Pteridium is a cosmopolitan genus of ferns that possess nectaries on its fronds (fern leaves), thereby attracting ants. Foliar (or extrafloral) nectaries are nectar-producing glands that are not related to pollination, but rather attract ants and other arthropods. Foliar nectaries are found in 101 fern species, belonging to 11 genera and six families. The aim of the study is to characterize the community of ants that visit the fronds of Pteridium esculentum subsp. arachnoideum, as well as daily and seasonal ant abundance in different frond development stages. The study was conducted in the Atlantic Forest of Rio de Janeiro state, Brazil. Bimonthly collections were established, where 30 expanding fronds and 30 fully expanded fronds were randomly marked. In each 1-hour shift starting at 8:30 am and ending at 5:30 pm, the fronds were observed for the presence of ants. Thirty three ant species were recorded on the Pteridium esculentum subsp. arachnoideum fronds, distributed into six subfamilies and 13 genera. The most abundant species were Solenopsis sp.1 and Ectatomma tuberculatum. Eight ant species were observed foraging the nectaries of tropical bracken fern fronds. Ectatomma tuberculatum has been observed feeding on the nectaries and patrolling the fronds. Ant activity peak was on mid-day during the rainy season. The tropical bracken fern Pteridium esculentum subsp. arachnoideum has a rich (the highest recorded until now on Pteridium species) and diverse ant community on its fronds, mainly on the expanding fronds. The presence of generalist predatory ants (Ectatomma tuberculatum and Solenopsis sp.1) during the entire study period suggests a positive interaction between ants and Pteridium esculentum subsp. arachnoideum.
O ensino interdisciplinar de arte e botânica pode fazer a ponte para a construção da formação cidadã e científica. Desta forma, nosso objetivo é apresentar obras de artistas do modernismo brasileiro, em especial, participantes da Semana de Arte Moderna como mote para o ensino de etnobotânica decolonial em sala de aula. Mais do que uma breve exposição do histórico e de obras em ciência e arte, este trabalho traz o manifesto antropofágico como ferramenta para (re)pensar o ensino. Após análise de obras do modernismo brasileiro com referenciais botânicos, e com base nas 13 categorias cognitivas para a promoção da criatividade, selecionamos 3 espécies vegetais, abacaxi, cacto e café que serviram como integralizador etnobotânico, mostrando as potencialidades e riqueza das telas, literatura e arquitetura da semana de 22 e seu processo antropofágico frente a biodiversidade nacional. Sugerimos a utilização das ações artístico-educativas nacionais para construções de conhecimentos plurais, críticas e decoloniais na promoção de ciência e arte.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece uma ordem de prioridade para o gerenciamento dos resíduos: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Este trabalho traz um levantamento dos resíduos sólidos gerados no município de Cachoeiras de Macacu nos períodos de 2011 a 2013. Os dados e documentos foram disponibilizados pela Fundação Macatur e da Secretaria Municipal do Ambiente. De acordo com o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, os serviços públicos de limpeza urbana prestados em Cachoeiras de Macacu, se caracterizam por: coleta domiciliar; coleta de resíduos sólidos dos serviços de saúde; coleta de resíduos sólidos de construção e demolição; coleta seletiva; serviços de poda de árvores e capina e varrição em logradouros públicos; coleta de pneumáticos; coleta de óleo vegetal usado; coleta de embalagens vazias de agrotóxicos; coleta de pilhas, baterias e eletroeletrônicos. A quantidade de resíduos sólidos coletados no município de Cachoeiras de Macacu é de cerca de 34,7 toneladas por dia. Há aumento no número de domicílios e demografia no município e de 2011 a 2013 mesmo com projetos que indicam planejamento para a contratação de serviços públicos de coleta domiciliar de resíduos sólidos urbanos estes se mostram não abrangentes e escassos a população. Este tipo de trabalho é necessário, pois somente com levantamentos dos problemas que envolvem a temática, é possível se estabelecer prioridades para o melhor bem estar da população.
