Resumo Neste artigo, refletimos sobre a função da alteridade na construção do ativismo de um coletivo feminista estudantil inserido em uma instituição federal de educação. Trata-se de uma pesquisa participante, cujo corpus de análise é constituído por diário de campo, análise documental e roda de conversa. A pesquisa situa-se no campo da Psicologia Social, sustentando-se na Teoria das Representações Sociais e na Teoria das Minorias Ativas, em conversa com teóricas feministas. Observamos que as relações de alteridade formam um ponto nevrálgico na criação e atuação do coletivo feminista participante no ambiente escolar. Concluímos que a atuação das jovens enquanto uma minoria ativa cumpriu papel central para que o coletivo alcançasse seus objetivos e fortalecesse sua identificação com o feminismo.
Resumo: Neste artigo, discutimos os saberes e práticas produzidos por um Coletivo feminista de estudantes de Ensino Médio de uma instituição de educação localizada no sul do Brasil. A partir da Teoria das Representações Sociais e dos Estudos Feministas e de Gênero, buscamos entender como o Coletivo se vincula aos conceitos feministas e os coloca em uso ao perseguir seus objetivos. Foi realizada uma pesquisa participante, acompanhando o Coletivo por meio da construção de um diário de campo, de um encontro de sistematização de experiências e de análise documental. Ao analisar o material produzido, organizamos três principais campos culturais: sororidade, corpos e sexualidades, e ‘ser’ mulher/‘ser’ feminista. Concluímos que as jovens buscam visibilizar e modificar as relações sociais em seu meio, elaborando saberes feministas particulares, marcados pela busca ativa e pelo conflito.
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