In this article, we present results from a research project in which the main aim was to understand students' decision-making processes in choosing to become a teacher and to make sense of the relationships between this process and the formation of their identity as a teacher. The study was conducted with 39 students from the Science Teacher Education Program (LCN) at the São Paulo University (USP) School of Arts, Sciences, and Humanities (EACH) in Brazil while the students engaged in a supervised practical internship. The data used in this study was collected from narratives written by the students in which they provided their reasons for selecting the LCN program and for choosing a teaching career. The analysis showed several elements contributing to their decision making and the formation of their identities as teachers, including the nature of the undergraduate program, representational models of teaching/teachers, the possibility of being an agent for social transformation, and an affinity toward natural sciences and/or education. Findings from this research offer implications for improvement of the LCN program and suggestions for designing teacher education programs to include actions for improving the teaching career as a life project for new students.
STUDY. Studies in the Science education area reveal that investigative activities play a significant role in both, the student´s and teacher´s learning process. This study evaluates investigative activities in the continuing education of teachers in the schools of São Paulo from two assumptions: (1) the teaching of soils is difficult in urban areas
Os mapas foram tidos, outrora, como linguagem essencial da ciência geográfica. No período atual, juntam-se a eles as fotografias aéreas verticais e as imagens orbitais. As primeiras foram utilizadas sobremaneira nas investigações geográficas em contexto acadêmico-científico, complementadas atualmente pelas imagens orbitais. Essas duas linguagens estão circulando um jeito novo de olhar e conceber o espaço, seja ele próximo (percorrido diariamente por nosso corpo) ou distante (experimentado via imagens orbitais, entre outros tipos de imagens). Os diferentes tipos de imagens orbitais e fotografias aéreas verticais estão produzindo em nós uma dada memória visual acerca do que venha a ser a realidade do espaço geográfico em suas diversas manifestações cotidianas. Assim, pergunto: em que contexto tais imagens assumem o status de serem reais ou tão semelhantes à realidade, de modo a parecer que são, de fato, verdadeiras ou a própria realidade geográfica? O que supostamente nos leva a acreditar nas imagens como uma (re)apresentação da realidade? Neste texto, discuto o status de realidade que as imagens orbitais e as fotografias aéreas têm no contexto dos estudos geográficos acadêmicos. Ao final, destacarei os exemplos do status de realidade nas fotografias aéreas verticais.
Resumo Este trabalho insere-se em um projeto investigativo no campo das culturas profissionais docentes, com a finalidade de pensar sobre processos de (re)construção de identidades docentes que ocorrem durante os cursos de formação inicial de professores, especialmente professores em formação, da graduação em licenciatura em ciências da natureza da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), no período em que realizam atividades de estágios obrigatórios nas escolas. Solicitou-se aos/às estudantes-estagiários/as a elaboração de narrativas audiovisuais que dessem a ver aspectos observados por eles durante o acompanhamento de interações ocorridas em situações de sala de aula. A aposta teórica deu-se em dois flancos: a educação do olhar e a educação do olho, com o intuito de desnaturalizar e desconstruir miradas em curso na contemporaneidade por diferentes ordens discursivas acerca das escolas. Como hipótese de pesquisa, supomos que, ao se alterar o tipo de linguagem empregada na produção discursiva, modifica-se a educação do olhar via educação do olho, possibilitando que topografias invisíveis, como processos de ensino e aprendizagem, ganhem visibilidade plástica por meio da linguagem audiovisual. Os curtas-metragens foram analisados por meio das múltiplas linguagens empregadas: corporal, verbal, visual e sonora, mobilizando, nesses professores em formação, diferentes maneiras de apresentar como vivenciam o momento de sua formação. Conclui-se que a imersão dos/as estudantes-estagiários/as em uma mesma escola, durante mais de um semestre e meio, até o momento de produção do audiovisual, possibilitou-lhes desnaturalizar concepções do que possa ser a escola pública a partir de suas experiências com a produção de curtas-metragens.
