Purpose This paper aims to analyze the degree of contribution of the entrepreneurial orientation (EO) of organizations in the use of agile methods (AM) in project management. Design/methodology/approach A quantitative approach with the application of a survey with project professionals resulted in 206 valid answers. The data were analyzed using structural equation modeling and the method of partial least squares (PLS). Findings The results present empirical evidence of the significant contribution of EO in the use of AM in project management, confirming the main hypothesis of this study. This effect was not influenced by the control variables tested. Research limitations/implications This study contributes to the development of research on AM and minimizes the literature gap on the connection between entrepreneurship and AM. The results are limited to the sample. Studies with broader samples and different segments are suggested, as well as the contribution of each dimension of the EO to AM. Practical implications Innovativeness, risk-taking, proactiveness, autonomy and competitive aggressiveness (EO dimensions) can contribute to the use of AM and guide actions to develop these behaviors, pursuing better adherence to agile values and the use of AM in project management. Originality/value The originality of this study regarding the connection between EO and AM lies on the presentation of a theoretical model of this relationship and reduces the gap in this research field. Given the degree of EO contribution in AM (19.7%), there are other factors that affect the use of AM in project management that should be investigated.
A qualidade e o sucesso de um projeto dependem da forma como se capta as necessidades e as expectativas do cliente. Dessa forma, o objetivo geral deste artigo incide sobre a verificação de como o valor percebido pelo cliente é considerado na entrega de um projeto a partir da utilização do framework ágil Scrum. Como metodologia, foi utilizada um estudo de caso a partir da análise de uma empresa brasileira atuante na área de software, localizada no interior do estado do Paraná, na cidade de Maringá. As informações foram coletadas com base em entrevista semiestruturada, realizada in loco a partir de um protocolo de pesquisa contendo 14 questões abertas, confrontando a referida entrevista com a literatura científica do assunto. O estudo realizado permitiu levantar práticas executadas pela empresa objeto de estudo que variam de acordo com a literatura, tais como o atendimento dos princípios comuns das metodologias ágeis, e a utilização eficiente dos pilares do framework Scrum. Em contrapartida, percebeu-se algumas divergências junto ao atendimento do cliente, no que tange à comunicação com o solicitante do projeto, pois, além do Product Owner (PO), outros envolvidos com o projeto também podem, a qualquer momento, entrar em contato com o cliente. Com isso, surge a possibilidade desta atitude promover ruídos na comunicação entre os envolvidos, o que pode resultar em um projeto que não atenda rigorosamente ao valor percebido pelo cliente que o requisitou.
Será que até o PMI (Project Management Institute) se rendeu à agilidade na atualização do Guia de Gestão de Projetos (Guia PMBOK®)? Na mais recente edição do Guia PMBOK® (Project Management Body of Knowledge), especialistas de todo o mundo parecem ter se rendido aos termos de agilidade que vêm ganhando força desde 2001, com a publicação do Manifesto Ágil. Em sua 7ª edição, são apresentadas novas terminologias que estão mais aderentes à realidade dos praticantes de gestão de projetos, com um reforço importante sobre tailoring, foco na entrega de valor e centralidade no cliente. Esses termos já eram bastante conhecidos pela comunidade ágil e agora tendem a ganhar força pelos demais praticantes de gestão de projetos.Para que todos possam acompanhar a nossa conversa, precisamos dar um passo atrás e explicar brevemente o que é o Guia PMBOK®. Ele foi criado em 1987, com o propósito de refletir conhecimento sobre gestão de projetos. Com o passar dos anos, novas edições foram criadas com a colaboração de praticantes de gestão de projetos. Com isso, esse guia se tornou um dos mais consultados pelas pessoas que desejam conhecimento em gestão de projetos.Poderíamos discorrer sobre todas as mudanças que ocorreram até chegarmos na publicação de 2021, mas perderíamos o foco desta resenha, que visa explicar como o PMBOK® foi reestruturado para atender a tendência do mercado em relação à agilidade. Dentre as principais mudanças, está a inclusão de conteúdo sobre agilidade e não apenas apresentação de exemplos. Pela primeira vez, houve uma mudança no padrão dos capítulos, deixando de lado o foco nas áreas de conhecimento, e reforçando conceitos-chave, tendências e práticas emergentes, tais como, tailoring e pontos importantes sobre ambientes propensos à agilidade e projetos com abordagem adaptativa. Em relação a mudança em sua estrutura, a atual edição toma como base princípios e não mais processos, representados em oito domínios de desempenho de projetos que podem ser utilizados em projetos de qualquer tipo, desde preditivos (cascata) até adaptativos (ágeis). Para atender a esse novo formato, o Guia PMBOK® foi dividido em duas seções: 1) Padrão de Gerenciamento de Projetos; e, 2) Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos.Na primeira parte são apresentados os termos e conceitos-chave sobre gestão de projetos, ou seja, o básico que um profissional que trabalha ou pretende trabalhar com gestão de projetos deve conhecer. Nessa seção estão apresentadas informações sobre entrega de valor, considerando funções associadas a projetos, o ambiente onde o projeto será executado e uma nova visão que relaciona o gerenciamento do produto com gestão de portfólio, programas e projetos. Por fim, são apresentados os princípios do gerenciamento de projetos, com o objetivo de orientar o comportamento das pessoas envolvidas nos projetos. Os princípios são complementares ao conteúdo do código de ética e conduta profissional apresentados nas edições anteriores.Na segunda parte há uma breve descrição sobre o novo guia PMBOK® com explicações sobre domínios de desempenho, tailoring e modelos, métodos e artefatos. Os oito domínios de desempenho de projetos descritos são: partes interessadas, equipe, abordagem de desenvolvimento e ciclo de vida, planejamento, trabalho do projeto, entrega, medição e incerteza. Na seção sobre tailoring são apresentadas técnicas e quais informações devem ser levadas em conta para decisão do ciclo de vida e suas fases mais adequadas ao projeto, assim como a abordagem de desenvolvimento. Na seção sobre modelos, métodos e artefatos, são descritos em alto nível os modelos mais usados. Há também conteúdo extra apresentado como apêndices sobre os autores e revisores que ajudaram a desenvolver a nova versão, assim como seus patrocinadores. Além disso, também são apresentados novos conceitos sobre o escritório de gerenciamento de projetos, produto e uma visão sobre como foi realizada a pesquisa que resultou nessa versão atualizada.Quem conheceu as edições anteriores, talvez tenha sentido falta de informações mais detalhadas e, até certo ponto, prescritivas. Não se preocupem, o PMI disponibilizou uma plataforma digital que apresenta uma biblioteca com informações sobre todos os guias, artigos, estudos de caso, modelos, entre outros. O nome dado à plataforma é PMIstandards+ e pode ser acessada pelo link https://standardsplus.pmi.org/.Para finalizar, para quem quiser aprender sobre gestão de projetos ou se atualizar sobre o tema, o Guia PMBOK® continua sendo um ótimo ponto de partida. Ao que tudo indica a resposta para a pergunta inicial desta resenha é: sim, a agilidade veio para contribuir com a todas as comunidades de gestão de projetos e o PMI se rendeu a essa nova realidade.
Study objective: empirically evaluate how the dimensions of Entrepreneurial Orientation (EO) can help solve the challenges of Agile Method adoption (AM). Methodology/approach: single case study in a software startup. Key findings: confirmation of challenges in adopting AM across three dimensions (people, processes, and management and organization) in the studied startup, and identification of which dimensions of EO contribute most to solving these challenges. Relevance/originality: although EO and its dimensions are recognized by the interviewees as potential actions to solve the challenges of AM adoption, they are not encouraged when the team is allocated at the client's site due to cultural influence. This research is relevant as it aims to help understand these challenges and suggest ways to overcome them. Theoretical/methodological contributions: as an academic contribution, this study advances research on the adoption of AM and EO, as well as the relationship between these topics. Social/management contributions: understanding the inherent challenges in adopting and using AM and promoting actions that can assist in solving these challenges through the utilization of EO concepts.
Objetivo do estudo: avaliar empiricamente como as dimensões da Orientação Empreendedora (OE) podem auxiliar na solução dos desafios da adoção de Métodos Ágeis (MA). Metodologia/abordagem: estudo de caso único em uma startup de software. Principais resultados: confirmação da existência de desafios para a adoção dos MA em três dimensões (pessoas, processos, e gestão e organização), na startup foco do estudo, e de quais dimensões da OE mais contribuem para a solução desses desafios. Relevância/originalidade: embora a OE e suas dimensões sejam reconhecidas pelos entrevistados como possíveis ações para solucionar os desafios para a adoção de MA, elas não são incentivadas quando o time é alocado no cliente, por influência cultural. A pesquisa é relevante, pois tem a finalidade de ajudar a compreender tais desafios e de sugerir formas para os resolver. Contribuições teórico/metodológicas: como contribuição acadêmica, este estudo avançou nas pesquisas sobre a adoção de MA e a OE, bem como acerca da relação entre os tópicos. Contribuições sociais/para a gestão: entendimento dos desafios inerentes à adoção e à utilização dos MA, e incentivo de ações capazes de auxiliar na solução desses desafios, a partir da utilização dos conceitos de OE.
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