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João Vitor Teodoro; Inês Mendes Pinto (Organizadores).
O artigo busca evidenciar a epistemologia kuhniana e na análise foi utilizado o exemplo da homossexualidade. Trata-se de um trabalho teórico, de natureza qualitativa que pretende contribuir com práticas educativas em ciências de modo a possibilitar melhor entendimento sobre a epistemologia kuhniana, sexualidade e a relação ciência-sociedade. Ao fornecer tal análise, consideramos ter explicitado um modelo útil e concreto da proposição kuhniana e que pode ser utilizado no ensino de ciências especialmente por potencialmente contribuir para a diminuição de discriminações sociais e com noções mais democráticas de sociedade.
Neste artigo expusemos as vozes dos professores ribeirinhos expressas no percurso de uma formação continuada de Ciências da Natureza. A pesquisa buscou entender de que maneira essa formação contribuiu para as reflexões e (res)significações das práticas didáticas dos professores, e analisar as reflexões apresentadas para pensarmos o ensino de Ciências da Natureza para realidade das escolas ribeirinhas de Urucurituba-AM, em tempo atuais. Trata-se de um estudo qualitativo, cuja construção dos dados se deu a partir dos seis Momentos de Estudo (ME) da Teoria Antropológica do Didático (TAD), com a participação de sete professores. A análise dos dados foi realizada a partir da Análise Textual Discursiva, onde foram evidenciadas duas categorias: os ME e a produção coletiva dos planos de aula, e o que dizem as vozes dos professores ribeirinhos sobre o ensino de Ciências. Os resultados apontam que a formação continuada de professores a partir dos ME da TAD, possibilitou a reflexão crítica e coletiva sobre o ensino de Ciências da Natureza, no contexto social e cultural local, dando visibilidade à disciplina e aos conteúdos científicos, contribuindo para produção e/ou adaptação dos planos de aula dos professores, com o olhar direcionado à transformação e à justiça social.
A Teoria Antropológica do Didático considera dois aspectos da atividade humana: o estrutural, descrito em termos de praxeologias, e o funcional, analisado por meio da teoria dos Momentos de Estudo. Essa teoria tem sido utilizada em diversas pesquisas, inclusive na área do Ensino de Ciências, e tem evidenciado especificidades e desafios a docentes, destacando a necessidade de formação contínua destes. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi buscar aproximações entre a Teoria Antropológica do Didático e uma formação docente para o Ensino por Investigação, uma abordagem didática construtivista que tem o problema como ponto de partida. A presente pesquisa é qualitativa incluindo uma análise bibliográfica. A formação analisada foi desenvolvida pela pesquisa de Mestrado de Moura (2016) e, mais especificamente, duas atividades incluídas nessa formação, bem como a aplicação em sala de aula por algumas cursistas. Dentre os Momentos de Estudo identificados destacamos a institucionalização e a avaliação como premissas importantes a serem consideradas em formações. A análise em questão indicou o assujeitamento das professoras cursistas às prerrogativas do Ensino por Investigação após o curso. Acreditamos que a Teoria Antropológica do Didático é uma ferramenta teórica e analítica potente, sendo os Momentos de Estudo promissores para realização de futuras pesquisas sobre Ensino por Investigação e formação docente.
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