RESUMODuas pesquisas em curso: "O que pode a cartografia e a geografia: investigações e invenções em educação" e "Geografias em corpos". Em ambas, a cartografia está em pauta. Por um lado, a cartografia como qualidade de acompanhar processos para que possamos dizer o que é preciso ser dito e, por outro, a cartografia da geografia, responsável por assegurar a produção de mapas ancorada na equivalência do espaço e sua representação. Do nosso encontro e do encontro das duas pesquisas elaboramos uma oficina na modalidade "Atividade Programada", oferecida para alunos do Programa de Pós-Graduação em Educação do Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). A fim de que nossas ideias de cartografia "falassem", cartografamos a sala de aula onde o encontro acontecia. Movimentamos, antes, as noções de cartografia em pauta para, em seguida, como numa dança, fazer com que os oficineiros deslocassem-nas, oscilando entre uma e outra. "O que pode a cartografia de uma sala de aula?". Assim, disparamos meios de expressão de uma ideia, criando espaçamentos, nos e por seus corpos, descolados de contextos figurativos e representacionais asfixiantes da ciência maior. Disponibilizamos ao grupo materiais diversos, prestando atenção aos processos de constituição daqueles mapas, afinal, o que é uma sala de aula? Quais são seus planos? Estavam em questão as dificuldades encontradas para o começo do mapeamento, não só do modo de trazer à tona as cartografias daquela sala de aula, mas do modo como presentificá-las. PALAVRAS-CHAVE:Educação geográfica. Oficina. Cartografia geográfica. Cartografia guattariana/deleuziana. ABSTRACTTwo ongoing research: "What can cartography and geography do: research and inventions in education" and "Geographies in bodies". In both, cartography is at stake. On the one hand, cartography as a quality to go hand in hand with processes in order to allow us to say what is needed to be said; on the other, the cartography of geography that anchors the production of maps to the equivalence of space and its representation. As a result of our meeting and the meeting of two corpus of research we developed a workshop offered to Education Graduate students of Center of Humanities and Education (FAED) at the State University of Santa Catarina (UDESC). In order to make our ideas of cartography emerge we mapped the classroom where the meeting took place. We moved the cartography concepts in question, as in a dance, to promote students dislocate them, swinging between one and another. What can the cartography of a classroom do? Thus we put ourselves into action to provide means of expression of an idea, creating gaps in and through their bodies, detached from figurative and representational asphyxiating contexts of cartesian cartography. We provided various materials to them, paying attention to the maps´constitution, therefore, what is a classroom?; what are its plans? The difficulties encountered to begin mapping, not only the way of bringing out that classroom's cartogr...
Resumo Valendo-nos das capas dos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, na esteira da análise foucaultiana do discurso, verificamos a emergência de três enunciados: a globalização do processo de aquecimento; a dramatização das mudanças climáticas e de seus efeitos; e os riscos do aquecimento para diferentes populações. Nosso objetivo foi suspender o julgamento acerca do aquecimento global e, a partir da superfície de seus enunciados, evidenciá-lo como um constructo social, eivado de relações de saber e poder. A descrição desses enunciados evidenciou-os como uma produção social, em que o controle discursivo ocorre pela emotividade e pela reconstrução de concepções científicas. Tal processo aponta para o potencial pedagógico desses enunciados, já que os leitores podem apreender conceitos, se posicionar e atuar socialmente em resposta aos problemas e soluções veiculados nesses documentos.
RESUMO: Esta investigação trata da aprendizagem do conceito de uso do território por meio da elaboração de croquis a partir de fotografias aéreas verticais. Em pesquisa realizada com alunos de uma classe da 6 a série do ensino fundamental de uma escola pública de Rio Claro (SP), observamos que a elaboração de croquis e posterior discussão em grupo favorece a construção do conceito de uso do território, ao mesmo tempo que fundamenta o conceito de mapa. Em avaliação realizada das fichas de trabalho, incluindo os croquis, baseamo-nos em Delval (1998), que afirma que construímos o conhecimento por meio de esquemas-padrão que orientam nosso comportamento e nos permitem atingir os objetivos propostos. Esta investigação permitiu utilizar um instrumental técnico para construir conceitos geográficos em contexto escolar. Palavras-chave: Fotografias aéreas verticais. Aprendizagem escolar.Cartografia escolar. THE VERTICAL AERIAL PHOTOGRAPHS AS A POSSIBILITY TO ELABORATE CONCEPTS IN GEOGRAPHY TEACHINGABSTRACT: This investigation is concerned with the learning of the concept of territory use through the elaboration of a sketch based on vertical aerial photographs. A research carried out with 6 th grade students from a Rio Claro (SP) public primary school revealed that the elaboration of a sketch and its subsequent group discussion favors the construction of the concept of territory use, in addition to settling that of map. When assessing the work files, which include sketches, we drew on Delval (1998) who asserts that we construct knowledge
To understand the dispersed interdisciplinary production on the topic of tattoos, we conducted a survey of the language of 35 articles published in Brazilian interdisciplinary journals from 1990 to 2020. From these articles, we developed four axes of analysis: tattoo as an inscription of the self, a creative and emancipatory power; the “B” side of tattoo; the interface between public health, dermatology and tattoo; and, lastly, the new generation of tattoo artists. We then present some considerations that apprehending tattoo as a discursive practice opens the doors of a labyrinth, whose exits do not exist and do not assure us a more liberated and emancipated contemporary subjectivity.
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