O artigo discute a relação entre o circuito artístico curitibano e a Bienal de Arte de Curitiba, que se encontra em sua 14a edição. Para fazê-lo, retomo, em linhas muito gerais, a formação de um circuito artístico moderno no Brasil e passo ao exame de como este circuito se estruturou em Curitiba nas décadas de 60/90. Em seguida, aponto as características da Bienal de Artes de Curitiba e arrisco comentar como tem sido a relação do evento com o circuito local.
My objective in this paper is to discuss assumptions and implications of the first major interpretation of Fichte`s philosophy in Brazil. I am thinking here on the doctoral thesis defended by Rubens Torres Filho at the University of São Paulo (USP) in 1972 and also published as a book in 1975, entitled O Espírito e a Letra-A Crítica da Imaginação Pura, em Fichte (The Spirit and the Letter-The Critique of Pure Imagination in Fichte) (São Paulo, Ática, 1975, 272p.). As preliminary steps to achieve this objective, it is worthwhile examining the interpreter's intentions and subsequently make a few remarks about the intellectual constellation to which the book's writing and its publication belong. But, before this, let me speak briefly comment on the author himself. Rubens Rodrigues Torres Filho (Botucatu, Brazil, 1942) finished his bachelor in philosophy at the University of São Paulo in 1963. He concluded his doctorate in 1972, under the initial supervision of José A. Giannotti. He was a professor at the Philosophy department of Usp between 1965 and 1994. During this period, he produced much recognized translations of Kant, Fichte, Schelling, Nietzsche and Novalis. He was also an essayist and poet (he won the Jabuti Award for poetry with O voo circunflexo in the year of 1981). He currently lives in São Paulo.
Antoine Watteau, conhecido como pintor das “fêtes galantes”, foi usualmente considerado um partidário poético da superfície, dos divertimentos e da frivolidade. Argumento nesse texto que por meio dessas opções poéticas, ele descobriu a dimensão dramática da vida moderna na França setecentista.
O artigo versa sobre aspectos da avaliação de livros. Preliminarmente, discuto a relevância do livro como item da avaliação da produção intelectual nas áreas do conhecimento reunidas sob o colégio das humanidades. Em seguida, reporto-me a modelos estrangeiros de avaliação de livros para, em seguida, passar ao exame de sua implementação pelo Conselho Técnico Científico da CAPES. Por fim, apresento de modo sucinto o modelo de classificação de livros na área de Filosofia, utilizado na avaliação quadrienal de 2017.
Esse artigo é uma apresentação do dossiê sobre a Bienal de Arte de Curitiba.
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Esta dissertação é um comentário à articulação entre a interdição do dogmatismo e o desimpedimento do uso prático-moral da razão na Filosofia Crítica. Tal como exposta a partir da Critica da razão pura, esta articulação pôde ser interpretada em prejuízo de Kant, seja devido às dificuldades para compreender a unidade que ela pretendeu instituir entre teoria e prática, seja devido à suspeita de que a colocação sub judice da metafisica tradicional, na Crítica, tenha sido previamente orientada pela certeza de que o supra-sensível dispõe de uma legalidade teológic~ e de que, tudo somado, a interdição do dogmatismo opera sobre a premiss~ inquestionada pela Crític~ de que seus temas terão lugar garantido no sistema pela doutrina moral. Contra essa dupla objeção, a Introdução atenta ao fato de que a Filosofia Crítica possui um intuito sistemático e uma dimensão polêmica, cuja correlação, exigindo examinarmos seus pressupostos à luz da trajetória no interior da qual ganha corpo o projeto de submeter a metafísica ao tribunal da razão, confere ao período pré-crítico alcance explicativo sobre a natureza da revolução copernicana iniciada em 1781. O Capítulo 1 mostra que a adoção de um ponto de vista externo à tradição especulativa-central para que, adiante, Kant possa outorgar-se prerrogativas para julgar a metafisica -data do início da década de 1760, por ocasião de sua ruptura com a tradição leibniziano-wolffiana. Esta ruptura incide fundamentalmente sobre dois pontos: o reconhecimento da irredutibilidade da metafísica à matemátic~ e o da realidade empírica à análise lógica. A contrapartida da crítica de Kant ao intelectualismo reside na determinação de uma taref~ a saber, instituir o método adequado à filosofia.Desde então, os esforços de Kant concentram-se menos nos objetos deste conhecimento tido agora como problemático, do que na apresentação da propedêutica da ciência ainda por constituir, e que obedece à dissociação entre forma e matéria do conhecimento. Em função desta reflexão metodológica e dos motivos que a engendrar~ argumenta-se, no Capítulo 2, que a exterioridade da moral em relação à metafísica se torna objeto de investigação, junto com a progressiva convicção de que a tradição especulativa adquire uma distância em relação ao senso comum, que cabe à filosofia por fazer, se não suprimir, ao menos encurtar. Não por acaso -este é o tema do Capítulo 3 -Kant trabalha no período (e, particularmente, entre 1764 e 1768) os temas da psicologia empírica, fazendo dela outra ocasião para se colocar, desta vez, fora da inteira filosofia. Todavia, como mostra a passagem ao Capítulo 4, esta exterioridade logo se revela ela também relativa, pois não só incorpora problemas de método, como propicia uma reflexão teleológica, a partir da qual Kant julga o valor do conhecimento a partir da consideração dos interesses da humanidade. A articulação destes vários registros, em nosso entender a principal característica do pensamento de Kant ao longo da década de 1 7 60, é decisiva para compreendermos em que medida a descoberta do carát...
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