O fenômeno da desinformação tem tomado centralidade no debate público nos últimos tempos. As discussões e ações de combate a conteúdos desinformativos têm sido impulsionadas pelos mais diversos setores da sociedade, motivadas, sobretudo, pela massificação da produção, circulação e consumo de fake news. Entretanto, a desinformação não se restringe apenas ao ambiente da circulação de notícias falsas por pseudo mídias jornalísticas, nem tampouco se caracteriza como um fenômeno novo. É possível remontar outros contextos históricos onde o viés desinformativo tem sido utilizado como política de Estado, estratégia de guerra e produção de consenso em torno de verdades anunciadas. Nesse sentido, o que torna a desinformação um problema tão urgente e atual? Buscando responder essa questão nossa proposta parte de uma discussão teórico-analítica ancorada em uma perspectiva marxiana de economia política. Para tanto, iremos operar com duas noções que consideramos essenciais para elucidar essa questão, sendo elas: a lógica do Capital Informação e a noção de valor no ambiente de uma economia política das plataformas sócio-digitais.
O fenômeno da desinformação tem tomado centralidade no debate público nos últimos tempos. As discussões e ações de combate a conteúdos desinformativos têm sido impulsionadas pelos mais diversos setores da sociedade, motivadas, sobretudo, pela massificação da produção, circulação e consumo de fake news. Entretanto, a desinformação não se restringe apenas ao ambiente da circulação de notícias falsas por pseudo mídias jornalísticas, nem tampouco se caracteriza como um fenômeno novo. É possível remontar outros contextos históricos onde o viés desinformativo tem sido utilizado como política de Estado, estratégia de guerra e produção de consenso em torno de verdades anunciadas. Nesse sentido, o que torna a desinformação um problema tão urgente e atual? Buscando responder essa questão nossa proposta parte de uma discussão teórico-analítica ancorada em uma perspectiva marxiana de economia política. Para tanto, iremos operar com duas noções que consideramos essenciais para elucidar essa questão, sendo elas: a lógica do Capital Informação e a noção de valor no ambiente de uma economia política das plataformas sócio-digitais.
Os enredos de filmes de heróis ou de ação e de desenhos animados, até bem poucas décadas, privilegiavam personagens masculinas; as femininas, em geral, eram ou o motivo romântico ou a mocinha a ser resgatada. Por isso, pretende-se discutir como filmes infantis, centrados em personagens femininas fortes, oferecem modelos para as meninas se reconhecerem nas jornadas de suas personagens e motivos de aprendizado. São heroínas, fortes, decididas, que fogem ao estereótipo de princesas frágeis à espera de um príncipe que as beije e as faça feliz no The End. Elas podem ser consideradas personagens que pavimentaram, na cultura pop, o caminho para a visibilidade do chamado empoderamento das mulheres na sociedade ocidental.
<p><span>Neste artigo investiga-se e se discute as cotas raciais nos processos de seleção e ingresso nas Universidades públicas federais. Esta política tem menos de 10 anos de implementação no Brasil e, apesar de bons resultados obtidos, segue sendo tema de controvérsias. Quer-se discutir esta política a partir do conceito de reconhecimento em Habermas e Honneth. O reconhecimento parte de uma noção distinta da idealização identitária, sendo ele uma construção intersubjetiva. A discussão que denominamos culturalista das cotas raciais parte da noção de identidade como substância e distinção. Quer-se fazer uma crítica dessa perspectiva teórica e prática. Em seguida será apresentado uma questão inusitada na política de cotas raciais nas universidades: a autoreferência da identidade racial nos processos abriu as portas para fraudes, e muitas delas foram identificadas e punidas. Este fato demanda a discussão de quem são os indivíduos que cabem nas cotas raciais. A autoreferência torna-se insuficiente para definir raça e, o reconhecimento pelo outro é ele mesmo uma validação numa dinâmica intersubjetiva.</span></p>
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