Objetivo: Analisar as condições de acessibilidade para as pessoas com deficiência nas unidades de atenção básica de saúde do município de Três Rios, Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Estudo exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com estudantes de Pós-Graduação, no primeiro semestre de 2016, utilizando um questionário autoaplicável em 29 estabelecimentos de saúde: 28 unidades básicas de saúde e um complexo regulador. Os resultados foram analisados a luz da estatística descritiva, e discutidos com base no preconizado pelos parâmetros antropométricos oficiais vigentes, no Brasil. Resultados: 51,7% da amostra (15 unidades) não apresentavam condições mínimas de acessibilidade para pessoas com deficiência, enquanto outras 14 dispunham de algumas condições básicas. Em 6 delas os usuários alcançavam a recepção, em apenas 2 existia vão de portas para acesso de cadeirantes; 4 com acesso à sala de atendimentos ao público, aos consultórios, aos banheiros masculino e feminino; apenas 9 delas ofereciam condições transitáveis nos entornos. Acessibilidade para surdos e cegos, também inexpressíveis. Conclusão: Conclui-se que as unidades básicas de saúde estudadas não estão preparadas para acolher com dignidade cidadãos e cidadãs com deficiência ou mobilidade reduzida, o que demonstra flagrante descumprimento da legislação vigente e descaso dos gestores públicos para com as necessidades de cuidados e saúde para essas pessoas.Palavras-chave: acesso aos serviços de saúde, atenção básica de saúde, estruturas de acesso, pessoas com deficiência.
Date Presented 03/28/20 This presentation will describe a novel assistive technology intervention: customized pillboxes. We will also describe the results of a small, randomized controlled trial that compares medication adherence and device satisfaction across the three study arms: (1) standard pillboxes, (2) individualized store-bought pillboxes, and (3) 3-D printed pillboxes. Primary Author and Speaker: Jaclyn Schwartz Additional Authors and Speakers: Yaritza Caceres, Ana Centeno, Vanessa Cruz, Jessyka Gutierrez, Nicte Orozco
This study aims to analyze the scientific production related to facing accessibility barriers for people with disabilities and / or reduced mobility and the impacts on health, social inclusion and citizenship of these people. This is an integrative review carried out in the Lilacs, SCiELO, Ibecs, Bdenf and MedLine databases, including national and international publications between 2008 and 2017. 21 studies were included in the categories: Accessibility Barriers that compromise the Exercise of Citizenship, Barriers to Accessibility that Difficult Access to Health Services and Accessibility Barriers that Threaten Social Inclusion. We observed that the architectural barriers were mentioned by the study participants as the main factor for impeding their activities, with a strong impact on social inclusion. We realize that it is not a disability that makes them incapable, but the imposed barriers that limit their capabilities.
Objetivo: Compreender a percepção dos usuários de programa de reabilitação física sobre suas experiências no enfrentamento de barreiras de acessibilidade e mobilidade urbana para comparecer nos atendimentos em Centro Especializado de Reabilitação. Método: Estudo descritivo, abordagem qualitativa, realizado na região Metropolitana I do Rio de Janeiro, Brasil. Dados coletados através de entrevistas semiestruturadas, analisados à luz da análise de conteúdo, abordagem temática. Resultados: Da análise emergiram quatro categorias que evidenciaram reiteradas experiências desafiadoras no percurso de suas residências para agendamentos no programa de reabilitação, se deparando com ambientes de mobilidade urbana inadequados à circulação de pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Considerações Finais: Os participantes experimentam situações constrangedoras que os fazem se sentir impotentes, desmotivados, frustrados e com baixa autoestima, requerendo das equipes de reabilitadoras a adoção de estratégias acolhedoras de atendimentos para que não comprometam o alcance de metas planejadas no programa de reabilitação.
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O presente estudo visa apresentar a aplicabilidade da Tecnologia Assistiva para o desempenho das atividades cotidianas e promoção da autonomia funcional em pessoas com lesão medular. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas seguintes bases de dados: Lilacs, SCiELO, Ibecs, Bdenf, e PubMed no período de 2015 a 2020, utilizando os descritores: Tecnologia Assistiva; Traumatismos da Medula Espinhal; Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde; Atividades Cotidianas e Reabilitação Física. Foram adotados como critérios de inclusão as publicações disponíveis em português, espanhol e inglês, publicados nos referidos bancos de dados, no período de 2015 a 2020. No total foram incluídas 15 publicações internacionais em que emergiram as seguintes categorias: Tecnologia assistiva no desempenho das atividades cotidianas e Tecnologia assistiva na promoção da autonomia funcional. A partir da análise dos artigos foi possível observar que a Tecnologia Assistiva teve um papel fundamental para o desempenho das atividades cotidianas na pessoa com lesão medular, já que permitiu tanto a realização de tarefas antes limitadas por sua condição quanto favoreceu a promoção da autonomia funcional.
Objetivo: Descrever as implicações do cuidado de curto, médio e longo prazos, institucionais e domiciliares para pessoa com lesão cerebral traumática e dependência para atividades cotidianas. Método: Relato de experiência sobre planejamento do cuidado e assistência de Enfermagem para pessoa com paraparesia espástica severa. Resultados: Possibilitou compartilhar aprendizados com estudantes de graduação e pós-graduação em enfermagem, compreendendo que o enfermeiro reabilitador efetivamente exerce papel decisivo na implementação de estratégias de cuidados focados nos ganhos funcionais de pessoas com déficit de autocuidado, porque é o profissional que o atende no dia a dia da reabilitação física. Considerações finais: As intervenções do enfermeiro reabilitador devem considerar os enfrentamentos da pessoa com deficiência adquirida partindo da fase de impacto ou negação, no espaço hospitalar e dependência total para cuidados básicos de enfermagem, até alcançar a fase de reconstrução, com foco na inclusão social e promoção da autonomia funcional do cliente para o autocuidado.
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