Hortas em instituições de ensino se caracterizam como locais capazes de ampliar as relações interpessoais através da realização de atividades didáticas e de sociabilidade. Este potencial integrador pode vir a preencher lacunas relacionadas a dificuldade do estudante se adaptar às diferenças entre os ambientes físico e virtual no ensino superior a distância. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é relatar a experiência de elaboração e manutenção de uma horta em um polo de apoio presencial situado no estado do Rio de Janeiro e que envolveu a participação das comunidades acadêmica e externa. Foram organizadas duas oficinas com 28 estudantes e nove tutores presenciais do curso de licenciatura em ciências biológicas. Utilizou-se questionários pré e pós atividade para coletar a opinião dos participantes sobre a ação proposta. Foi constatado que tanto os estudantes como os tutores presenciais vislumbraram a horta acadêmica como facilitadora do processo ensino-aprendizagem, embora 29% dos participantes tenham considerado difícil a sua implantação. Desta forma, a horta foi considerada uma experiência didática viável na EaD, promovendo espaços de práticas de ensino, pesquisa e extensão. Palavras-chave: Educação a distância. Educação ambiental. Interdisciplinaridade. Mediação pedagógica.
Aliado ao desafio de ensinar e transmitir o conhecimento sobre plantas foi realizada com alunos, equipe do polo semipresencial Magé (CEDERJ/UAB) e a comunidade do entorno do polo, o 1° Dia da Botânica com intuito de promover extensão, divulgação científica e ensino. O objetivo deste trabalho é tecer considerações sobre extensão e reverberações oriundas deste evento acadêmico. Com isso testamos as seguintes hipóteses: (i) os agentes envolvidos aprimoraram o engajamento e desenvolvimento de capacidades individuais e (ii) o evento evidencia o polo Magé como espaço de multifuncionalidade dentro do município. Os percursos metodológicos foram do tipo qualitativo com observações diretas e indiretas, realizadas nas ações antes, durante e após o evento do Dia da Botânica. Todas essas ações foram registradas em caderneta de campo. Ocorreu a análise quantitativa das com fichas de controle e inscrição de todos os participantes e questionário de avaliação do evento para o público ouvinte. Os diversos participantes do evento tiveram engajamento e os alunos desenvolveram capacidades individuais, além do evento reafirmar o polo Magé como espaço de multifuncionalidade dentro do município. O ensino e extensão de plantas teve interação dialógica e reforçou fatores intrínsecos de motivação, que auxiliou alguns participantes em questões sensíveis que perpassam a evasão da EaD. Parte do sucesso do evento se deu no protagonismo de alunos e agentes do polo, fazendo mudança de polarização frente a eventos tradicionalmente ofertados, não sendo receptores institucionais. Eventos de extensão desta natureza em polos semipresenciais devem ser replicados e estimulados para aprimoramento de cursos EaD no Brasil.
Os jardins sensoriais são espaços, onde há contato direto com a natureza, além de promoverem estimulação dos sentidos, através das diferentes espécies que os compõem. Neste trabalho foi realizada uma revisão de literatura acerca dos jardins sensoriais, relacionando-os com os diferentes segmentos de ensino no país. Para tanto, foi utilizado como método para coleta de dados a pesquisa bibliográfica, através do estudo levantado no referencial teórico sobre jardins sensoriais, além de pesquisas através dos artigos indexados em diferentes bases de dados para a composição do levantamento sobre os jardins sensoriais que são utilizados no Brasil. A partir da análise de dados foi possível perceber que ainda não há muitas publicações acerca do tema no Brasil, a maioria das publicações bem como dos jardins sensoriais abertos no país, encontram-se na região sudeste, estes espaços possuem diversas finalidades de uso, podendo promover sensibilidade ambiental, inclusão, além de auxiliar em práticas educativas. Apesar de todos os benefícios que um jardim sensorial propõe, estes espaços não são tão divulgados e utilizados no Brasil, o que acarreta uma falta de visibilidade dos mesmos. Palavras-chave: Paisagismo Sensorial; Espaço não formal de ensino; Práticas educativas.
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