Os jardins sensoriais são espaços, onde há contato direto com a natureza, além de promoverem estimulação dos sentidos, através das diferentes espécies que os compõem. Neste trabalho foi realizada uma revisão de literatura acerca dos jardins sensoriais, relacionando-os com os diferentes segmentos de ensino no país. Para tanto, foi utilizado como método para coleta de dados a pesquisa bibliográfica, através do estudo levantado no referencial teórico sobre jardins sensoriais, além de pesquisas através dos artigos indexados em diferentes bases de dados para a composição do levantamento sobre os jardins sensoriais que são utilizados no Brasil. A partir da análise de dados foi possível perceber que ainda não há muitas publicações acerca do tema no Brasil, a maioria das publicações bem como dos jardins sensoriais abertos no país, encontram-se na região sudeste, estes espaços possuem diversas finalidades de uso, podendo promover sensibilidade ambiental, inclusão, além de auxiliar em práticas educativas. Apesar de todos os benefícios que um jardim sensorial propõe, estes espaços não são tão divulgados e utilizados no Brasil, o que acarreta uma falta de visibilidade dos mesmos. Palavras-chave: Paisagismo Sensorial; Espaço não formal de ensino; Práticas educativas.
Resumo. A importância dos espaços não formais como meio de divulgação e ambientes educativos é ressaltada e defendida por inúmeros autores. Entretanto, pouco se discute sobre as experiências estéticas vividas em tais espaços. Experiências essas que podem ser definidas como encontros, como vivências que em muito podem auxiliar na produção de saberes. Poderia a fotografia nos revelar tais experiências? Ou mesmo nos mostrar como se dá a relação com aquele espaço? No intuito de obter algumas respostas, buscamos observar como é a relação dos alunos(as) do Ensino Médio com o Museu Nacional do Rio de Janeiro através de fotografias e legendas produzidas por eles(as) e sua professora de biologia. Destacamos o cuidado estético ao produzir tais imagens e sua relação de descoberta com o espaço. A professora, ao contrário, tem a preocupação de inserir seus estudantes naquele espaço. Assim, são eles(as) os mais retratados em suas fotografias. A fotografia se mostrou um bom instrumento de análise e discussão das vivências obtidas em espaços não formais, assim como uma ponte entre esses ambientes e o espaço escolar.
Mudanças mundiais aconteceram em decorrência da pandemia da Covid-19, reconhecida em março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A sociedade e as instituições de ensino tiveram que se adaptar ao “novo normal” e começaram a imersão no universo remoto. Por conta disso, seguindo o protocolo de distanciamento social, muitos projetos, pesquisas e grupos de estudo precisaram aderir aos encontros virtuais, investindo nas Tecnologias de Informação e Comunicação. O objetivo deste trabalho é descrever as experiências remotas realizadas ao longo de 2020 pelo Programa CienciArte, Inovação e Saúde. Ao longo de 2020, foram realizados 23 encontros virtuais, nos meses de maio a dezembro. As temáticas abordadas nos encontros foram diversificadas, tais como: CienciArte na pandemia, avaliação da criatividade, educação em rede, saúde corporal, Expresso Chagas, comunicação não-violenta e encontros de poesia. As reuniões remotas nos mostraram que a nova configuração social possibilitou um maior fortalecimento dos vínculos no grupo de pesquisa e uma rede de apoios e afetos com ciência e arte. Palavras-chave: CienciArte. COVID-19. Grupo de pesquisa.
Aliado ao desafio de ensinar e transmitir o conhecimento sobre plantas foi realizada com alunos, equipe do polo semipresencial Magé (CEDERJ/UAB) e a comunidade do entorno do polo, o 1° Dia da Botânica com intuito de promover extensão, divulgação científica e ensino. O objetivo deste trabalho é tecer considerações sobre extensão e reverberações oriundas deste evento acadêmico. Com isso testamos as seguintes hipóteses: (i) os agentes envolvidos aprimoraram o engajamento e desenvolvimento de capacidades individuais e (ii) o evento evidencia o polo Magé como espaço de multifuncionalidade dentro do município. Os percursos metodológicos foram do tipo qualitativo com observações diretas e indiretas, realizadas nas ações antes, durante e após o evento do Dia da Botânica. Todas essas ações foram registradas em caderneta de campo. Ocorreu a análise quantitativa das com fichas de controle e inscrição de todos os participantes e questionário de avaliação do evento para o público ouvinte. Os diversos participantes do evento tiveram engajamento e os alunos desenvolveram capacidades individuais, além do evento reafirmar o polo Magé como espaço de multifuncionalidade dentro do município. O ensino e extensão de plantas teve interação dialógica e reforçou fatores intrínsecos de motivação, que auxiliou alguns participantes em questões sensíveis que perpassam a evasão da EaD. Parte do sucesso do evento se deu no protagonismo de alunos e agentes do polo, fazendo mudança de polarização frente a eventos tradicionalmente ofertados, não sendo receptores institucionais. Eventos de extensão desta natureza em polos semipresenciais devem ser replicados e estimulados para aprimoramento de cursos EaD no Brasil.
O ensino interdisciplinar de arte e botânica pode fazer a ponte para a construção da formação cidadã e científica. Desta forma, nosso objetivo é apresentar obras de artistas do modernismo brasileiro, em especial, participantes da Semana de Arte Moderna como mote para o ensino de etnobotânica decolonial em sala de aula. Mais do que uma breve exposição do histórico e de obras em ciência e arte, este trabalho traz o manifesto antropofágico como ferramenta para (re)pensar o ensino. Após análise de obras do modernismo brasileiro com referenciais botânicos, e com base nas 13 categorias cognitivas para a promoção da criatividade, selecionamos 3 espécies vegetais, abacaxi, cacto e café que serviram como integralizador etnobotânico, mostrando as potencialidades e riqueza das telas, literatura e arquitetura da semana de 22 e seu processo antropofágico frente a biodiversidade nacional. Sugerimos a utilização das ações artístico-educativas nacionais para construções de conhecimentos plurais, críticas e decoloniais na promoção de ciência e arte.
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