentar-se para a necessidade de articulação das ações top-down e bottom-up, tem sido considerado como uma relevante estratégia para a discussão e promoção dos processos de desenvolvimento rural, culminando na institucionalização de políticas públicas. No Brasil, destacaram-se o Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais (PRONAT) e o Programa Territórios da Cidadania (PTC). Tais programas induziram arranjos socioprodutivos intermunicipais, objetivando reduzir as desigualdades e promover o dinamismo econômico. Este artigo analisa os limites e as possibilidades dessas ações, tomando-se como estudo de caso o território Alto Oeste, localizado no estado do Rio Grande do Norte. Metodologicamente, utilizam-se aportes que contribuem com a análise do desenvolvimento territorial, bem como analisam-se documentos sobre o processo de constituição e de funcionamento do território, realiza-se trabalho de campo com entrevistas semiestruturadas a membros do Colegiado e analisam-se dados secundários. Em que pesem algumas possibilidades encontradas, como a criação de um espaço de concertação e a discussão de projetos que beneficiassem a principal ideia-guia do território (bovinocultura), a experiência deste território sugere a baixa participação dos atores públicos e privados no Colegiado, relações de poder incrustradas, reduzido capital social e problemas relacionados aos projetos financiados. Conclui-se que o território sofreu relevantes limites para incorporar a abordagem territorial do desenvolvimento, suscitando um conjunto de ações para atenuar esse problema. Ademais, entende-se que a abordagem territorial é relevante, mas exige interação mais concreta entre Estado e sociedade civil na construção do desenvolvimento.
A abordagem de desenvolvimento pautada na constituição de Arranjos Produtivos Locais (APLs) tem, ao longo dos anos, despertado o interesse de diversas instituições, como o Banco Mundial, que vem recomendando a sua adoção no âmbito das políticas públicas. O estado do Rio Grande do Norte passou a adotar este enfoque no Projeto Governo Cidadão. À luz do contexto econômico, social e político de espaços deprimidos, questionam-se os limites que se apresentam para as políticas públicas ao adotarem a abordagem de APL como estratégia para o desenvolvimento territorial. Busca-se discutir os principais problemas de se institucionalizar a ideia de APL como instrumento de política pública no Rio Grande do Norte. A construção teórica respalda-se sobre a noção de APLs, a inserção desta abordagem na agenda de desenvolvimento do Banco Mundial e a apresentação do Projeto Governo Cidadão. Utiliza-se, na análise, dados secundários presentes na literatura, bem como lança-se mão de entrevistas semiestruturadas, grupos focais e observações simples e participante, tomando-se como referência um estudo de caso, o território Açu-Mossoró. Identificam-se importantes aspectos limitantes, dentre os quais, a falta de um conceito aglutinador de APL, a reduzida geração de economias externas e o baixo nível de capital social e governança. Conclui-se que é preciso refletir sobre a relação entre espaços subnacionais e organismos multilaterais. Ademais, o enfoque em APLs exige um processo pautado na participação efetiva do Estado.
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